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"Star Wars" será exibido em mais de mil salas do país

Episódio VII - O Despertar da Força: há espectadores esperando há quase 40 anos, desde que, em 1977, George Lucas iniciou sua saga estelar

Episódio VII - O Despertar da Força: há espectadores esperando há quase 40 anos, desde 1977, quando George Lucas iniciou sua saga estelar (Kevork Djansezian / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 09h08.

São Paulo - E o grande dia chegou. A partir desta quinta-feira, 17, mais de mil salas do país exibem Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força.

Havia espectadores esperando há quase 40 anos, desde que, em 1977, George Lucas iniciou sua saga estelar. Já na época, ele anunciou que seriam três trilogias e que estava começando pela segunda.

O primeiro episódio, há 38 anos, iria virar o quarto. Lucas fez duas trilogias e saiu de cena para que J.J. Abrams assumisse a terceira.

A boa notícia é que O Despertar da Força é o melhor filme da série desde 1983, e talvez desde 1980, quando Lucas somente produziu e Irvin Kershner realizou O Império Contra-Ataca, que virou Episódio V.

É o melhor dos seis primeiros filmes, melhor até que o VI, O Retorno de Jedi, de Richard Marquand, que encerra o embate psicanalítico de Luke Skywalker com seu pai, o vilão Darth Vader. A construção do herói.

Nos episódios I, II e III, criando o vilão, e por melhor que tenha sido a cena da transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader, Lucas confirmou que sempre foi melhor produtor que diretor.

Bye-bye, George

A série ganha um upgrade com J.J., o criador de Lost (na TV) e de filmes como Missão Impossível 3, Star Trek (dois) e Super-8. J.J. assumiu declarando que era sua obrigação fazer um filme que os fãs amassem. Ele traz de volta figuras míticas como Leia, Luke e Han Solo. Introduz novos personagens.

O roteiro, coassinado por Lawrence Kasdan, garante duas horas de ação, sem tempos mortos.

E há a construção do olhar. Em Super-8, havia o garoto, órfão de mãe, que queria ser cineasta - um alter ego de J.J. Havia o monstro do espaço, caçado, acuado.

Na cabeceira do garoto, há um retrato da mãe. J.J. pegou seus olhos e os colocou no monstro. Quando o menino olha no fundo dos olhos do alienígena, vê a si mesmo, revoltado, angustiado, sonhador.

Na trama de O Despertar da Força, a Primeira Ordem substituiu o Império no controle da galáxia. Luke sumiu e todo mundo está atrás dele. Há um mapa mostrando o caminho.

Os olhos da garota, Rey, a excepcional Daisy Ridley, brilham quando ela ouve falar dos jedis. Não eram mitos? Os olhos de Han Solo brilham quando reencontra o amor de sua vida, Leia, convertida em líder dos rebeldes.

Os olhos de Solo também falam, espanto, dor, na cena com o filho, convertido no vilão Kylo Ren. E os olhos de Luke... Descubra você mesmo. J.J. conseguiu. Que a Força esteja com ele, e os fãs.

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São Paulo - E o grande dia chegou. A partir desta quinta-feira, 17, mais de mil salas do país exibem Star Wars: Episódio VII - O Despertar da Força.

Havia espectadores esperando há quase 40 anos, desde que, em 1977, George Lucas iniciou sua saga estelar. Já na época, ele anunciou que seriam três trilogias e que estava começando pela segunda.

O primeiro episódio, há 38 anos, iria virar o quarto. Lucas fez duas trilogias e saiu de cena para que J.J. Abrams assumisse a terceira.

A boa notícia é que O Despertar da Força é o melhor filme da série desde 1983, e talvez desde 1980, quando Lucas somente produziu e Irvin Kershner realizou O Império Contra-Ataca, que virou Episódio V.

É o melhor dos seis primeiros filmes, melhor até que o VI, O Retorno de Jedi, de Richard Marquand, que encerra o embate psicanalítico de Luke Skywalker com seu pai, o vilão Darth Vader. A construção do herói.

Nos episódios I, II e III, criando o vilão, e por melhor que tenha sido a cena da transformação de Anakin Skywalker em Darth Vader, Lucas confirmou que sempre foi melhor produtor que diretor.

Bye-bye, George

A série ganha um upgrade com J.J., o criador de Lost (na TV) e de filmes como Missão Impossível 3, Star Trek (dois) e Super-8. J.J. assumiu declarando que era sua obrigação fazer um filme que os fãs amassem. Ele traz de volta figuras míticas como Leia, Luke e Han Solo. Introduz novos personagens.

O roteiro, coassinado por Lawrence Kasdan, garante duas horas de ação, sem tempos mortos.

E há a construção do olhar. Em Super-8, havia o garoto, órfão de mãe, que queria ser cineasta - um alter ego de J.J. Havia o monstro do espaço, caçado, acuado.

Na cabeceira do garoto, há um retrato da mãe. J.J. pegou seus olhos e os colocou no monstro. Quando o menino olha no fundo dos olhos do alienígena, vê a si mesmo, revoltado, angustiado, sonhador.

Na trama de O Despertar da Força, a Primeira Ordem substituiu o Império no controle da galáxia. Luke sumiu e todo mundo está atrás dele. Há um mapa mostrando o caminho.

Os olhos da garota, Rey, a excepcional Daisy Ridley, brilham quando ela ouve falar dos jedis. Não eram mitos? Os olhos de Han Solo brilham quando reencontra o amor de sua vida, Leia, convertida em líder dos rebeldes.

Os olhos de Solo também falam, espanto, dor, na cena com o filho, convertido no vilão Kylo Ren. E os olhos de Luke... Descubra você mesmo. J.J. conseguiu. Que a Força esteja com ele, e os fãs.

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