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Primeira bienal do livro de Brasília começa amanhã

Ao todo, o evento reunirá 150 autores dos mais diversos gêneros (poesia, ficção, biografia, jornalismo, infantojuvenil, crônicas)

Além do bate-papo com autores e do lançamento de obras, o evento contará com uma extensa programação cultural, como a exibição de filmes de ficção e documentários

Além do bate-papo com autores e do lançamento de obras, o evento contará com uma extensa programação cultural, como a exibição de filmes de ficção e documentários

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 15h41.

Brasília - Com a meta de colocar o Distrito Federal no calendário dos grandes eventos literários no país, Brasília sedia, a partir de amanhã (14), a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura.

Com estrutura montada em uma área de 14 mil metros quadrados na Esplanada dos Ministérios, próxima ao Congresso Nacional, a bienal vai dedicar especial atenção à literatura contemporânea, sobretudo a africana.

Ao todo, o evento reunirá 150 autores dos mais diversos gêneros (poesia, ficção, biografia, jornalismo, infantojuvenil, crônicas). Entre os participantes estrangeiros está o vencedor do Prêmio Nobel de 1986, o nigeriano Wole Soyinka, que, durante o evento, lançará o primeiro livro em português, O Leão e a Joia. Soyinka será um dos homenageados na bienal, ao lado do cartunista Ziraldo.

Também está confirmada a presença do argentino Mempo Giardinelli, do chileno Antonio Skármeta, do paquistanês Tariq Ali, da norte-americana Alice Walker, da indiana Vandana Shiva e do norte-americano Daniel Polansky, cujo livro de estreia, Cidade das Sombras: O Guardião, acaba de ser lançado no Brasil.

Entre os brasileiros convidados, autores como Milton Hatoum, Affonso Romano de Sant'Anna, Leonardo Boff, Martha Medeiros, Fernando Morais e Zuenir Ventura dividirão espaço com nomes menos conhecidos. Os escritores brasilienses terão espaço especial dedicado à discussão da produção literária da capital federal.

A expectativa dos organizadores é atrair cerca de 500 mil pessoas durante os dez dias de evento, cujo custo está estimado em R$ 6,8 milhões. Os recursos vêm dos cofres do governo distrital, do Ministério da Cultura, de patrocínios privados e de locações de estandes. A entrada será gratuita.

“Queremos estimular a presença das pessoas de todos os lugares. Esta é uma bienal pública, na qual ninguém pagará nada para entrar”, destacou o secretário de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira.

Além do bate-papo com autores e do lançamento de obras, o evento contará com uma extensa programação cultural, como a exibição de filmes de ficção e documentários, peças de teatro, duas exposições de artes visuais, recitais e palestras.

Realizada como parte da programação de aniversário de 52 anos de Brasília, o evento promoverá ainda 17 shows musicais, entre eles, os de Caetano Veloso, Nando Reis, Fernanda Takai, Capital Inicial, Oswaldo Montenegro, Chico César, o rapper GOG e a dupla Kleiton e Kledir.

“Brasília carecia de uma iniciativa do Poder Público nessa direção”, disse o secretário. “Queremos fazer uma bienal grande, à altura da sexta economia mundial [Brasil]”, completou.

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