Confira os ambientes decorados da Casa Cor SP
A equipe de Casa.com.br entrou antes de todo mundo na Casa Cor São Paulo e clicou todos os ambientes decorados. Confira as fotos abaixo
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2013 às 13h14.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h35.
São Paulo - A 27ª edição da Casa Cor São Paulo está especialmente atraente. “Voltamos ao nosso DNA, com foco 100% no morar”, afirma Angelo Derenze, presidente do Grupo Casa Cor. De fato, os eventos paralelos de anos anteriores (Casa Hotel, Casa Kids etc.) deixaram de existir e o ponto de convergência dos arquitetos , decoradores e paisagistas agora é a casa em que vivemos, ou com que sonhamos viver. “A proposta é desvendar a relação viva e apaixonada com o nosso lar e mostrar que ter uma casa bonita e cheia de estilo está ao alcance de todos”, complementa. Os profissionais que exibem seu talento em 79 ambientes foram selecionados por um comitê curador, composto por experts do segmento: a designer Claudia Moreira Salles, o curador de arte Waldick Jatobá, o consultor de arquitetura e decoração Roberto Dimbério, o fotógrafo Tuca Reinés e a diretora de relacionamento da Casa Cor, Cristina Ferraz. Vale comemorar a volta de grandes nomes que andavam afastados do evento, como Sig Bergamin, Ana Maria Vieira Santos e Esther Giobbi. Casas e apartamentos oferecem soluções em estilos variados, tendo como norte a sustentabilidade. Os lofts, tipo de moradia que nasceu há três décadas nos galpões industriais, firmaram-se como um jeito jovem de viver. Entre tantas atrações, fique de olho também nos jardins, no restaurante, na Casa de Chá e na Boulangerie, feitos para serem desfrutados.
Por Wilson Pinto, arquiteto. A ideia de hospitalidade e a oferta de boas-vindas foram traduzidas por Wilson Pinto com luzes, cores e arte. “Minha intenção é emocionar o público”, afirma o arquiteto. Para tanto, ele lançou mão de materiais translúcidos, fotoluminescentes e leves. Entre os ornamentos, um grande véu colorido, em formato espiral, aparece suspenso no teto. Outro detalhe vistoso é o balcão da bilheteria, de Corian branco rendado, que permite o vazamento de luz na área de apoio dos visitantes.
Por Julio Cesar Dantès, decorador. Para não atrapalhar a concentração dos jornalistas, o decorador pensou numa área onde função e design se complementem. “Quis um tom dramático e barroco na decoração. Consegui esse efeito com o papel de parede geométrico preto, além do sofá de veludo”, diz Julio Cesar. A divisão do ambiente é feita por uma estante laqueada de 6 m de comprimento por 2,70 m de altura que abriga adornos de diferentes estilos – de toy art a vasos clássicos de cristal. O rodapé recebeu iluminação à base de LED azul. “Consegui um efeito balizador como nas pistas de aeroporto.”
Por Tito e Chantal Ficarelli, arquitetos. A dupla executou um projeto clean, que favorece a circulação. “Planejamos uma cenografia inspirada em São Paulo. Apostamos em alguns elementos com visual industrial, como as luminárias de alumínio e cobre e os cachepôs, reaproveitamento de tonéis de latão”, dizem os profissionais. O contraste à textura do metal aparece no dormente transformado em banco e nos grafismos do teto, nas alegres cores amarelo e rosa.
Por Léo Shehtman,arquiteto. Irreverência e glamour são percebidos no loft concebido por Léo Shehtman. “Procurei unir a ornamentação clássica às linhas simples e modernas da atualidade”, define o arquiteto. A cor cinza prevalece em armários, piso e paredes, que receberam detalhes como aplicações de gesso, desenhos provençais, espelho fumê e iluminação à base de LED. Os objetos coloridos adornam com graça e contrastam com o aristocrático cinza. “As pessoas precisam ser surpreendidas com criações singulares e impactantes”, diz Léo.
Por Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes, arquitetos. “A morada é para um jovem urbano, culto e antenado, por isso ousei nas cores e misturei os estilos clássico e contemporâneo”, explica Antonio Ferreira Junior. Na sala, o sofá vermelho da designer holandesa Hella Jongilius contracena com as gravuras concretistas emolduradas: os arquitetos foram extremamente criteriosos na disposição dos quadros, já que queriam transformar o próprio arranjo em arte.
