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Presença de Messi será boa para Copa, dizem organizadores

Segundo Ricardo Trade, brasileiros adoram Messi, e sua presença será boa para o torneio

Lionel Messi: "ele é unanimemente admirado no Brasil, não só por causa do seu futebol como também pelo seu comportamento", disse Trade sobre o argentino (Gustau Nacarino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 16h53.

Buenos Aires - Lionel Messi é o principal jogador da seleção argentina, um dos times com potencial para estragar o sonho brasileiro de conquistar a Copa do Mundo em casa. Mas os brasileiros adoram Messi, e sua presença será boa para o torneio, disse à Reuters o diretor-executivo do Comitê Organizador Local da Copa, Ricardo Trade.

"Para nós ele é importante demais, ele é unanimemente admirado no Brasil, não só por causa do seu futebol como também pelo seu comportamento", disse Trade em entrevista durante visita a Buenos Aires.

"É importante demais ter o Messi lá, que muita gente possa vê-lo. As pessoas adoram tocá-lo - como Neymar para o Brasil, ele é muito simpático aos brasileiros." Trade disse estar confiante no sucesso do torneio depois da experiência adquirida com a realização da Copa das Confederações, em junho, quando manifestações nas ruas de várias cidades pegaram as autoridades de surpresa.

"Não somos Deus para podermos dizer que não teremos problemas na Copa do Mundo", disse ele. "Estamos tendo agora, na semana passada no Rio e em São Paulo houve protestos muito violentos. Vivemos numa democracia, mas vandalismo e violência não podem ser permitidos, (os protestos) devem ser dentro da lei." "Vamos respeitar os direitos de torcedores, árbitros e imprensa. Não foi fácil na Copa das Confederações, porque foi uma surpresa para todos. Ninguém esperava conflitos sociais, nem mesmo os brasileiros."

Segurança

Trade disse que o Comitê Organizador Local não é responsável pela segurança fora dos estádios, mas colabora no planejamento geral. Isso inclui a forma como as autoridades lidam com possíveis problemas causados por "hooligans" ou pelas "barrabravas" (torcidas organizadas) argentinas.

"As forças de segurança do Brasil vão trabalhar em conjunto com as forças de cada país (participante)", disse ele. Ele se lembrou de arranjos especiais para o jogo de Pretória entre Estados Unidos x Argélia na Copa de 2010.

"Acho que (os protestos de junho) foram algo espontâneo por parte das pessoas, das redes sociais, de áreas que não são (da Fifa), demandas de cidadãos que querem transporte melhor, mais saúde, maior segurança." "Há espaço para melhorias e o povo quer isso (...), mas o Brasil está mudando muito, e para melhor, as distâncias sociais estão sendo encurtadas", disse Trade.

"Muita gente acha que a Copa está desviando dinheiro de serviços sociais, mas não é assim, há muito investimento na Copa do Mundo." Numa recente visita a Cuiabá, por exemplo, o governador de Mato Grosso lhe disse que havia 55 obras em andamento associadas à mobilidade urbana, numa cidade que havia passado 30 anos sem investimentos.

"São investimentos, não custos, e vamos melhorar nosso país com a Copa do Mundo no nosso país", disse Trade.

Ele prometeu também que não haverá atrasos como os da Copa das Confederações, quando alguns dos seis estádios usados foram entregues à Fifa às vésperas da competição.

"A grande lição é não entregar um estádio tarde, porque tudo atrasa. Você precisa de tempo para testá-lo, e ter esse tempo faz diferença."

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Buenos Aires - Lionel Messi é o principal jogador da seleção argentina, um dos times com potencial para estragar o sonho brasileiro de conquistar a Copa do Mundo em casa. Mas os brasileiros adoram Messi, e sua presença será boa para o torneio, disse à Reuters o diretor-executivo do Comitê Organizador Local da Copa, Ricardo Trade.

"Para nós ele é importante demais, ele é unanimemente admirado no Brasil, não só por causa do seu futebol como também pelo seu comportamento", disse Trade em entrevista durante visita a Buenos Aires.

"É importante demais ter o Messi lá, que muita gente possa vê-lo. As pessoas adoram tocá-lo - como Neymar para o Brasil, ele é muito simpático aos brasileiros." Trade disse estar confiante no sucesso do torneio depois da experiência adquirida com a realização da Copa das Confederações, em junho, quando manifestações nas ruas de várias cidades pegaram as autoridades de surpresa.

"Não somos Deus para podermos dizer que não teremos problemas na Copa do Mundo", disse ele. "Estamos tendo agora, na semana passada no Rio e em São Paulo houve protestos muito violentos. Vivemos numa democracia, mas vandalismo e violência não podem ser permitidos, (os protestos) devem ser dentro da lei." "Vamos respeitar os direitos de torcedores, árbitros e imprensa. Não foi fácil na Copa das Confederações, porque foi uma surpresa para todos. Ninguém esperava conflitos sociais, nem mesmo os brasileiros."

Segurança

Trade disse que o Comitê Organizador Local não é responsável pela segurança fora dos estádios, mas colabora no planejamento geral. Isso inclui a forma como as autoridades lidam com possíveis problemas causados por "hooligans" ou pelas "barrabravas" (torcidas organizadas) argentinas.

"As forças de segurança do Brasil vão trabalhar em conjunto com as forças de cada país (participante)", disse ele. Ele se lembrou de arranjos especiais para o jogo de Pretória entre Estados Unidos x Argélia na Copa de 2010.

"Acho que (os protestos de junho) foram algo espontâneo por parte das pessoas, das redes sociais, de áreas que não são (da Fifa), demandas de cidadãos que querem transporte melhor, mais saúde, maior segurança." "Há espaço para melhorias e o povo quer isso (...), mas o Brasil está mudando muito, e para melhor, as distâncias sociais estão sendo encurtadas", disse Trade.

"Muita gente acha que a Copa está desviando dinheiro de serviços sociais, mas não é assim, há muito investimento na Copa do Mundo." Numa recente visita a Cuiabá, por exemplo, o governador de Mato Grosso lhe disse que havia 55 obras em andamento associadas à mobilidade urbana, numa cidade que havia passado 30 anos sem investimentos.

"São investimentos, não custos, e vamos melhorar nosso país com a Copa do Mundo no nosso país", disse Trade.

Ele prometeu também que não haverá atrasos como os da Copa das Confederações, quando alguns dos seis estádios usados foram entregues à Fifa às vésperas da competição.

"A grande lição é não entregar um estádio tarde, porque tudo atrasa. Você precisa de tempo para testá-lo, e ter esse tempo faz diferença."

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