Segway promete a nova geração dos patinetes
Evolução do patinete: Segway com o KickScooter T60, que tem duas rodas dianteiras e vai sozinho à estação de recarga
Guilherme Dearo
Publicado em 24 de setembro de 2019 às 08h00.
Última atualização em 24 de setembro de 2019 às 08h00.
Fundada em 1999 pelo inventor americano Dean Kamen, a Segway ganhou fama com seus veículos individuais de duas rodas, que respondem à inclinação do corpo do usuário. A empresa ganhou muito dinheiro, mas não exatamente as ruas. Embora suas engenhocas possam ser vistas aos montes em destinos como Praga e Chicago carregando turistas em city tours, muita gente só as avistou transportando seguranças em shoppings ou na companhia de policiais.
E isso apesar do lançamento de modelos mais discretos, como o Ninebot S, com haste menor, e uma série de patinetes, que custam a partir de US$ 549. O sucesso desses últimos como meio de transporte em grandes cidades levou a companhia a dar um passo ousado. No mês passado, a divisão Segway-Ninebot apresentou um novo tipo de patinete, o Kickscooter T60.
A novidade tem duas rodas dianteiras e uma traseira e um modo semi-autônomo que lhe permite voltar sozinho à estação de recarga, desviando lentamente de pedestres, veículos e outros obstáculos - está previsto um monitoramento remoto, com a ajuda de câmeras, para minimizar riscos. Uma mão na roda, portanto, para companhias de compartilhamento de patinetes como a Yellow e a Grin, que precisam sair à cata dos equipamentos espalhados por aí e carregar a bateria de cada um.
Desnecessário explicar a vantagem das três rodas para quem já se esborrachou a bordo de um patinete tradicional. A velocidade máxima, de 20 quilômetros por hora, pode ser reduzida para atender regulações municipais mais severas. Com lançamento previsto para o ano que vem, a novidade deverá custar US$ 1.420. segwayrobotics.com