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Saúde de Schumacher ainda é mistério dois anos após acidente

O acidente de esqui de Michael Schumacher deixou o heptacampeão com a saúde debilitada e faz os fãs permanecerem incertos sobre qual é a real condição do alemão

Michael Schumacher : o acidente de esqui deixou o heptacampeão com a saúde debilitada e faz os fãs permanecerem incertos sobre qual é a real condição do alemão (Loic Venance/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 09h18.

Zurique - O piloto mais vitorioso da história da Fórmula 1 completa nesta terça-feira dois anos de um período cercado de mistério, especulações e poucas informações.

O acidente de esqui de Michael Schumacher, em 29 de dezembro de 2013, na França, deixou o heptacampeão com a saúde debilitada e faz os fãs permanecerem incertos sobre qual é a real condição do alemão.

Nos últimos meses o estado de saúde de Schumacher não teve atualizações oficiais. No fim de 2014, Schumacher foi transferido para a sua casa, na Suíça, onde recebe atendimento médico e tem contato apenas com os familiares.

Durante o último ano, a imprensa europeia publicou informações bastante variadas sobre a condição do ex-piloto. Enquanto em setembro o jornal britânico Daily Express afirmou que o alemão estava frágil e pesando apenas 45kg, em dezembro a revista alemã Bunte revelou que ele já estava melhor e começava a caminhar.

Outras notícias recentes trataram mais de pessoas próximas a Schumacher do que sobre as condições dele. O ex-agente do piloto, Willi Weber, reclamou de não ter autorização para visitar o piloto e apontou a esposa do alemão, Corinna, como a responsável pela proibição.

"A situação é terrível para mim e minha família também está sofrendo. Nossas famílias estiveram ligadas fortemente por 25 anos e agora ninguém consegue entender", escreveu em desabafo na rede social Facebook.

Por sua vez, o advogado Felix Damm defendeu o direito da família de preservar informações sobre o estado de saúde do alemão.

"O acidente em si foi um evento da história contemporânea e deveria ser reportado. Mas não existe essa exigência (de dar informações) quando a recuperação é iniciada", explicou em entrevista à agência alemã de notícias DPA.

Em 2015, o alemão completou também 20 anos do segundo título mundial de Fórmula 1, conquistado ainda pela Benetton. Enquanto isso, o seu filho Mick Schumacher continua se destacando em sua precoce carreira no automobilismo, com bons resultados na Fórmula 4 alemã. O garoto tem 16 anos.

No ambiente da Fórmula 1 os pilotos evitam comentar sobre o estado de Schumacher. Alguns antigos colegas mais próximos, como o brasileiro Felipe Massa, por exemplo, dizem respeitar a decisão de família de não divulgar informações.

A categoria também passou por um ano difícil, com a morte do francês Jules Bianchi em julho, nove meses após sofrer acidente no GP do Japão de 2014.

Em dezembro de 2013, Schumacher bateu a cabeça em uma pedra enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. O ex-piloto teve uma séria lesão no crânio e foi transferido de helicóptero para um hospital na cidade de Grenoble. Por lá ficou seis meses.

O local atraiu a presença de vários fãs, que pernoitavam na frente do centro médico e faziam vigília. Depois de sair do coma, o alemão passou três meses na cidade suíça de Lausanne, até ir para casa.

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Zurique - O piloto mais vitorioso da história da Fórmula 1 completa nesta terça-feira dois anos de um período cercado de mistério, especulações e poucas informações.

O acidente de esqui de Michael Schumacher, em 29 de dezembro de 2013, na França, deixou o heptacampeão com a saúde debilitada e faz os fãs permanecerem incertos sobre qual é a real condição do alemão.

Nos últimos meses o estado de saúde de Schumacher não teve atualizações oficiais. No fim de 2014, Schumacher foi transferido para a sua casa, na Suíça, onde recebe atendimento médico e tem contato apenas com os familiares.

Durante o último ano, a imprensa europeia publicou informações bastante variadas sobre a condição do ex-piloto. Enquanto em setembro o jornal britânico Daily Express afirmou que o alemão estava frágil e pesando apenas 45kg, em dezembro a revista alemã Bunte revelou que ele já estava melhor e começava a caminhar.

Outras notícias recentes trataram mais de pessoas próximas a Schumacher do que sobre as condições dele. O ex-agente do piloto, Willi Weber, reclamou de não ter autorização para visitar o piloto e apontou a esposa do alemão, Corinna, como a responsável pela proibição.

"A situação é terrível para mim e minha família também está sofrendo. Nossas famílias estiveram ligadas fortemente por 25 anos e agora ninguém consegue entender", escreveu em desabafo na rede social Facebook.

Por sua vez, o advogado Felix Damm defendeu o direito da família de preservar informações sobre o estado de saúde do alemão.

"O acidente em si foi um evento da história contemporânea e deveria ser reportado. Mas não existe essa exigência (de dar informações) quando a recuperação é iniciada", explicou em entrevista à agência alemã de notícias DPA.

Em 2015, o alemão completou também 20 anos do segundo título mundial de Fórmula 1, conquistado ainda pela Benetton. Enquanto isso, o seu filho Mick Schumacher continua se destacando em sua precoce carreira no automobilismo, com bons resultados na Fórmula 4 alemã. O garoto tem 16 anos.

No ambiente da Fórmula 1 os pilotos evitam comentar sobre o estado de Schumacher. Alguns antigos colegas mais próximos, como o brasileiro Felipe Massa, por exemplo, dizem respeitar a decisão de família de não divulgar informações.

A categoria também passou por um ano difícil, com a morte do francês Jules Bianchi em julho, nove meses após sofrer acidente no GP do Japão de 2014.

Em dezembro de 2013, Schumacher bateu a cabeça em uma pedra enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. O ex-piloto teve uma séria lesão no crânio e foi transferido de helicóptero para um hospital na cidade de Grenoble. Por lá ficou seis meses.

O local atraiu a presença de vários fãs, que pernoitavam na frente do centro médico e faziam vigília. Depois de sair do coma, o alemão passou três meses na cidade suíça de Lausanne, até ir para casa.

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