Por David Bastos, arquiteto. Ao tirar partido do couro, da madeira e de cores calmas, o arquiteto desejou transmitir um clima caloroso e requintado ao loft de 90 m2. Os nichos de 3,80 m de comprimento da sala, que se repetem na cozinha, foram pintados de laca cinza e receberam fundo espelhado para iluminar o ambiente. “Quando necessário, a cozinha pode ser isolada parcialmente por três portas de correr de perobinha”, conta David, que posicionou estrategicamente a ilha onde está o fogão para o anfitrião ter a possibilidade de cozinhar enquanto conversa com as visitas.
Por Rosa May Sampaio, arquiteta. A proposta foi criar um estúdio com o mínimo de objetos ou intervenções e formas geométricas simples. O objetivo é agradar a um jovem solteiro ou divorciado. “A decoração aborda o essencial, ideal para quem exige praticidade”, explica Rosa. Peças de design valorizam o ambiente e, aqui e acolá, dão um perfume retrô, como as poltronas Bauhaus, em voga nos anos 1940, e a mesa de centro do designer Jorge Zalszupin
Por Leo Di Caprio, designer de interiores. Estimular a imaginação é a meta deste projeto. “Pendurei a cadeira Esqueleto, de Pedro Franco, junto às telas, para propor questionamento sobre arte e design.” Os quadros incluem nomes consagrados, e de jovens que despontam no cenário artístico. O ambiente também apresenta os sofás RPH, de Fabio Novembre, que celebram a simplicidade e foram lançados na mais recente edição do Salão do Móvel de Milão.
Por Adriana Noya, arquiteta. Idealizado para uma blogueira de moda que dita tendências, apresenta base clássica com acento contemporâneo e a predominância das cores rosa e laranja nos detalhes. Na sala, a decoração combina elementos como um tapete antigo tingido de pink a outros modernos, a exemplo da luminária com cúpula rosa da Kartell, lançamento da marca. Peças divertidas e ultrafemininas estão representadas pelo papel de parede com desenho de uma cortina de pérolas e uma batedeira repleta de cristal Swarovski. Sim, a moradora cozinha, mas com glamour.
Por Ana Lúcia Salama e Gerson Dutra de Sá, arquitetos. O foco da dupla foi conquistar um espaço aconchegante e de relaxamento com canto de leitura, banheira, lareira e TV. “É um ambiente moderno com pitadas clássicas, como o lustre de cristais”, diz Gerson. A cartela de cores privilegiou tendências apontadas na última Salão do Móvel de Milão. “O azul-petróleo, presente nas pastilhas retangulares de vidro do boxe do chuveiro e na estante de leitura, além do mel, no painel de madeira que emoldura a banheira.” Sem receio de ampliar o cardápio de tons, o nicho de Silestone do boxe e a penteadeira ganharam vermelho-ferrari.
Por Denise Barreto, arquiteta. O estilo art déco que caracteriza o Jockey Clube, somado a um tempero contemporâneo, transparece no loft de 120 m2 projetado por Denise Barretto. “Juntei elementos sofisticados como o lustre de Murano feito a mão e cortinas de veludo para conquistar uma atmosfera arquitetônica atemporal”, explica Denise. Peças de arte e antiguidades convivem com mobiliário de profissionais do quilate de Jader Almeida, Pedro Franco e Tricia Guild, entre outros.
Por Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli arquitetas. Uma atmosfera aconchegante e contemporânea para um jovem solteiro foi a proposta das arquitetas para o loft de 110 m² composto por home office, sala de estar e suíte com banheira. “Priorizamos as cores neutras e usamos materiais naturais, como o couro na cabeceira da cama e mesa de madeira de demolição na sala”, diz Fernanda. No piso, o prático e elegante limestone. Repare também na caprichada marcenaria de freijó.
Por In House Designers de Interiores, Andrea Bugarib, Betina Barcellos e Karina Salgado, designers de interiores. Garantir a privacidade dos moradores, mesmo quando todo o espaço é integrado, norteou o projeto das designers da In House. Uma cortina de veludo separa a ala íntima dos demais ambientes, o que confere ainda mais estilo ao loft. Assim, o boxe, com seus vidros transparentes, fica resguardado das visitas. Já a cozinha, totalmente aberta, permite o convívio na hora das refeições.
Por Letícia Ruivo, arquiteta. As áreas integradas já se tornaram uma realidade no exterior e também no Brasil. Living, home office e home theater ocupam o amplo loft enobrecido pelo mármore piguês que recobre piso e a extensa bancada que abriga a lareira. “A união dos ambientes não é apenas uma solução para ganhar espaço, mas para torná-los mais aconchegantes e aproximar as pessoas”, diz a arquiteta. Pródigo em sofisticação e conforto, o Loft Contemporâneo somou ao mármore o papel de parede com relevo acamurçado, as peças de antiquariato e um recamiê branco que convida ao relaxamento.
