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Pulitzer decide não premiar ficção em 2012

Júri decidiu não entregar o prêmio, o que irritou alguns dos jurados

Última vez que o júri decidiu não entregar o prêmio foi em 1977 (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 10h10.

São Paulo - Os escritores Denis Johnson, Karen Russell e, postumamente, David Foster Wallace eram os finalistas do Pulitzer de melhor ficção. Ganhar o prêmio significaria um impulso nas vendas e um cheque de US$ 10 mil ao autor — ou aos herdeiros, no caso de Wallace.

Bem, significaria. O júri deste ano decidiu não decidir e ninguém levou o mais prestigiado prêmio da literatura dos EUA. Isso não acontecia desde 1977. E não é por falta de boas obras. Os trabalhos dos finalistas foram elogiados por críticos do National Book Critics Circle e do jornal The Washington Post.

Para piorar, alguns membros do próprio júri ficaram irritados pela falta de vencedor. “Eu e mais outros dois jurados estamos chocados, irritados e muito desapontados”, afirmou Susan Larson. Ela, ao lado dos colegas, precisou ler mais de 300 livros para chegar aos finalistas. Mas, como a decisão fica a cargo do conselho do prêmio, Susan não pode opinar ou ter direito a voto. “Foi muito trabalho”.

A pergunta que move neste momento as páginas de cultura da internet e dos jornais é a seguinte: afinal, qual livro é melhor? Enquetes são feitas no Wall Street Journal e Huffington Post, por exemplo.

Se você quiser chegar a uma conclusão sozinho, pode encomendar os livros pela internet, uma vez que ainda não foram traduzidos ao Português.

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São Paulo - Os escritores Denis Johnson, Karen Russell e, postumamente, David Foster Wallace eram os finalistas do Pulitzer de melhor ficção. Ganhar o prêmio significaria um impulso nas vendas e um cheque de US$ 10 mil ao autor — ou aos herdeiros, no caso de Wallace.

Bem, significaria. O júri deste ano decidiu não decidir e ninguém levou o mais prestigiado prêmio da literatura dos EUA. Isso não acontecia desde 1977. E não é por falta de boas obras. Os trabalhos dos finalistas foram elogiados por críticos do National Book Critics Circle e do jornal The Washington Post.

Para piorar, alguns membros do próprio júri ficaram irritados pela falta de vencedor. “Eu e mais outros dois jurados estamos chocados, irritados e muito desapontados”, afirmou Susan Larson. Ela, ao lado dos colegas, precisou ler mais de 300 livros para chegar aos finalistas. Mas, como a decisão fica a cargo do conselho do prêmio, Susan não pode opinar ou ter direito a voto. “Foi muito trabalho”.

A pergunta que move neste momento as páginas de cultura da internet e dos jornais é a seguinte: afinal, qual livro é melhor? Enquetes são feitas no Wall Street Journal e Huffington Post, por exemplo.

Se você quiser chegar a uma conclusão sozinho, pode encomendar os livros pela internet, uma vez que ainda não foram traduzidos ao Português.

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