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Retrato assinado por Da Vinci é descoberto após 500 anos

Especialistas da Universidade Leonardo anunciaram a descoberta de um retrato em cores de Isabella d"Este, o qual teria permanecido 500 anos em anonimato

Quadro 'Autoritratto', de Leonardo da Vinci: retrato em cores de Isabella d"Este já é considerado um dos precursores da célebre Mona Lisa (La Gioconda) (Leonardo da Vinci via Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 10h08.

Roma - Especialistas da Universidade Leonardo anunciaram a descoberta de um retrato em cores de Isabella d"Este, o qual teria permanecido 500 anos em anonimato, mas que já é considerado um dos precursores da célebre Mona Lisa (La Gioconda), informou nesta sexta-feira o jornal "Corriere della Sera".

O "Retrato de Isabella d"Este" foi encontrado no porão da casa de uma endinheirada família suíça e aparece como o sucessor do retrato feito com carvão, giz preto e pastel que é conservado no Museu do Louvre em Paris .

Tudo indica que, enquanto o primeiro retrato foi realizado por Da Vinci no início do século XVI, quando o mesmo era hóspede do marquês Francisco II Gonzaga na cidade italiana de Mântua, o retrato a cor foi pintado 15 anos depois e após a constante insistência da esposa do marquês e modelo, Elena d"Este.

O professor Carlo Pedretti, máxima autoridade da Universidade Leonardo, qualificou a descoberta como "excepcional" e assegurou que o retrato de Isabella d"Este é "o único deste tipo no mundo".

Trata-se de um óleo sobre tela (61x46,5 cm) realizado entre os anos de 1513 e 1516 e que apresenta vários temas iconográficos inspirados em Santa Catalina de Siena, tais como coroa e cetro.


Não há dúvidas sobre a autenticidade do retrato e da assinatura do mestre florentino: "A tela é autêntica", declarou Pedretti.

Além disso, a análise do Carbono 14 demonstrou que a pintura foi realizada em um período entre 1460 e 1650, evitando assim a suspeita que a mesma tivesse sido realizada em um tempo posterior ao de Da Vinci.

O retrato em questão apresenta muitas similaridades com o da Mona Lisa (La Gioconda), especialmente em relação à cor e iluminação, a parte da pose de ambas as modelos.

De fato, os especialistas apresentaram vários documentos em que estabelecem uma espécie de divisão entre La Gioconda e Mona Lisa, como se fossem dois quadros diferentes, e nos quais uma delas aparece como uma "dama italiana, consorte de um cavalheiro chamado Francesco".

Neste aspecto, a dúvida de que uma delas poderia ser realmente Isabella d"Este fica evidente e, por isso, terá que ser investigada mais a fundo.

Isabella d"Este foi uma nobre italiana, grande mecenas de artistas e protetora de, entre outros, Rafael, Mantegna e Giulio Romano, sendo retratada por outros gênios da pintura, como Tiziano.

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O "Retrato de Isabella d"Este" foi encontrado no porão da casa de uma endinheirada família suíça e aparece como o sucessor do retrato feito com carvão, giz preto e pastel que é conservado no Museu do Louvre em Paris .

Tudo indica que, enquanto o primeiro retrato foi realizado por Da Vinci no início do século XVI, quando o mesmo era hóspede do marquês Francisco II Gonzaga na cidade italiana de Mântua, o retrato a cor foi pintado 15 anos depois e após a constante insistência da esposa do marquês e modelo, Elena d"Este.

O professor Carlo Pedretti, máxima autoridade da Universidade Leonardo, qualificou a descoberta como "excepcional" e assegurou que o retrato de Isabella d"Este é "o único deste tipo no mundo".

Trata-se de um óleo sobre tela (61x46,5 cm) realizado entre os anos de 1513 e 1516 e que apresenta vários temas iconográficos inspirados em Santa Catalina de Siena, tais como coroa e cetro.


Não há dúvidas sobre a autenticidade do retrato e da assinatura do mestre florentino: "A tela é autêntica", declarou Pedretti.

Além disso, a análise do Carbono 14 demonstrou que a pintura foi realizada em um período entre 1460 e 1650, evitando assim a suspeita que a mesma tivesse sido realizada em um tempo posterior ao de Da Vinci.

O retrato em questão apresenta muitas similaridades com o da Mona Lisa (La Gioconda), especialmente em relação à cor e iluminação, a parte da pose de ambas as modelos.

De fato, os especialistas apresentaram vários documentos em que estabelecem uma espécie de divisão entre La Gioconda e Mona Lisa, como se fossem dois quadros diferentes, e nos quais uma delas aparece como uma "dama italiana, consorte de um cavalheiro chamado Francesco".

Neste aspecto, a dúvida de que uma delas poderia ser realmente Isabella d"Este fica evidente e, por isso, terá que ser investigada mais a fundo.

Isabella d"Este foi uma nobre italiana, grande mecenas de artistas e protetora de, entre outros, Rafael, Mantegna e Giulio Romano, sendo retratada por outros gênios da pintura, como Tiziano.

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