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Rio lança site para busca por quartos baratos

De olho nos eventos de grande público, a Prefeitura do Rio colocou no ar o site http://www.hospedario.com.br

A plataforma pretende ser um estímulo para aumentar o número de casas disponíveis (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2012 às 18h54.

Rio de Janeiro - O visitante que ainda estiver procurando hospedagem para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) pode contar com mais uma ferramenta para ajudar na busca por acomodações mais acessíveis. De olho nos eventos de grande público, a Prefeitura do Rio colocou no ar o site http://www.hospedario.com.br, uma rede que reúne as opções de hospedagem domiciliar na cidade, conhecida como Bed & Breakfast (Cama & Café).

O portal opera como uma plataforma de divulgação dos sites comerciais que já operam na internet . Ao entrar na página, o internauta recebe orientações básicas para buscar as unidades já cadastradas no sistema ou acessa a Cartilha do Anfitrião, para conhecer os requisitos mínimos para oferecer sua casa aos turistas e se tornar um "Anfitrião Carioca". Ele é então redirecionado para as duas redes parceiras da prefeitura no programa: a Cama e Café e o B&B Brasil.

Embora esse seja um tipo de estadia comum e bastante difundido na Europa, no Brasil a oferta de quartos ainda é tímida. Mas a plataforma pretende ser um estímulo para aumentar o número de casas disponíveis. A rede Cama e Café vai oferecer 80 residências, totalizando cerca de 200 leitos, a uma tarifa média de R$ 180 a diária para o casal - grande parte delas concentradas no bairro de Santa Teresa, famoso reduto cultural da cidade.


"Sabemos que a cidade é deficitária na questão de leitos, e pretendemos ajudar a solucionar esse problema de forma prática, instruindo e capacitando os anfitriões para que eles possam prestar um serviço com excelência", disse Carlos Magno Cerqueira, sócio-fundador da empresa. Por enquanto, a demanda por esse tipo de acomodação é maior entre os turistas estrangeiros, mas a tendência é que a procura entre os brasileiros aumente.

Outra opção pouco convencional durante a conferência, os albergues em favelas pacificadas da zona sul do Rio já dobraram a ocupação durante a Rio+20, chegando a 90%. Em alguns estabelecimentos, as reservas já estão esgotadas desde março e a grande procura também fez com que alguns deles cobrassem tarifa especial. Os valores das últimas vagas disponíveis variam entre R$ 30 e R$ 150, dependendo do tipo de quarto.

Atualmente, 15 albergues oferecem 450 vagas em favelas como Santa Marta, Rocinha, Vidigal, Babilônia, e outros morros da zona sul. No morro Pavão Pavãozinho, vizinho a Copacabana, o albergue Pura Vida adiou uma reforma de ampliação para aproveitar a procura. "Achamos que valia a pena adiar em função do déficit de hospedagem no Rio, especialmente para o mochileiro", afirmou Rafael Azevedo, um dos sócios do albergue.

Cerca de 90% das vagas neste modelo de hospedagem é preenchida por estrangeiros. Mas o perfil dos hóspedes é diferente das delegações oficiais e está ligado às programações paralelas, como a Cúpulas dos Povos, segundo Luís Selva, proprietário de um albergue no Vidigal. "São jovens universitários que buscam conhecer as comunidades, as pessoas, e isso é parte do espírito de quem vem para esses eventos".

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Rio de Janeiro - O visitante que ainda estiver procurando hospedagem para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) pode contar com mais uma ferramenta para ajudar na busca por acomodações mais acessíveis. De olho nos eventos de grande público, a Prefeitura do Rio colocou no ar o site http://www.hospedario.com.br, uma rede que reúne as opções de hospedagem domiciliar na cidade, conhecida como Bed & Breakfast (Cama & Café).

O portal opera como uma plataforma de divulgação dos sites comerciais que já operam na internet . Ao entrar na página, o internauta recebe orientações básicas para buscar as unidades já cadastradas no sistema ou acessa a Cartilha do Anfitrião, para conhecer os requisitos mínimos para oferecer sua casa aos turistas e se tornar um "Anfitrião Carioca". Ele é então redirecionado para as duas redes parceiras da prefeitura no programa: a Cama e Café e o B&B Brasil.

Embora esse seja um tipo de estadia comum e bastante difundido na Europa, no Brasil a oferta de quartos ainda é tímida. Mas a plataforma pretende ser um estímulo para aumentar o número de casas disponíveis. A rede Cama e Café vai oferecer 80 residências, totalizando cerca de 200 leitos, a uma tarifa média de R$ 180 a diária para o casal - grande parte delas concentradas no bairro de Santa Teresa, famoso reduto cultural da cidade.


"Sabemos que a cidade é deficitária na questão de leitos, e pretendemos ajudar a solucionar esse problema de forma prática, instruindo e capacitando os anfitriões para que eles possam prestar um serviço com excelência", disse Carlos Magno Cerqueira, sócio-fundador da empresa. Por enquanto, a demanda por esse tipo de acomodação é maior entre os turistas estrangeiros, mas a tendência é que a procura entre os brasileiros aumente.

Outra opção pouco convencional durante a conferência, os albergues em favelas pacificadas da zona sul do Rio já dobraram a ocupação durante a Rio+20, chegando a 90%. Em alguns estabelecimentos, as reservas já estão esgotadas desde março e a grande procura também fez com que alguns deles cobrassem tarifa especial. Os valores das últimas vagas disponíveis variam entre R$ 30 e R$ 150, dependendo do tipo de quarto.

Atualmente, 15 albergues oferecem 450 vagas em favelas como Santa Marta, Rocinha, Vidigal, Babilônia, e outros morros da zona sul. No morro Pavão Pavãozinho, vizinho a Copacabana, o albergue Pura Vida adiou uma reforma de ampliação para aproveitar a procura. "Achamos que valia a pena adiar em função do déficit de hospedagem no Rio, especialmente para o mochileiro", afirmou Rafael Azevedo, um dos sócios do albergue.

Cerca de 90% das vagas neste modelo de hospedagem é preenchida por estrangeiros. Mas o perfil dos hóspedes é diferente das delegações oficiais e está ligado às programações paralelas, como a Cúpulas dos Povos, segundo Luís Selva, proprietário de um albergue no Vidigal. "São jovens universitários que buscam conhecer as comunidades, as pessoas, e isso é parte do espírito de quem vem para esses eventos".

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