Por Luis Carlos Orsini, paisagista. Responsável por parte do paisagismo do Instituto Inhotim, que reúne museu de arte contemporânea e jardim botânico, Luis Carlos trouxe um pouco da beleza da natureza de Minas Gerais à Casa Cor. “Quis mostrar que dá para realizar o sonho de ter um lago de 500 m2 num terreno de mil m2”, diz. “A novidade é um manta vinílica para dar forma ao lago, que diminui os custos de implantação e oferece garantia contra vazamento.”
Por Dado Castello Branco, arquiteto. Setorizado entre espaço gourmet, canto de leitura e bate-papo, além de área para estudos e arquivo de documentos, o loft carrega a alma de um amante de fotografias e de motos importadas. “Os tons de branco e azul promovem uma atmosfera informal”, diz o arquiteto. Para deixar os espaços bem iluminados, a parede da entrada foi substituída por portas de vidro com proteção térmica e acústica. A área da cozinha é equipada com bancada e cuba brancas de Silestone. No restante da morada, o visitante se encanta com montes de fotos, obras de arte e, na sala, uma moto Triumph.
Por Roberto Migotto, arquiteto. Com ambiente interno e externo integrados, o refúgio praiano de 500 m² tem layout descontraído, pontuado por tons de azul. O exuberante hall de entrada surpreende, com seus ladrilhos hidráulicos de linhas geométricas que preenchem piso e parede. Ali está posicionado um discreto aparador de acrílico. Ao lado, o lounge oferece poltronas e luminária dos anos 1950, a exemplo da clássica Marseille, de Le Corbusier. No living, cujas paredes levam revestimento de palha de seda, os visitantes se encantam com as telas e fotografias de artistas como Tomie Ohtake, Carlito Carvalhosa e Alain Burgier, entre outros.
Por Brunete Fraccaroli, arquiteta. As cores fortes, marcas da arquiteta, cederam lugar ao contido cinza. O nome informal do ambiente, Mil Tons de Cinza, é uma referência ao picante livro arrasa-quarteirão. Daí o espaço sugerir um jeito sensual de morar, representado pelas peças espelhadas, a exemplo do biombo, a enorme mesa de centro e a mesa lateral no living. “Apesar do tom neutro, ele é extremamente complexo por conta de suas variações e nuances de luz e sombras. Nesta mudança, quis mostrar outro lado do meu trabalho. Afinal, a decoração precisa de renovação”, ressalta Brunete.
Por Jóia Bergamo, designer de interiores. Com o conceito de “casa inteligente”, Jóia Bergamo não apostou apenas na estética, projetando uma casa totalmente automatizada e alinhada com as novas necessidades que o mundo de hoje solicita. Iluminação, aparelhos eletrônicos e o sistema de câmeras da casa podem ser controlados por tablets. Placas fotovoltaicas transformam a luz solar em energia elétrica. Há ainda uma cobertura verde, que reduz os níveis de CO 2 na atmosfera. O mobiliário da morada de 300 m2 reúne peças que compõem o melhor do design brasileiro.
Por Roberto Riscala, paisagista. Um quadro do pintor holandês modernista Piet Mondrian deu o clique para a inspiração. “É um espaço de convívio e relaxamento, por isso coloquei uma banheira ao ar livre, como os europeus fazem. O brasileiro costuma escondê-la, então eu trouxe essa experiência de bem-estar para a área externa”, explica o paisagista. Entre a vegetação, convivem buxos, íris, camélias e gardênias, precisamente podadas. “O jardim tem que ter a mão humana”, diz Roberto. As cores, característica do pintor, emprestam sua vivacidade em plantas como capim-vermelho e moreia de flor branca.
Por Vanessa de Barros, arquiteta. O famoso relógio no topo do prédio serviu de mote para a Cafeteria Dê um Tempo. “Mantive as imperfeições da fachada para preservar a história da edificação, que é tombada”, diz Vanessa. O interior seguiu essa linguagem. “A tinta das paredes possui efeito metalizado e aparência envelhecida.” Vale a pena tomar um café acomodado nas confortáveis sofás, poltronas e pufes com estrutura de eucalipto e cordas náuticas.
