Informação é do site TMZ (Phil Walter/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2011 às 22h17.
Los Angeles - O fundo fiduciário de Michael Jackson denunciou o mercado de seguros britânico Lloyd's of London por se negar a pagar a apólice milionária que cobria os shows que o artista ia realizar em Londres quando morreu, informou nesta quarta-feira o site especializado "TMZ".
Os representantes legais do patrimônio do "rei do pop" recorreram aos tribunais mais de dois anos após a morte do cantor, no dia 25 de junho de 2009, para reivindicar US$ 17,5 milhões que o Lloyd's of London se comprometeu cobrir caso a apresentação seja cancelada.
No início do ano, a instituição londrina solicitou perante um tribunal de Los Angeles para anular judicialmente a apólice que cobria os shows por estimar que o contrato se referia às "perdas originadas por acidente" que impediria a turnê "This Is It" de Michael Jackson.
Lloyd's of London explicou que, a seu ver, o seguro não abrangia a possibilidade de "homicídio".
A promotoria de Los Angeles acusou o médico particular do cantor, Conrad Murray, de homicídio culposo pela morte do artista, apesar de o profissional ter alegado inocência.
O julgamento contra Murray começará em setembro, mas para o fundo fiduciário, independente do veredicto, a morte já está qualificada como "acidente".
Lloyd's of London argumentou que na hora de assinar a apólice, Michael Jackson mentiu sobre seu histórico médico e suas dependências químicas.
O "rei do pop" morreu vítima de uma overdose do potente anestésico propofol, segundo a autópsia.
Diversas pessoas próximas ao artista afirmaram que o cantor era dependente de remédios, entre eles, o propofol, que tomava frequentemente para dormir.
Em junho de 2009, Michael Jackson estava em Los Angeles ensaiando para as apresentações que iria realizar a partir de julho em Londres.
O fundo fiduciário, além dos US$ 17,5 milhões, reivindica a Lloyd's of London uma indenização pelos danos e prejuízos sofridos pelo atraso do pagamento do seguro.