Casual

Rock in Rio retorna com números superlativos

A partir da próxima sexta, durante 7 dias, cerca de 600 mil pessoas passarão pelo evento, que gera gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos


	Público no Rock in Rio: o impacto econômico na cidade do Rio é de mais de R$ 1 bilhão, segundo estudo realizado pela Riotur
 (Maurício Santana/grudaemmim)

Público no Rock in Rio: o impacto econômico na cidade do Rio é de mais de R$ 1 bilhão, segundo estudo realizado pela Riotur (Maurício Santana/grudaemmim)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 13h55.

São Paulo - Chegou a hora da grande romaria do pop e do rock. A partir da próxima sexta, 13, durante 7 dias, cerca de 600 mil pessoas se deslocarão para a Cidade do Rock, em Jacarepaguá (300 mil delas de fora do Rio).

Bruce Springsteen, Beyoncé e Justin Timberlake são as principais atrações de um festival cujo impacto econômico na cidade do Rio é de mais de R$ 1 bilhão (cerca de US$ 482 milhões), segundo estudo realizado pela Riotur (15% a mais do que a última edição, em 2011, que teve renda de US$ 420 milhões).

O estudo prevê ainda que os gastos dos turistas na cidade (não incluindo a compra de ingresso e transporte até a Cidade do Rock) seja de aproximadamente US$ 246 milhões (R$ 500 milhões). A estimativa de gastos com alimentação e produtos na Cidade do Rock é de US$ 30 milhões (mais de R$ 60 milhões). O festival gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos e a taxa de ocupação hoteleira alcança 95%.

O inventor dessa bem-sucedida franquia é o publicitário Roberto Medina, de 66 anos, que revela, em entrevista à reportagem, o segredo da longevidade e da aparente "blindagem" que seu festival usufrui no meio da crise do show biz nacional. Segundo Medina, embora a edição 2013 tenha ficado mais cara do que a de 2011, ele arrecadou mais patrocínio: R$ 104 milhões.

Medina rebate as críticas de que de "rock" o festival não tem mais nada. "O cara que se manifesta nas redes sociais é o mais radical, mais ativista, mais duro e heavy. Muita gente incorre no erro de ter de agradar à manifestação das redes sociais. Eu digo: tem de olhar também para a rede social, mas com cuidado. É preciso ter feeling", afirmou Medina, que, embora tenha curadores, dá a última palavra em todo o cast do festival.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoFestivaisIndústria da músicaMúsicaRockrock-in-rio

Mais de Casual

Próximo ao prédio mais alto de SP, restaurante com menu do Oriente Médio tem alma da boa comida

Chablis: por que os vinhos dessa região da França caíram no gosto do brasileiro?

"A Era das revoluções", de Fareed Zakaria, explica raízes do mundo contemporâneo; leia trecho

Do campo à xícara: saiba o caminho que o café percorre até chegar a sua mesa

Mais na Exame