Por Renata Tilli, paisagista. Quem tem quintal em casa encanta-se com o ambiente externo planejado por Renata Tilli. Sua tenda de lona pode substituir uma pérgula e abrigar uma simpática composição de móveis. “Assino o espaço com minha marca, Bambu Carbono Zero, garantia de que o material usado é ecologicamente correto”, explica ela. “Sou entusiasta do bambu, considerado como a madeira do futuro por seu rápido crescimento, versatilidade de uso e durabilidade.” Todas as junções da estrutura são feitas com aço inox, por isso também podem ser utilizadas ao relento, sem a proteção de tecido.
Por Marcelo Bellotto, paisagista. Que tal tornar as mudanças da sua área verde ágeis e práticas? Esse caminho é mostrado pelo paisagista. “Trago um novo conceito para os jardins, que permite o deslocamento das peças, além de sua rápida montagem e desmontagem.” O mobiliário é de madeira certificada e os vasos, produzidos com restos do pisos antigos. À noite, o local se transforma com a iluminação pontual e as bonitas chamas das lareiras a gás.
Por Patrícia Kolanian Pasquini, designer de interiores. A proposta cria um mix entre os conceitos de livraria e de galeria de arte. São 95 m² que incluem ilhas para a exposição de livros, balcão onde efetuar as compras e área de convivência, espaço que aparece nesta foto. O objetivo é convidar o visitante a sentar e folhear os livros da grande estante que toma toda a parede do fundo do ambiente – é uma experiência de que até muitos jovens nascidos na era digital provavelmente gostarão! Outro ponto importante é o projeto luminotécnico, com lâmpadas embutidas no teto e foco direcional.
Por Ligia Egas e Carla Fazenda, arquitetas. O universo lúdico é o mote deste projeto, que inclui estantes em forma de bules, xícaras e nuvens. Divertida, a cenografia remete aos filmes dirigidos por Tim Burton. “As poltronas foram customizadas pelo escritório e revelam a silhueta de mulheres bebendo café”, conta Ligia. Estão ali também mesa de centro feita com paletes e restos de madeira, além de um banco de papelão. Piso e parede, em tons de cinza e berinjela, foram impermeabilizados com resina MMA, de metacrilato, dando aparência de verniz brilhante às superfícies de alvenaria.
Por Andre Carício e Beatriz Dutra, arquitetos. O espaço divide-se em três grandes salas de estar, que expõem mobiliário de designers brasileiros e obras criadas por artistas nordestinos: amostras de que o nosso país está bem representado. Móveis e revestimentos aparecem em uma cartela elegante e sóbria. O living principal é decorado com sofás de estofado rústico e poltronas de couro dividindo a cena com a mesa de centro de madeira teca ripada.
Por Murilo Lomas, arquiteto. A bem orquestrada composição nasceu de referências captadas em viagens a Londres, feitas pelo arquiteto. Para além do hall de entrada, o estúdio com 82 m² abriga estar, jantar, dormitório e banheiro. Em todos os espaços, prevalece uma linguagem plural. “Criei uma atmosfera rica em detalhes de vários estilos”, diz Murilo. O resultado cosmopolita engloba materiais e texturas como mármore, no piso, veludo, nos tecidos, papéis de parede, esculturas de porcelana, mesas de acrílico e de madeira.
Por Paola Ribeiro, designer de interiores. A definição do layout surgiu com base na localização dos elementos estruturais existentes na histórica construção do Jockey Club: pilares, vigas em arco e abóboda do teto. A partir de então, a arquiteta planejou uma sala generosa e confortável, repleta de obras de arte. “É um local para a convivência da família, amigos, ler livros e ver TV – comporta diversas atividades”, diz Paola. Coube até mesmo um viçoso jardim vertical, criado por Anna Luiza Rothier
Por Agnes Manso e Alice Miglorancia, arquitetas. Um grande mapa, feito de cortiça e papel reciclado, exibe a localização das principais vinícolas do mundo. Todas as paredes do espaço de 40 m² estão cobertas por cortiça negra, que passa por um tratamento especial a fim de ficar mais escura e bem compactada. É possível sentar e relaxar nos sofás, sob o tranquilo clima propiciado pela paleta que transita do marrom ao bege e pela iluminação amarela, quente e indireta. “Trouxemos elementos que fazem referência ao universo de Baco”, dizem as arquitetas.
Por Mariana Noronha e Samra Akad, arquitetas. Sofisticação baliza o projeto do banheiro e lounge inspirado na cultura asiática. “Nas portas e paredes das cabines reservadas, aplicamos um tecido de algodão com estampa de acento étnico”, conta Samra. Outras referências do continente estão nas lanternas japonesas, nos gardens seats e no piso de bambu. Em contraponto ao Oriente, a parede do lounge traz molduras clássicas em alto-relevo, e três grandes espelhos venezianos setorizam visualmente o espaço.
