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"Thor - O Mundo Sombrio" extrai sua energia de vilões

Novo filme do herói nórdico ocorre após a sequência de "Os Vingadores", nos incidentes que destruíram Nova York

Ator Chris Hemsworth chega para a pré-estreia mundial de "Thor - O Mundo Sombrio" na Leicester Square, em Londres (Luke MacGregor/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 17h12.

São Paulo - Uma das marcas mais fortes e consistentes da franquia Marvel e seus Vingadores é a combinação acertada de ação e comédia. Seja nas aventuras individuais ou nas coletivas, a velocidade e grandiosidade dos efeitos especiais na tela apenas rivalizam com as piadas injetadas no roteiro, muitas delas referências diretas aos filmes da série, concedendo mais unidade a essas produções.

Por isso já era de se esperar que esta sequência de Thor mantivesse a fórmula. No primeiro filme, de 2010, o herói nórdico (o australiano Chris Hemsworth) fazia rir, apesar de sua impulsividade sanguinária, justamente pela inadequação de ser divino e viver (de castigo) como mortal entre nós. Uma reinvenção do personagem criado por Stan Lee, Jack Kirby e Larry Lieber, em 1962.

Porém, ele encontra o caminho moral para se forjar como o guardião dos nove mundos, entre eles Asgard e a Terra, ao se apaixonar pela mortal Jane (Natalie Portman) e vencer seu irmão e vilão Loki (Tom Hiddleston). Dois anos mais tarde, Thor derrotaria mais uma vez seu irmão em "Os Vingadores", com a ajuda dos heróis Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro.

O ponto de partida de "Thor - O Mundo Sombrio", portanto, se dá logo após os incidentes que destruíram Nova York. Enquanto o herói tenta manter a paz nos reinos liderados por seu pai Odin (Anthony Hopkins), uma nova ameaça paira sobre eles: o exército dos Elfos Negros, liderados por Malekith (Christopher Eccleston) e o material "Éter", cujo poder pode trazer escuridão para todo o universo.

Trata-se de um povo anterior ao próprio Odin, vencido por seu pai Bor e esquecido, tal como o próprio Éter. O problema é que a convergência astrológica dos nove reinos faz com que o material saia do invólucro criado por Bor e desperte os elfos negros (que possuem um idioma específico criado para este filme).

Em suas pesquisas para encontrar Thor, a cientista Jane se depara acidentalmente com o material, que se funde ao seu corpo. Ao ser levada para Asgard por proteção, dá início à batalha que culminará na Terra. Impotente frente ao novo exército sombrio, Thor precisará de toda a ajuda possível, incluindo aí o próprio irmão traidor Loki.


Embora seja dirigido por Alan Taylor (conhecido por séries de TV), algumas pistas mostram que, na verdade, o todo-poderoso da Marvel, Joss Whedon (responsável por "Os Vingadores") dava as cartas no set, embora não seja creditado no filme. Entre elas, a inusitada cena de Chris Hemsworth sem camisa pensando em Jane.

Aliás, Taylor só foi alçado à direção depois que Patty Jenkins ("Monster") abandonou o projeto por "diferenças criativas" com os produtores. A desistência dela quase levou junto Natalie Portman, obrigada no fim, por contrato, a permanecer.

Com excelente elenco de apoio, como Rene Russo (Frigga), Stellan Skarsgård (Dr. Selvig), Idris Elba (Heimdall) e Kat Dennings (como a assistente Darcy) a produção já antecipa possíveis conflitos para suas sequências. Alguns deles jogados de forma perdida na trama, como a paixão silenciosa da guerreira Sif (Jaimie Alexander) por Thor.

Para outras novidades é preciso esperar os créditos finais, como a aparição do personagem O Colecionador, interpretado por Benicio Del Toro. Ele faz parte da superprodução da Marvel "Guardiões da Galáxia" (prevista para 2014), com nomes como Glenn Close, Zoe Saldana, Bradley Cooper, Vin Diesel e Djimon Hounsou no elenco.

