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Taj Mahal reabrirá as portas apesar do avanço da pandemia na Índia

A reabertura do Taj Mahal acontece em um momento no qual a pandemia está descontrolada na Índia, com o país tendo quase 100 mil novos casos diários

Taj Mahal: o número de visitantes será limitado a 5.000 por dia (Sunil Kataria/Reuters)

Taj Mahal: o número de visitantes será limitado a 5.000 por dia (Sunil Kataria/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de setembro de 2020 às 10h47.

O Taj Mahal, principal atração turística da Índia, reabrirá as portas em 21 de setembro com restrições sanitárias estritas, depois de mais de seis meses fechado devido à crise do coronavírus, anunciaram nesta terça-feira as autoridades, apesar do avanço da pandemia no país.

"O Taj Mahal reabrirá em 21 de setembro", anunciou à AFP Amit Srivastava, secretário executivo do ministério do Turismo no estado de Uttar Pradesh (norte).

"Todos os protocolos relacionados a covid-19 serão aplicados, como as máscaras ou o distanciamento físico", completou.

O número de visitantes será limitado a 5.000 por dia, contra a média habitual de quase 20.000 pessoas.

O Taj Mahal, mausoléu de mármore construído pelo imperador Shah Jahan em memória de sua esposa Mumtaz Mahal, que faleceu em 1631, fechou em meados de março devido à pandemia.

A Índia, segundo país mais populoso do planeta com 1,3 bilhão de habitantes, superou o Brasil e agora ocupa o segundo lugar em número de casos (4,2 milhões), atrás apenas dos Estados Unidos.

Uttar Pradesh, onde fica a cidade de Agra - que tem o  Taj Mahal entre seus monumentos -, é um dos estados indianos mais afetados, com mais de 270.000 casos registrados.

A Índia, que desde agosto registra o recorde mundial diário de aumento do número de casos de covid-19, se esforça para retomar as atividades. A economia do país foi muito afetada pela crise de saúde.

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