Por Alan Vaz Mascarenhas, arquiteto. Com o olhar de quem pretende atender às necessidades de um artista plástico cadeirante, o arquiteto adaptou a área de serviço com equipamentos acessíveis e ainda acrescentou nela um toque de arte. “Em uma parede lateral, incluí um painel pintado sobre lona de caminhão com 5 m de comprimento, cujo desenho ilustra um mundo cheio de alegria e imaginação.” A outra parede recebeu pastilhas de vidro cor-de-rosa, no tamanho 5 x 5 cm. O tanque está fixado em uma altura mais baixa e os armários suspensos têm acionamento automático e descem por trilhos até o alcance do morador.
Por Marina Linhares, designer de interirores. Uma generosa ilha central marca a cozinha integrada à copa. Composição monocromática, apresenta bancada de Silestone seguindo o tom dos armários de carvalho. Para preencher os requisitos de funcionalidade, eletrodomésticos de aço inox equipam a área. Desenhado por Marina, um aparador de madeira maciça com gavetas de desenho irregular dá uma pitada de ousadia à cena.
Por Fabrizio Rollo, arquiteto. O biombo chinês de 12 folhas evidencia o timbre cosmopolita deste espaço. No lounge anexo à sala de jantar, encontramse ainda cadeiras Luís XV de palhinha e carvalho, aparador italiano do século 18 e ânfora de mármore italiano. “Sugiro um cenário rejuvenescido para o público que aprecia uma estética refinada clássica”, explica Fabrizio. Segundo o designer, um dos recursos tradicionais que foi atualizado em seu ambiente da Casa Cor é a aplicação de mármore travertino gray sem polimento em meia parede, criando efeitos de almofadas por toda a extensão dos dois ambientes.
Por Esther Giobbi, arquiteta. O privilégio do pé-direito duplo foi explorado com longos xales de tecido sutilmente transparente, em tons de marrom. As paredes azuis promovem a quietude necessária a um espaço de trabalho. No centro, a delgada mesa de vidro bronze leva a assinatura Jacqueline Terpins e o lustre Wig, da La Lampe, é uma releitura da famosa luminária dinamarquesa Artichoke. “O projeto tira proveito das linhas simétricas do espaço e da mistura de arte com móveis de qualidade”, diz a decoradora.
Por Camila Klein, arquiteta. Tecnologia é a protagonista deste espaço. Um toque no tablet ou no smartphone aciona iluminação, som e filmes. A tela fica emoldurada num painel de madeira vazado. “É uma construção arquitetônica com elementos futuristas.” Sobressaem também as poltronas coloridas, com design lúdico e formas geométricas. Destaque para o sofá K2, de Alessandro Mendini, sensação do Salão do Móvel de Milão, que ganhou tecido Missoni.
Por Clélia Regina Angelo arquiteta. O espaço foi organizado em área de recreação, closet, banheiro e quarto (este, visto na foto). Laranja, azul e amarelo são as cores eleitas para deixar a atmosfera leve e jovial. No lugar da cabeceira, optou-se por uma parede de drywall com iluminação indireta, revestida de papel com desenhos de tijolos. O prático piso laminado e as paredes seguem tons de cinza, tendência no décor. “Hoje, os ambientes precisam ser multifuncionais. A suíte é confortável, aconchegante e divertida”, diz Clélia.
Por Simone Goltcher, arquiteta. Aqui, a concepção clássica de decoração recorre a uma paleta clara e a mobiliário de linhas delicadas. Sala e suíte são separadas por um vidro que serve de base para a película especial de 100 polegadas usada como tela do projetor de filmes. Em uma lateral do ambiente ainda foi instalado um home office. No banheiro, a cabine com itens tecnológicos e a banheira freestanding garantem máximo conforto aos moradores.
Por Decoradornet, Mariana Albuquerque e Guilherme Ommundsen, arquitetos. Um quarto de menina fora dos padrões convencionais: esse é o mote desta composição. O mobiliário, desenhado por Mariana e Guilherme, inspira-se nas obras da arquiteta Lina Bo Bardi e nas linhas do design escandinavo. Mantas de tricô aplicadas em camadas nas paredes contribuem para o ar feminino e romântico. Com base neutra, o quarto não fica datado e serve por vários anos; da bebê à adolescente.
