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Steven Spielberg afirma que ainda escreve seus roteiros à mão

Diretor revelou também que tem iPhone e iPad, mas não usa redes sociais

Steven Spielberg: ele prefere os roteiros a mão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 16h02.

Paris - O cineasta Steven Spielberg, que no próximo dia 26 estreará a primeira parte de uma trilogia sobre o personagem Tintim (de Hergé), declarou que se considera um aficionado pela tecnologia , mas continua escrevendo seus roteiros à mão.

'Não tenho perfil no Facebook e não uso Twitter. Tenho um iPhone e um iPad, e gosto das mensagens de SMS. Mas, não gosto dos computadores. Não datilografo meus roteiros, escrevo tudo à mão', afirmou o diretor em entrevista publicada nesta quinta-feira na revista francesa 'Paris Match'.

Spielberg relatou a forma 'tardia' em que entrou em contato com a famosa história em quadrinhos de Hergé, e como o desenhista belga o chamou, duas semanas antes de sua morte, para dizer: 'Você é o único capaz de adaptar Tintim'.

Meses mais tarde, a viúva do desenhista pediu para que o cineasta americano viajasse para Bélgica, alegando que queria fazer um álbum com ele.

'Entrei em um avião e fui até Bruxelas e, durante um momento, segui os passos de Hergé', lembrou o cineasta, afirmando que queria 'ver o papel e o lápis que ele tocou, além de cada objeto que tivesse seus rastros'.

Spielberg declarou que descobriu Hergé aos 35 anos, mas que já tinha se acostumado com o fato de comparar seus filmes com as aventuras de Tintim. Segundo o cineasta, o que o faz seguir na sua carreira depois de ter conseguido tantos sucessos é a vontade de 'contar histórias'.

'Estaria perdido sem a câmera, sem atores e sem roteiristas. Inventar uma história e me inspirar em um relato são os meus motores, dia após dia', finalizou.

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'Não tenho perfil no Facebook e não uso Twitter. Tenho um iPhone e um iPad, e gosto das mensagens de SMS. Mas, não gosto dos computadores. Não datilografo meus roteiros, escrevo tudo à mão', afirmou o diretor em entrevista publicada nesta quinta-feira na revista francesa 'Paris Match'.

Spielberg relatou a forma 'tardia' em que entrou em contato com a famosa história em quadrinhos de Hergé, e como o desenhista belga o chamou, duas semanas antes de sua morte, para dizer: 'Você é o único capaz de adaptar Tintim'.

Meses mais tarde, a viúva do desenhista pediu para que o cineasta americano viajasse para Bélgica, alegando que queria fazer um álbum com ele.

'Entrei em um avião e fui até Bruxelas e, durante um momento, segui os passos de Hergé', lembrou o cineasta, afirmando que queria 'ver o papel e o lápis que ele tocou, além de cada objeto que tivesse seus rastros'.

Spielberg declarou que descobriu Hergé aos 35 anos, mas que já tinha se acostumado com o fato de comparar seus filmes com as aventuras de Tintim. Segundo o cineasta, o que o faz seguir na sua carreira depois de ter conseguido tantos sucessos é a vontade de 'contar histórias'.

'Estaria perdido sem a câmera, sem atores e sem roteiristas. Inventar uma história e me inspirar em um relato são os meus motores, dia após dia', finalizou.

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