As melhores estações de esqui para cada perfil de viajante
Veja quais as pistas mais indicadas para iniciantes, crianças, esportistas experientes e também quais são as mais calmas e alternativas
Marília Almeida
Publicado em 20 de junho de 2019 às 07h00.
Última atualização em 24 de junho de 2019 às 16h13.
A mais indicada para iniciantes
Muita gente que pisa numa estação de esqui pela primeira vez descobre no primeiro tombo que deslizar sobre a neve não é bem sua praia. Com suas diversas atrações à parte, o Valle Nevado, no Chile, é uma das opções mais seguras para iniciantes, para quem algumas boas horas de aula são indispensáveis. Quem desistir de tentar a sorte sobre as pranchas pode se distrair, por exemplo, com a descida aos sábados de esquiadores profissionais munidos de tochas. Ou com o eclipse solar previsto para 2 de julho e com festas no meio da neve. Há três hotéis na região, seis restaurantes e quatro pubs. A 30 quilômetros de Santiago, a estação abriu as portas dia 22 de junho e divide-se entre 45 pistas, quase a metade delas indicada para iniciantes ou intermediários. Passe adulto: 720 pesos. Site
O preferido das crianças
Com um hotel do lado de sua sede, Portillo, no Chile, virou a estação preferida dos pais por oferecer diversas atividades voltadas para crianças e adolescentes, reforçadas entre os dias 6 e 27 de julho. E há ainda uma escolinha infantil, que permite que os matriculados participem de uma corrida exclusiva para crianças. No meio dos Andes, a 3 quilômetros da fronteira com a Argentina e a duas horas de Santiago, o complexo oferece pacotes de sete dias, com hospedagem inclusa, que custam a partir de US$ 1.190 por pessoa. De 6 a 10 de agosto o destino promove uma semana dedicada ao vinho, durante a qual vinícolas renomadas organizam degustações de seus principais rótulos. Passes a partir de US$ 55, Site
Para os mais experientes
Em atividade desde 15 de junho, a estação Las Lenãs, na Argentina, a 420 quilômetros de Mendoza, soma 30 pistas, espalhadas por 175 quilômetros quadrados. A maioria delas é indicada para esportistas avançados ou experts, que podem, inclusive, esquiar à noite às terças, quintas e aos sábados, se as condições meteorológicas permitirem. A estação é cercada por cinco hotéis, dispõe de sete restaurantes e de um parque com atividades como tirolesa e caminhada. Para os principiantes os passes custam a partir de 1.300 pesos, para três dias. Site
A estação menos caótica
A 1.560 quilômetros de Buenos Aires, Chapelco, na Argentina, costuma ser a estação do país menos lotada na temporada - neste ano, suas portas abriram dia 22 de junho. Tem 22 pistas e várias áreas reservadas para praticantes de ski off-track. Chama atenção pelo ótimo sistema de skipass automatizado com chips e pela internet sem fio disponível em toda a propriedade. Uma das atividades extras mais recomendadas é o passeio de trenó puxado por cães huskies siberianos, seguida da travessia de moto de neve. Passes a partir de 640 pesos. Site
Alternativa do outro lado do mundo
Muita gente se surpreende ao descobrir que cerca de 20% dos visitantes da Nova Zelândia desembarcam na temporada de inverno, que vai de junho a outubro. O que leva a maioria dos turistas a enfrentar a estação mais fria do ano, cujas temperaturas, em determinados locais, despencam a até 10 graus negativos, são as doze estações de esqui. Seis delas, Roundhill, Porters, Ohau, Mt. Hutt e Mt. Dobson, ficam nos arredores de Christchurch, a maior cidade da grande ilha sul da Nova Zelândia. Turoa e Whakapapa são as duas únicas localizadas na ilha norte. Remarkables e Coronet Peak, a estação de neve mais antiga do país, aberta ao público em 1947, situam-se ao redor de Queenstown. Perto de Lake Wanaka ficam Treble Cone, Snow Farm e Cardrona, a mais badalada. Site