Torcedor do Chelsea pede desculpas por ato racista
Richard Barklie, de 50 anos, reconheceu sua participação e apresentou publicamente "sinceras desculpas pelo trauma e o estresse que Souleymane deve ter sofrido"
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 18h32.
O ex-policial Richard Barklie, hoje diretor de uma ONG que faz trabalhos humanitários na África, pediu desculpas pelo envolvimento no incidente racista protagonizado por torcedores do Chelsea ocorrido na última terça-feira no metrô de Paris .
Barklie, de 50 anos, reconheceu sua participação e apresentou publicamente "sinceras desculpas pelo trauma e o estresse que Souleymane deve ter sofrido".
Poucas horas antes do jogo entre Paris Saint-Germain e Chelsea, válido pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, Souleymane, franco-mauritano de 33 anos, foi impedido de entrar no metrô por um grupo de torcedores dos 'Blues', ao ser empurrado para fora aos grito de "Somos racistas, somos racistas e gostamos disso".
"Ele não cantou o hino racista e condena este comportamento", alegou o advogado de Barklie, explicando que o cliente viajou sozinho a Paris e não conhecia os outros torcedores do grupo.
O ex-policial é diretor do World Humans Rights Forum, ONG que faz trabalho humanitário com comunidades da África e da Índia.
Sócio-torcedor do Chelsea, Barklie foi flagrado com o grupo de torcedores que expulsou Souleymane do metrô por um vídeo publicado pelo site do jornal The Guardian.
Ele faz parte dos cinco torcedores identificados pelo clube que foram proibidos de entrar no estádio Stamford Bridge e correm risco de serem banidos para sempre.
A vítima já prestou queixa numa delegacia da capital francesa, e o ministério público de Paris abriu uma investigação, recebendo logo em seguida o apoio de Scotland Yard.
O ex-policial Richard Barklie, hoje diretor de uma ONG que faz trabalhos humanitários na África, pediu desculpas pelo envolvimento no incidente racista protagonizado por torcedores do Chelsea ocorrido na última terça-feira no metrô de Paris .
Barklie, de 50 anos, reconheceu sua participação e apresentou publicamente "sinceras desculpas pelo trauma e o estresse que Souleymane deve ter sofrido".
Poucas horas antes do jogo entre Paris Saint-Germain e Chelsea, válido pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, Souleymane, franco-mauritano de 33 anos, foi impedido de entrar no metrô por um grupo de torcedores dos 'Blues', ao ser empurrado para fora aos grito de "Somos racistas, somos racistas e gostamos disso".
"Ele não cantou o hino racista e condena este comportamento", alegou o advogado de Barklie, explicando que o cliente viajou sozinho a Paris e não conhecia os outros torcedores do grupo.
O ex-policial é diretor do World Humans Rights Forum, ONG que faz trabalho humanitário com comunidades da África e da Índia.
Sócio-torcedor do Chelsea, Barklie foi flagrado com o grupo de torcedores que expulsou Souleymane do metrô por um vídeo publicado pelo site do jornal The Guardian.
Ele faz parte dos cinco torcedores identificados pelo clube que foram proibidos de entrar no estádio Stamford Bridge e correm risco de serem banidos para sempre.
A vítima já prestou queixa numa delegacia da capital francesa, e o ministério público de Paris abriu uma investigação, recebendo logo em seguida o apoio de Scotland Yard.