Poeta libanês Said Akl morre com mais de 100 anos
Said Akl foi um dos mais proeminentes poetas libaneses do século 20
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2014 às 15h52.
Beirute - Said Akl, um dos mais proeminentes poetas libaneses do século 20, morreu nesta sexta-feira com mais de 100 anos de idade.
Nascido em Zahle, no leste do Líbano , em 1912, Akl publicou sua primeira peça com vinte e poucos anos e escreveu épicos, poesia e letras de música, incluindo algumas interpretadas pelo cantor libanês Fayrouz, que uma vez o chamou de “a voz da glória do Líbano”.
Ele desencadeou debates com a ideia de que o árabe libanês coloquial deveria ser visto como uma língua separada do árabe mais formal usado na literatura. Ele via igual valor no libanês e propôs usar um alfabeto latino de 37 letras para escrevê-lo, em vez da escrita árabe.
Said Akl flertou com a polêmica por algumas de suas visões políticas, como quando criticou a presença de grupos palestinos armados na guerra civil libanesa entre 1975 e 1990 e afirmou apoiar o Exército de Israel, que os combatia.
Nesta sexta-feira, figuras de destaque do país prestaram homenagem a Akl, que trabalhou até uma idade avançada.
“Said Akl foi um grande poeta que deu tesouros à poesia árabe e à língua árabe clássica”, afirmou o também poeta libanês Zahi Wehbe à Reuters. “Podemos discordar dele, mas não discordamos a respeito dele – a respeito de sua importância como poeta”.
Beirute - Said Akl, um dos mais proeminentes poetas libaneses do século 20, morreu nesta sexta-feira com mais de 100 anos de idade.
Nascido em Zahle, no leste do Líbano , em 1912, Akl publicou sua primeira peça com vinte e poucos anos e escreveu épicos, poesia e letras de música, incluindo algumas interpretadas pelo cantor libanês Fayrouz, que uma vez o chamou de “a voz da glória do Líbano”.
Ele desencadeou debates com a ideia de que o árabe libanês coloquial deveria ser visto como uma língua separada do árabe mais formal usado na literatura. Ele via igual valor no libanês e propôs usar um alfabeto latino de 37 letras para escrevê-lo, em vez da escrita árabe.
Said Akl flertou com a polêmica por algumas de suas visões políticas, como quando criticou a presença de grupos palestinos armados na guerra civil libanesa entre 1975 e 1990 e afirmou apoiar o Exército de Israel, que os combatia.
Nesta sexta-feira, figuras de destaque do país prestaram homenagem a Akl, que trabalhou até uma idade avançada.
“Said Akl foi um grande poeta que deu tesouros à poesia árabe e à língua árabe clássica”, afirmou o também poeta libanês Zahi Wehbe à Reuters. “Podemos discordar dele, mas não discordamos a respeito dele – a respeito de sua importância como poeta”.