Em tempo: há uma segunda cena depois dos créditos. Então, não levante da cadeira até Jane aparecer na tela novamente para contar o final do filme.

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São Paulo - Uma das marcas mais fortes e consistentes da franquia Marvel e seus Vingadores é a combinação acertada de ação e comédia. Seja nas aventuras individuais ou nas coletivas, a velocidade e grandiosidade dos efeitos especiais na tela apenas rivalizam com as piadas injetadas no roteiro, muitas delas referências diretas aos filmes da série, concedendo mais unidade a essas produções.

Por isso já era de se esperar que esta sequência de Thor mantivesse a fórmula. No primeiro filme, de 2010, o herói nórdico (o australiano Chris Hemsworth) fazia rir, apesar de sua impulsividade sanguinária, justamente pela inadequação de ser divino e viver (de castigo) como mortal entre nós. Uma reinvenção do personagem criado por Stan Lee, Jack Kirby e Larry Lieber, em 1962.

Porém, ele encontra o caminho moral para se forjar como o guardião dos nove mundos, entre eles Asgard e a Terra, ao se apaixonar pela mortal Jane (Natalie Portman) e vencer seu irmão e vilão Loki (Tom Hiddleston). Dois anos mais tarde, Thor derrotaria mais uma vez seu irmão em "Os Vingadores", com a ajuda dos heróis Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro.

O ponto de partida de "Thor - O Mundo Sombrio", portanto, se dá logo após os incidentes que destruíram Nova York. Enquanto o herói tenta manter a paz nos reinos liderados por seu pai Odin (Anthony Hopkins), uma nova ameaça paira sobre eles: o exército dos Elfos Negros, liderados por Malekith (Christopher Eccleston) e o material "Éter", cujo poder pode trazer escuridão para todo o universo.

Trata-se de um povo anterior ao próprio Odin, vencido por seu pai Bor e esquecido, tal como o próprio Éter. O problema é que a convergência astrológica dos nove reinos faz com que o material saia do invólucro criado por Bor e desperte os elfos negros (que possuem um idioma específico criado para este filme).

Em suas pesquisas para encontrar Thor, a cientista Jane se depara acidentalmente com o material, que se funde ao seu corpo. Ao ser levada para Asgard por proteção, dá início à batalha que culminará na Terra. Impotente frente ao novo exército sombrio, Thor precisará de toda a ajuda possível, incluindo aí o próprio irmão traidor Loki.


Embora seja dirigido por Alan Taylor (conhecido por séries de TV), algumas pistas mostram que, na verdade, o todo-poderoso da Marvel, Joss Whedon (responsável por "Os Vingadores") dava as cartas no set, embora não seja creditado no filme. Entre elas, a inusitada cena de Chris Hemsworth sem camisa pensando em Jane.

Aliás, Taylor só foi alçado à direção depois que Patty Jenkins ("Monster") abandonou o projeto por "diferenças criativas" com os produtores. A desistência dela quase levou junto Natalie Portman, obrigada no fim, por contrato, a permanecer.

Com excelente elenco de apoio, como Rene Russo (Frigga), Stellan Skarsgård (Dr. Selvig), Idris Elba (Heimdall) e Kat Dennings (como a assistente Darcy) a produção já antecipa possíveis conflitos para suas sequências. Alguns deles jogados de forma perdida na trama, como a paixão silenciosa da guerreira Sif (Jaimie Alexander) por Thor.

Para outras novidades é preciso esperar os créditos finais, como a aparição do personagem O Colecionador, interpretado por Benicio Del Toro. Ele faz parte da superprodução da Marvel "Guardiões da Galáxia" (prevista para 2014), com nomes como Glenn Close, Zoe Saldana, Bradley Cooper, Vin Diesel e Djimon Hounsou no elenco.

Em tempo: há uma segunda cena depois dos créditos. Então, não levante da cadeira até Jane aparecer na tela novamente para contar o final do filme.

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