Exame Logo

Rafaela Silva vai ao Maracanã e é ovacionada pela multidão

Rafaela estava na tribuna, e a torcida só percebeu a presença dela ao final do tempo normal, quando então começou a gritar "é campeã"

Rafaela Silva: os atletas brasileiros têm recebido grande apoio da torcida local durante os eventos da Rio 2016 (David Ramos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 19h29.

Rio de Janeiro - A judoca campeã olímpica Rafaela Silva foi ao estádio do Maracanã torcer pela seleção feminina de futebol nesta terça-feira, e demorou a ser reconhecida pelos torcedores.

Rafaela estava na tribuna, e a torcida só percebeu a presença dela ao final do tempo normal, quando então começou a gritar "é campeã". A judoca exibiu a medalha de ouro e foi ovacionada.

Alguns torcedores, então, se aproximaram e tiraram fotos com a atleta carioca.

Filas no Maracanã lotado

O público sofreu com as longas filas e o forte calor no Maracanã antes da partida do Brasil contra a Suécia, pela semifinal da Olimpíada. As filas começavam na estação do metrô e se estendiam pelo entorno do estádio.

Algumas pessoas deixaram para chegar ao jogo em cima da hora, mas também havia um problema de poucas informações ao público e demora na checagem das bolsas no acesso ao estádio.

“Isso é um absurdo. Muita gente não vai conseguir ver o primeiro tempo. Faltou organização. Eu estou aqui e meu pai que pagou caro por um ingresso está lá fora sem saber quando vai conseguir entrar”, disse à Reuters o guia de turismo André Nascimento.

O que se viu nesta terça-feira, além da derrota do Brasil nos pênaltis, foi um Maracanã com muitos lugares vazios no primeiro tempo e com um público final de 70.454 pessoas.

"Vai juiz"

Os atletas brasileiros têm recebido grande apoio da torcida local durante os eventos da Rio 2016, mas a ovação que o brasileiro Jones Kennedy do Rosário recebeu da torcida no Riocentro, onde são disputadas as lutas de boxe, não é algo comum em arenas esportivas. Rosário é juiz.

Ele comandou o combate entre o britânico Joshua Buatsi e o cazaque Adilbek Niyazymbetov, na categoria até 81 kg, e foi mais aplaudido que os dois pugilistas que lutavam por uma vaga na final olímpica da categoria.

Gritos de "juiz, juiz", "Rosário, Rosário" e "Rosário é sinistro" incentivaram o árbitro, que talvez seja o único de seus colegas que tenha sido homenageado pela torcida brasileira em algum tempo, já que o normal é uma acolhida nada calorosa aos árbitros esportivos.

Veja também

Rio de Janeiro - A judoca campeã olímpica Rafaela Silva foi ao estádio do Maracanã torcer pela seleção feminina de futebol nesta terça-feira, e demorou a ser reconhecida pelos torcedores.

Rafaela estava na tribuna, e a torcida só percebeu a presença dela ao final do tempo normal, quando então começou a gritar "é campeã". A judoca exibiu a medalha de ouro e foi ovacionada.

Alguns torcedores, então, se aproximaram e tiraram fotos com a atleta carioca.

Filas no Maracanã lotado

O público sofreu com as longas filas e o forte calor no Maracanã antes da partida do Brasil contra a Suécia, pela semifinal da Olimpíada. As filas começavam na estação do metrô e se estendiam pelo entorno do estádio.

Algumas pessoas deixaram para chegar ao jogo em cima da hora, mas também havia um problema de poucas informações ao público e demora na checagem das bolsas no acesso ao estádio.

“Isso é um absurdo. Muita gente não vai conseguir ver o primeiro tempo. Faltou organização. Eu estou aqui e meu pai que pagou caro por um ingresso está lá fora sem saber quando vai conseguir entrar”, disse à Reuters o guia de turismo André Nascimento.

O que se viu nesta terça-feira, além da derrota do Brasil nos pênaltis, foi um Maracanã com muitos lugares vazios no primeiro tempo e com um público final de 70.454 pessoas.

"Vai juiz"

Os atletas brasileiros têm recebido grande apoio da torcida local durante os eventos da Rio 2016, mas a ovação que o brasileiro Jones Kennedy do Rosário recebeu da torcida no Riocentro, onde são disputadas as lutas de boxe, não é algo comum em arenas esportivas. Rosário é juiz.

Ele comandou o combate entre o britânico Joshua Buatsi e o cazaque Adilbek Niyazymbetov, na categoria até 81 kg, e foi mais aplaudido que os dois pugilistas que lutavam por uma vaga na final olímpica da categoria.

Gritos de "juiz, juiz", "Rosário, Rosário" e "Rosário é sinistro" incentivaram o árbitro, que talvez seja o único de seus colegas que tenha sido homenageado pela torcida brasileira em algum tempo, já que o normal é uma acolhida nada calorosa aos árbitros esportivos.

Acompanhe tudo sobre:AtletasEsportesEsportistasFutebolJudôOlimpíada 2016Olimpíadas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame