Prince: "Estive com ele justo no último fim de semana. Ele trabalhou por 154 horas seguidas" (Mike Blake / Reuters)
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 15h51.
Londres - O músico americano Prince trabalhou por 154 horas seguidas antes de morrer na quinta-feira passada em sua residência de Chanhassen (Minnesota), segundo revelou nesta segunda-feira o tabloide britânico "Daily Mirror".
O jornal recolhe declarações de Maurice Phillips, cunhado do autor de "Purple Rain", que assegurou que Prince ficou acordado durante mais de seis dias e meio antes de seu corpo ser achado em um elevador.
"Estive com ele justo no último fim de semana. Ele trabalhou por 154 horas seguidas", afirmou o marido de Tyka Nelson, irmã do músico.
O tabloide aponta, além disso, que Prince pode ter tomado altas doses do analgésico Percocet, "o que pode ter causado uma overdose quando estava a bordo de seu jato privado", cinco dias antes de sua morte.
"Em casos extremos, os usuários deste remédio que requer prescrição médica dizem que ele os mantém acordados, especialmente quando é misturado com outros remédios", afirma o jornal britânico.
Segundo essa mesma fonte, as autoridades supostamente descobriram "diversos remédios com receita" na residência de Prince.
A polícia americana disse que demorará "vários dias" para determinar a causa da morte e os resultados das provas toxicológicas podem demorar "semanas".
As autoridades responsáveis da investigação anteciparam que não têm motivos para acreditar que a morte aos 57 anos do músico se tratou de um suicídio.