São Paulo - Se você já deu uma espiada no smartphone da pessoa do seu lado enquanto ela assistia a uma série no transporte público, saiba que você não está sozinho. Em pesquisa da Netflix, 61% dos brasileiros confessaram que já bisbilhotaram a tela de outras pessoas.

A má notícia é que há grandes chances de que você também tenha sido pego: 45% das pessoas já foram surpreendidas por estranhos olhando para sua tela.

Desde que a Netflix liberou o recurso para baixar filmes e séries e vê-las offline, há quase um ano, o serviço teve a alta de 25% no uso de dispositivos móveis entre seus assinantes. No Brasil, 50% dos entrevistados não param suas maratonas por causa de compromissos, mas levam suas séries no bolso para ver no caminho.

E não para aí. Segundo a pesquisa, os maratonistas veem séries em aviões (49%), no ônibus (45%), em cafés (47%), em filas (39%), na academia (24%) e no carro (33%).

O novo e popular hábito tem efeitos colaterais inusitados. Então, se um companheiro de ônibus soltar uma gargalhada alta ou algumas lágrimas, está tudo normal. Um em cada cinco assinantes já chorou diante da tela em público e 65% confessam ter gargalhado entre desconhecidos. A sugestão dos maratonistas mais emotivos é fingir que nada aconteceu e continuar vendo o episódio.

Agora, os famosos "spoilers" estão por toda parte: 11% dos maratonistas em todo o mundo já tiveram essa desagradável surpresa ao olhar para a tela alheia. O risco no Brasil é maior: 17% das pessoas ficaram sabendo dessa forma o que ia acontecer no seu programa favorito.

Se você for interrompido por um estranho para conversar sobre um filme ou série, como já aconteceu com 27% das pessoas, fica a oportunidade para bater um papo e fazer um amigo.

Veja abaixo ranking com os países que mais assistem Netflix em público.

 

Países que mais assistem Netflix em público:

1.      México (89%)

2.      Índia (88%)

3.      Filipinas (86%)

4.      Tailândia (86%)

5.      Colômbia (84%)

Países da América Latina que mais assistem Netflix em público:

1.      México (89%)

2.      Colômbia (84%)

3.      Chile (82%)

4.      Argentina (78%)

5.      Brasil (77%)