Por Francisca Reis, arquiteta. Estantes de nogueira com prateleiras iluminadas insinuam requinte à sala íntima. “O objetivo foi criar um ambiente intimista e convidativo”, explica a arquiteta Francisca Reis. A profissional investiu em uma gama de texturas acolhedoras, que passam pela madeira, camurça e fibras naturais. Tudo sob iluminação quente e indireta ou focada funcionalmente sobre mesas ou cantos de leitura. O resultado é um refúgio agradável para trabalhar ou para degustar lentamente as páginas de um bom livro.
Por Renata Coppola, arquiteta. O mote foi a aposta em tonalidades vibrantes para deixar o ambiente apostalinhado com os desejos e sonhos de uma adolescente ligada em moda e ao universo virtual. Com 110 m², o espaço integra, além do quarto, canto de leitura, local reservado à dança – com barra, espelho e tablado –, e um luxuoso banheiro, com uma enorme penteadeira e uma irresistível banheira. A paleta multicolorida, que abraça o rosa, o azul, o amarelo e o branco, pode ser vista em diferentes aplicações e materiais. Entre elas, na madeira laqueada dos móveis e nos tecidos que arrematam a alegre composição.
Por Gustavo Calazans, arquiteto. “Estamos num edifício tombado, com uma arquitetura marcante e queríamos que isso ficasse claro.” Fiel a essa premissa, o arquiteto recuperou os tacos originais de madeira, as portas e janelas metálicas. Deixou à vista as instalações elétricas, hidráulicas e de gás, liberando o olhar para os 4,75 m do pé-direito. Seis mesas comunitárias junto às quatro ilhas dos chefs de cozinha, que trabalharão ao lado de seus convidados, foram dispostas lado a lado, ao longo do espaço. Com janelas e portas abertas, o ambiente dispensa ar condicionado e recupera um precioso valor da arquitetura: a ventilação cruzada.
Por Francisco Calio, arquiteto. “Quis mostrar o lado clássico do meu trabalho, com foco no luxo”, afirma Calio sobre o conceito que norteou o estúdio onde se concentram todos os ambientes de uma casa. Ele investiu em tons fechados nas paredes e no piso. O mix de linhas tradicionais e contemporâneas evidenciase na tapeçaria e nos estofados, que levam couro e linho natural. No living, sobressai a suntuosa mesa de centro de mármore Armani, em tom escuro e discretos veios claros, desenhada pelo arquiteto. “As obras de arte trazem o Modernismo das décadas de 1960 e 70”, completa. No lugar de portas, cortinas de veludo molhado.
Por Daniel Kalil, arquiteto. Pastilhas em tons de cinza, preto e prateado ao lado de revestimentos metalizados promovem aparência sofisticada e urbana à loja de 38 m². Para projetar este espaço, Daniel Kalil investiu em peças retas, que traduzem as formas dos edifícios que compõem as cidades, e móveis aconchegantes com o objetivo de levar o conforto e a familiaridade do lar para a composição. “No centro, incluí mesas de diferentes alturas, o que oferece praticidade, já que o layout pode ser facilmente alterado”, conta.
Por Paulo Gazola, designer de interiores. A essência deste espaço é garantir conforto ao visitante com decoração simples e elegante. Assim descreve Gazola, responsável pela loja que soma paredes revestidas com bambu a poltronas vitorianas e uma seleção de móveis de inspiração étnica. Neste cardápio, entram ainda cadeiras vietnamitas, aparador chinês e chaise longue da Indonésia. “A ideia foi conseguir um resultado harmonioso com a mescla de estilos.”
Por Cristiane Schiavoni, arquiteta. Para valorizar os 64 m² da loja, que venderá a marca Fabrizio Giannone durante todo o período da mostra, a arquiteta optou pelo uso de uma só cor – o cinza, aplicado em diferentes texturas e materiais. Papéis de parede, vidros e espelhos vêm complementar a ambientação para que as joias realmente brilhem. “O maior desafio do projeto é agregar valor ao produto, mas de forma que os materiais usados na decoração funcionem como coadjuvantes”, diz Cristiane. Nos móveis, desenhados especialmente para a loja, a profissional preferiu traços delicados.
Por Regina e Bruna Carvalho, decoradora e designer de interiores. O extenso balcão, as paredes, o piso – tudo remete às tonalidades do pão e do trigo. Elas conferem aparência de total naturalidade. Mas a tecnologia dá seu show: o piso associa à madeira de demolição o cumaru clareado a partir de uma nova técnica: o clareamento atérmico. Com esse procedimento, a pigmentação da madeira é neutralizada superficialmente, ressaltando assim seu veios mais profundos.
