Testemunhas ouviram gritos incessantes na casa de Pistorius
O detetive Hilton Botha também declarou à Justiça, em Pretória, que a polícia encontrou dois frascos de testosterona e agulhas no quarto do atleta
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 13h03.
Pretória - Testemunhas escutaram "gritos incessantes" vindos da casa do atleta Oscar Pistorius na noite em que a namorada dele foi assassinada, disse nesta quarta-feira o detetive responsável pela investigação.
O detetive Hilton Botha também declarou à Justiça, em Pretória, que a polícia encontrou dois frascos de testosterona e agulhas no quarto de Pistorius.
O atleta biamputado, que disputa provas de corrida usando próteses curvas de fibra de carbono, começou a chorar quando Botha apresentou seu depoimento sobre a morte da modelo Reeva Steenkamp.
O crime e as acusações que vieram à tona na audiência sobre a fiança causaram perplexidade entre os sul-africanos e entre milhões de pessoas no mundo inteiro que viam o atleta como um exemplo de superação.
Nascido sem as fíbulas das duas pernas, Pistorius se destacou em provas paralímpicas e se tornou o primeiro biamputado a disputar uma competição olímpica de atletismo contra atletas sem deficiências, no ano passado.
Em uma declaração juramentada divulgada na terça-feira, Pistorius declarou que dormia com uma pistola 9 milímetros sob sua cama, e que a apanhou ao acordar no meio da noite, achando que um intruso havia entrado na casa pela janela do banheiro da suíte.
Ele disse que, em pânico, atirou então contra a porta do banheiro, achando que o intruso estava lá dentro.
Mas Botha contestou essa versão.
"Acredito que ele sabia que ela estava no banheiro, e deu quatro tiros através da porta", afirmou o detetive, acrescentando que o ângulo dos disparos sugere que o atleta mirou em alguém que estava no banheiro.
Pistorius disse que foi até o banheiro caminhando sem as próteses -- razão pela qual se sentia tão vulnerável.
Já Botha disse que os tiros parecem ter sido disparados "de cima para baixo", o que indica que o atleta havia colocado suas próteses.
Botha disse que testemunhas no condomínio de luxo onde Pistorius vive, ao norte de Pretória, comentaram ter escutado uma discussão doméstica na casa dele entre 2h e 3h da madrugada.
Uma testemunha disse ter escutado um tiro, seguido 17 minutos depois por outros disparos, segundo Botha. Outra testemunha falou de um tiro seguido por gritos, e depois por mais tiros, acrescentou o policial.
Steenkamp foi atingida na cabeça, no braço e no quadril dentro do recinto do vaso sanitário, no banheiro da suíte de Pistorius.
Pretória - Testemunhas escutaram "gritos incessantes" vindos da casa do atleta Oscar Pistorius na noite em que a namorada dele foi assassinada, disse nesta quarta-feira o detetive responsável pela investigação.
O detetive Hilton Botha também declarou à Justiça, em Pretória, que a polícia encontrou dois frascos de testosterona e agulhas no quarto de Pistorius.
O atleta biamputado, que disputa provas de corrida usando próteses curvas de fibra de carbono, começou a chorar quando Botha apresentou seu depoimento sobre a morte da modelo Reeva Steenkamp.
O crime e as acusações que vieram à tona na audiência sobre a fiança causaram perplexidade entre os sul-africanos e entre milhões de pessoas no mundo inteiro que viam o atleta como um exemplo de superação.
Nascido sem as fíbulas das duas pernas, Pistorius se destacou em provas paralímpicas e se tornou o primeiro biamputado a disputar uma competição olímpica de atletismo contra atletas sem deficiências, no ano passado.
Em uma declaração juramentada divulgada na terça-feira, Pistorius declarou que dormia com uma pistola 9 milímetros sob sua cama, e que a apanhou ao acordar no meio da noite, achando que um intruso havia entrado na casa pela janela do banheiro da suíte.
Ele disse que, em pânico, atirou então contra a porta do banheiro, achando que o intruso estava lá dentro.
Mas Botha contestou essa versão.
"Acredito que ele sabia que ela estava no banheiro, e deu quatro tiros através da porta", afirmou o detetive, acrescentando que o ângulo dos disparos sugere que o atleta mirou em alguém que estava no banheiro.
Pistorius disse que foi até o banheiro caminhando sem as próteses -- razão pela qual se sentia tão vulnerável.
Já Botha disse que os tiros parecem ter sido disparados "de cima para baixo", o que indica que o atleta havia colocado suas próteses.
Botha disse que testemunhas no condomínio de luxo onde Pistorius vive, ao norte de Pretória, comentaram ter escutado uma discussão doméstica na casa dele entre 2h e 3h da madrugada.
Uma testemunha disse ter escutado um tiro, seguido 17 minutos depois por outros disparos, segundo Botha. Outra testemunha falou de um tiro seguido por gritos, e depois por mais tiros, acrescentou o policial.
Steenkamp foi atingida na cabeça, no braço e no quadril dentro do recinto do vaso sanitário, no banheiro da suíte de Pistorius.