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Transgêneros pedem em carta que Hollywood conte melhor suas histórias

Segundo um estudo do GLAAD, nenhum dos 109 filmes lançados pelos sete maiores estúdios de Hollywood em 2017 incluiu um personagem transgênero

Transgêneros: grupos pediram que Hollywood "use seu poder para melhorar as vidas das pessoas trans" (nito100/Thinkstock)

Transgêneros: grupos pediram que Hollywood "use seu poder para melhorar as vidas das pessoas trans" (nito100/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 7 de agosto de 2018 às 20h44.

Última atualização em 12 de março de 2019 às 16h41.

Los Angeles - Grupos de transgêneros, apoiados por mais de 40 empresas de televisão e de produção cinematográfica, exortaram Hollywood nesta terça-feira a se empenhar mais em contar suas histórias na telinha e na telona.

Em uma carta aberta publicada na revista especializada Variety, eles pediram que Hollywood "use seu poder para melhorar as vidas das pessoas trans mudando o entendimento que a América tem das pessoas trans".

A carta "Querida Hollywood" foi assinada pelos grupos de defesa de gays, lésbicas e transgêneros GLAAD e Outfest, além do sindicato de atores SAG, agentes de atores e produtoras lideradas por nomes como Judd Apatow e Ryan Murphy.

"Crescemos vendo filmes e programas de TV nos quais somos retratados quase exclusivamente como vítimas trágicas, assassinos psicóticos e estereótipos unidimensionais", disse a carta.

Segundo um estudo do GLAAD, nenhum dos 109 filmes lançados pelos sete maiores estúdios de Hollywood em 2017 incluiu um personagem transgênero.

A carta veio na sequência de uma reação negativa da comunidade LGBT à escalação de Scarlett Johansson como personagem transgênero no filme "Rub & Tug", que conta a história real de um chefão do tráfico norte-americano dos anos 1970 que nasceu mulher, mas se identificava como homem.

Scarlett desistiu do papel no mês passado, dizendo ter percebido que sua escolha foi "insensível".

A carta reconheceu que séries de TV como "Will & Grace" e filmes como "O Segredo de Brokeback Mountain" ajudaram a romper os estereótipos sobre gays e lésbicas nos últimos 15 anos.

 

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