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Quatro dicas culturais para o fim de semana

Confira as dicas de EXAME para aproveitar os momentos de folga

Arapuca, de Marcia Pastore (Marcia Pastore/Divulgação)

Arapuca, de Marcia Pastore (Marcia Pastore/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 6 de março de 2020 às 06h00.

Última atualização em 6 de março de 2020 às 06h01.

Arapuca, de Marcia Pastore

Depois de inaugurar uma instalação efêmera na FAMA Campo, no interior de São Paulo, a artista Marcia Pastore expõe na galeria Kogan Amaro, que pertence a Marcos Amaro, dono também do outro espaço. Para criar suas esculturas, Marcia recorre a materiais como pedras, pó de gesso, gesso endurecido, cabos, roldanas e rede de pescar. “Ela não esboça sobre uma folha de papel a ideia física. Essa fica no plano mental e é executada em tempo real no espaço. Pode dar certo como pode não dar”, diz Ricardo Resende, o curador da mostra. “A artista vai para o campo com suas ideias e para executá-las debruça-se sobre os materiais e as articula, cria engrenagens, tensões e distensões espaciais”.

Onde: Galeria Kogan Amaro, Alameda Franca, 1.054, Jardim Paulista, São Paulo, tel. (11) 3045-0944. Até 21 de março.

Arapuca, de Marcia Pastore

Arapuca, de Marcia Pastore (Marcia Pastore/Divulgação)

Japão em Sonhos

Quem visitar a Japan House até 26 de abril poderá se imaginar em meio a um Japão imaginário, representado por imagens icônicas do país. Com direito a trilha sonora característica, elas são projetadas em grande escala por meio da técnica de vídeo mapping. As cerejeiras floridas, o conhecido festival de lanternas e a floresta habitada por espíritos são algumas das imagens que esperam os visitantes. Foram inspiradas nas gravuras japonesas do ukiyo-e, movimento artístico japonês iniciado no século XVII.

Onde: Japan House, Avenida Paulista, 52, São Paulo. Até 26 de abril.

Japão em Sonhos

Japão em Sonhos (Japan House/Divulgação)

Dríades e Faunos

A unidade carioca da galeria Nara Roesler dá início aos trabalhos em 2020 com uma mostra individual do fotógrafo paulista Cássio Vasconcellos, representado por ela desde o ano passado. As imagens clicadas por ele, que discutem a proximidade da pintura com a fotografia, são o desdobramento de uma pesquisa iniciada em 2015, baseada nas expedições artísticas e científicas que ocorreram no Brasil durante o século XIX. Em suas fotografias, Vasconcellos imortaliza a exuberância das florestas brasileiras, em especial da Mata Atlântica.

Onde: Galeria Nara Roesler Rio de Janeiro, Rua Redentor, 241, Ipanema, Rio de Janeiro, tel. (21) 3591-0052. Até 30 de maio.

Driades e faunos

Driades e faunos (Galeria Nara Roesler/Divulgação)

Rostos fellinianos

A mostra reúne imagens clicadas por Paul Ronald (1924–2015), que trabalhou como fotógrafo de cena do longa-metragem “8 ½”, de Federico Fellini, e outros nomes. O conjunto forma um panorama que permite contemplar os atores e os tipos mais destacados da iconografia do cineasta, para quem “o ator é uma máscara que não deve denunciar imediatamente a personagem”. “Ao preterir o uso do som durante as filmagens, Fellini tinha liberdade para falar com os atores o tempo todo, como na época do cinema silencioso. Gesticulava, conduzia, gritava, incutia calculada energia, performando, ele próprio fora de quadro, o que esperava dos atores em quadro”, conta o curador, Hernani Heffner.

Onde: Mam-RJ, Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, tel. (21) 3883-5600. Até 30 de março.

Rostos fellinianos

Rostos fellinianos (MAM-RJ/Divulgação)

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