Por Marcelo Faisal, paisagista. Impactante, sim. Trabalhoso, não. Para quem não achava essa parceria possível, a prova é o vasto jardim que reúne agaves, dracenas e bambus. Essa vegetação pede pouca água e raras podas. Ao usar um número pequeno de espécies, o paisagista reforça o poder estético do conjunto. “A idéia era criar uma área de contemplação, de manutenção simples e de realização rápida”, resume Marcelo Faisal em seu retorno à Casa Cor. Todos os materiais usados seguem o mesmo raciocínio, do piso cimentício preto, com capacidade drenante de 90%, ao pergolado de eucalipto certificado.
Por Ana Maria Vieria Santos, arquiteta. O projeto se valeu do pé-direito de 10 m para fechar o fundo do ambiente com um painel envidraçado que dá vista para o verde. No convidativo espaço de 300 m2, a arquiteta investiu em uma harmoniosa soma de peças garimpadas em antiquários e móveis contemporâneos. Impecáveis, os itens que preenchem a morada levam a assinatura dos irmãos Campana, Jaqueline Schor e Marilia Razuk, entre outros.
Por Sig Bergamin, arquiteto. Em seu retorno à Casa Cor, depois de sete anos de ausência, Sig Bergamin trouxe consigo o mar do Caribe e suaves sopros do Oriente. Na casa-pavilhão erguida como espaço Deca, ele orquestrou madeira, cimento queimado, pedras e vime – materiais que transmitem o frescor de uma casa de praia. Todos os ambientes se integram – living, quarto, banheiro e home office –, tornando ainda mais luminoso o pavilhão repleto de móveis e objetos vindos do lado do mundo que Sig Bergamin visita com frequência e de onde volta repleto de referências: a Ásia.
Por Chris Pierro, paisagista. O pergolado já estava lá, no corredor que abriga vários ambientes da mostra e totaliza 170 m². Chris Pierro optou por aproveitá-lo criando um espaço em que as cores fortes, as texturas e as tonalidades diversas de verde dão o tom. A primeira providência foi pintar a estrutura de madeira no matiz vermelho. Em seguida, vieram primaveras, orquídeas wanda, spathoglottis. Às flores se somaram os filodendros e as fênix, além das samambaias. Sempre convidando à contemplação e ao descanso, o jardim e os vasos cultivados pela paisagista mantêmse viçosos com o uso de adubo orgânico.
Por Olegario de Sá e Gilberto Cioni, arquitetos. O clima de uma fazenda foi transposto para o espaço de 227 m². “Trouxemos a atmosfera do campo e o clima de dolce far niente das áreas rurais.” Com esse foco, os arquitetos criaram uma casa contemporânea e integrada – e não apenas nos ambientes internos. Grandes portas articuladas de vidro deixam a entrada e a área da piscina sempre à vista. Obras de arte e móveis de design assinado, em que o conforto vem em primeiro lugar, brilham em cada espaço. No piso, madeira rústica, sem polimento, remete às casas campestres e faz boa vizinhança com um lustre de Ingo Maurer sobre a mesa de jantar.
Por Sabrina Gikovate e Thais Reyes, designer de interiores e arquiteta. No espaço de 26 m² em que impera a economia de informação visual, o que salta aos olhos é a figura feminina – a forma preta que se destaca na parede branca, propositalmente, trabalho do designer e grafiteiro Erik Silva. “Acreditamos no grafite como expressão de liberdade”, afirmam as profissionais. As bancadas de Silestone apresentam linhas puras e os grandes espelhos estão livres de ornamentos ou de molduras.
Por Marilia Caetano, arquiteta. Living, espaço gourmet, quarto e banheiro – tudo em apenas 40 m². Para vencer o desafio da metragem e conseguir o resultado desejado, a arquiteta criou alas multifuncionais e elegantes. No quarto, a cabeceira alta, acolchoada, revestida de seda colorida, garante o aconchego e cria um ponto de atenção. A distribuição dos móveis foi fundamental para garantir boa circulação no ambiente. Na área do living, uma bancada única reúne forno de microondas, pia, geladeira e adega. O sofá de 5 m serve de assento para a mesa de jantar.
Por Edu Longo, arquiteto. Quem não tem itens de estimação que gostaria de ver organizados em um espaço cheio de estilo? Os discos de vinil, que voltaram na condição de objetos de desejo, com suas capas legendárias, tiveram as imagens escaneadas e, juntas, transformadas num adesivo que cobre uma parede inteira. Aos vinis se juntam outras coleções, que vão de brinquedos da década de 1980 a relíquias de antiquários. Não faltam, nessa “coletânea emocional”, como diz o arquiteto, esculturas orientais e lustres. Para expor as peças, mobiliário contemporâneo e antigo formam uma harmoniosa composição.
Por Bruno Gap, arquiteto. A ideia: um ateliê reservado aos fins de semana, onde um estilista pode atender seus clientes de maneira informal, além de se dedicar, quando necessário, ao trabalho de criação. A praticidade, aqui, guarda segredos: no piso, um porcelanato imita pedra e a iluminação foi pensada para ser pontual ou difusa, criando climas diversos. Para o cliente conferir uma roupa, o painel de madeira amêndola tem espelho nas abas laterais.
Por MIT Arquitetura Monise Rosa e Isabella Narchi, arquitetas. As fronteiras entre os cômodos nas casas contemporâneas vêm se desvanecendo, daí lazer e trabalho poderem ocupar o mesmo local. Por isso, este home office é dotado de todo o conforto para um jovem casal. A paleta neutra predomina, do sofá à estante ebanizada. Na parte superior, caixas de argila prendem os cabos da folhagem que desce pelos dois lados, trazendo o frescor do verde para o interior do espaço.
Por Gustavo Paschoalim, arquiteto. A tecnologia foi a grande aliada no projeto de 45 m² destinado à degustação e ao estudo de vinhos. Totalmente automatizado, e inspirado nos contemporâneos lofts nova-iorquinos, o ambiente de visual predominantemente masculino possui living, escritório que serve às anotações do estudioso das bebidas, uma copa onde há duas adegas climatizadas de última geração e uma sala com mesa e cadeiras para a parte mais prazerosa: bebericar e jogar conversa fora. Não faltam aparelho de som e lareira para tornar o espaço ainda mais confortável. A luz baixa e pontual acentua o clima de inverno próprio das salas de vinho.
Por Camila Rosa, arquiteta. As bonecas Polly, queridas do público mirim, expostas nos cubos coloridos que fazem as vezes de estante, são as estrelas do quarto onde cada detalhe é lúdico – até as luminárias de bulbo, que pendem do teto em profusão. Boa parte do dormitório deixa o espaço livre para a garotada, ao mesmo tempo em que brinca com as dimensões: ali estão alto e baixo, grande e pequeno, o olhar da criança e do adulto. Ao transpor para o quarto o universo infantil, a arquiteta criou, em uma das laterais, portas de diversos tamanhos que dão acesso a um “lugar oculto”, onde as crianças mergulham num conto de fadas.
Por Roberta Rocino, designer de interiores. Brincadeiras, estudos e reunião de amigos: tudo isso é possível na área idealizada para um garoto de 12 anos. O mobiliário é funcional e lúdico, como o pufe transparente cheio de bolinhas e o que imita lata de tinta, com estrutura de chapa de aço, pintura epóxi-pó e assento de espuma revestida de couro sintético. Claro, não falta o canto mais sério, que recebeu uma mesa-escrivaninha para a hora da lição.
Por Katya Francisco, arquiteta. Este é um playground que agrada todas as idades. Os móveis estão ali para uma pausa confortável durante a mostra. Os pais reconhecerão as brincadeiras de sua infância: o piso que desenha o caminho do circuito lembra passatempos infantis como os tradicionais amarelinha e jogo da velha. A arquiteta avisa: “Pode pisar na grama, pois uma malha de de polietileno 100% reciclável oferece resistência aos vaivéns”.
Por Patricia Hagobian, designer de interiores. Prepare-se para uma experiência onírica. Ao colocar os pés na Casa de Chá, você sabe que entrou em uma página de Alice no País das Maravilhas, o clássico de Lewis Carroll. As mesas se apoiam sobre uma base de tronco – raiz de teca. A sensação é de estar na floresta. As pastilhas usadas na parede do fundo e no balcão foram feitas com exclusividade e reproduzem os naipes do baralho. Aproveite, porque o espaço é para ser usado.
Por Selma Tammaro, arquiteta. A vida à beira-mar e um personagem aventureiro foram o foco de Selma Tammaro ao erguer este charmoso chalé, em área privilegiado com belos flamboyants e sibipirunas. A sala é protegida por vidros que integram as árvores ao interior. No piso, a cortiça, material renovável que funciona como isolante térmico e acústico. “Todos os ambientes têm produtos reciclados e sustentáveis, além da iluminação automatizada.”
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