Sam Mendes e "1917" triunfam no Bafta a uma semana do Oscar
A produção ambientada na 1ª Guerra Mundial, premiada recentemente com o Globo de Ouro, venceu em sete categorias do evento do cinema britânico
AFP
Publicado em 3 de fevereiro de 2020 às 21h50.
Última atualização em 3 de fevereiro de 2020 às 22h50.
A uma semana do Oscar , o filme "1917" e seu diretor, Sam Mendes, foram os grandes vitoriosos na cerimônia de entrega do Bafta, principal premiação do cinema britânico, realizada neste domingo.
A produção ambientada na 1ª Guerra Mundial, premiada recentemente com o Globo de Ouro, venceu em sete categorias do Bafta, incluindo melhor filme e direção.
A nova obra de Mendes superou dos concorrentes "O Irlandês", de Martin Scorsese, "Coringa", de Todd Philipps, "Era Uma Vez em Hollywood", de Quentin Tarantino, e "Parasita", de Bong Joon-Ho.
Com 11 indicações ao prêmio britânico, "Coringa" ficou com três, incluindo o de melhor ator para Joaquin Phoenix, que teve como concorrentes Leonardo DiCaprio ("Era Uma Vez em Hollywood"), Adam Driver ("Historia de um Casamento "), Taron Egerton ("Rocketman") e Jonathan Pryce ("Os dois papas").
Renée Zellweger brilhou entre as mulheres ao ficar com prêmio de melhor atriz por "Judy: Muito Além do Arco-Íris", biografia da atriz Judy Garland.
"Parasita", do sul-coreano Bong Joon-Ho, ficou com o Bafta de melhor filme em língua estrangeira e melhor roteiro. Com dez indicações, "Era Uma Vez em Hollywood" conseguiu apenas ser vitorioso na categoria ator coadjuvante, graças a Brad Pitt.
Quem saiu de mãos vazias da cerimônia foi a produção da Netflix, dirigida por Martin Scorsese, "O Irlandês", que concorreu em dez categorias.
Este ano, a seleção de indicados ao Bafta foi muito criticada por sua falta de diversidade.
Pouco antes da cerimônia, a presidente do Bafta, Pippa Harris, lamentou a ausência de mulheres na categoria de melhor direção e julgou "exasperante" que nenhum ator negro estivesse nas principais categorias.