Orquestra abre carnaval cheio de novidades em Salvador
Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) será responsável por abrir o carnaval de 2014
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 19h16.
Salvador - Será a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), com um repertório de marchinhas e músicas carnavalescas, a responsável por abrir o carnaval de 2014 em Salvador . A apresentação ocorre nesta quarta-feira, 26, às 16h, no Farol da Barra, e será seguida por shows do grupo britânico de percussão Stomp, da cantora Baby do Brasil e dos grupos Olodum Mirim e Quabales.
A noite segue com desfiles de 30 grupos de sopro e percussão pela recém-requalificada orla da Barra. Será o início de um carnaval cheio de novidades em Salvador. Este ano, o evento tem como tema "É Diferente - É carnaval de Salvador" e homenageia os 40 anos dos blocos afro - com o Ilê Aiyê, o pioneiro, e o Olodum, o mais conhecido, como destaques - e o centenário de nascimento de Dorival Caymmi.
A festa contará com uma série de novos espaços e atrações. Haverá, por exemplo, uma Vila da Diversidade, com programação especial para o público LGBT, organizada pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). As apresentações ocorrem nas noites de quinta a terça-feira, no Largo 2 de Julho, nas proximidades do Circuito Osmar (Campo Grande).
Também ganhou destaque a criação do Furdunço, movimento que vai levar para os circuitos, em desfiles sem cobrança de ingresso, grupos carnavalescos independentes mesclados com artistas baianos conhecidos, como Carlinhos Brown, Luiz Caldas e Armandinho.
As duas principais novidades, porém, foram implementadas pela prefeitura, são experimentais e causam controvérsia na cidade. A primeira, anunciada já no fim do carnaval do ano passado, é a redução, pela metade, do Circuito Osmar (Campo Grande). Com a alteração, deixa de existir o retorno dos trios da Praça Castro Alves para a Praça do Campo Grande, pela Rua Carlos Gomes, o que faz o circuito ter 3,5 quilômetros - passa a ser menor que o Dodô (Barra-Ondina), na orla da cidade, que tem 4 quilômetros.
A prefeitura justifica a mudança com as alegações que, com um circuito menor, mais atrações podem se exibir e a experiência dos foliões fica mais confortável. A mudança também daria mais velocidade à dispersão dos trios. Moradores da Rua Carlos Gomes reclamam os prejuízos causados pela mudança - já que muitos deles alugavam seus imóveis durante o carnaval como "camarote particular" da festa.
Exclusividade comercial.
A mais controversa mudança introduzida pela administração municipal para o carnaval de Salvador este ano, porém, foi o "fechamento" dos circuitos. Cercados por painéis, eles serão acessados apenas por "pórticos" instalados em pontos estratégicos de chegada e saída de foliões. A prefeitura alega que, com a medida, vai permitir maior controle na movimentação de pessoas, o que facilitará as ações de segurança pública e saúde
A principal justificativa para a alteração, porém, é econômica: o fechamento dos circuitos permite controlar a entrada e saída de produtos e fiscalizar a atuação de vendedores ambulantes, com a criação do que foi chamado pela prefeitura de "zona de exclusividade comercial". Este ano, os comerciantes cadastrados para atuar nos circuitos são obrigados a vender bebidas apenas das marcas patrocinadoras oficiais do evento. A prefeitura defendeu a medida como forma de arrecadar mais com as cotas de patrocínio.
Salvador - Será a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), com um repertório de marchinhas e músicas carnavalescas, a responsável por abrir o carnaval de 2014 em Salvador . A apresentação ocorre nesta quarta-feira, 26, às 16h, no Farol da Barra, e será seguida por shows do grupo britânico de percussão Stomp, da cantora Baby do Brasil e dos grupos Olodum Mirim e Quabales.
A noite segue com desfiles de 30 grupos de sopro e percussão pela recém-requalificada orla da Barra. Será o início de um carnaval cheio de novidades em Salvador. Este ano, o evento tem como tema "É Diferente - É carnaval de Salvador" e homenageia os 40 anos dos blocos afro - com o Ilê Aiyê, o pioneiro, e o Olodum, o mais conhecido, como destaques - e o centenário de nascimento de Dorival Caymmi.
A festa contará com uma série de novos espaços e atrações. Haverá, por exemplo, uma Vila da Diversidade, com programação especial para o público LGBT, organizada pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). As apresentações ocorrem nas noites de quinta a terça-feira, no Largo 2 de Julho, nas proximidades do Circuito Osmar (Campo Grande).
Também ganhou destaque a criação do Furdunço, movimento que vai levar para os circuitos, em desfiles sem cobrança de ingresso, grupos carnavalescos independentes mesclados com artistas baianos conhecidos, como Carlinhos Brown, Luiz Caldas e Armandinho.
As duas principais novidades, porém, foram implementadas pela prefeitura, são experimentais e causam controvérsia na cidade. A primeira, anunciada já no fim do carnaval do ano passado, é a redução, pela metade, do Circuito Osmar (Campo Grande). Com a alteração, deixa de existir o retorno dos trios da Praça Castro Alves para a Praça do Campo Grande, pela Rua Carlos Gomes, o que faz o circuito ter 3,5 quilômetros - passa a ser menor que o Dodô (Barra-Ondina), na orla da cidade, que tem 4 quilômetros.
A prefeitura justifica a mudança com as alegações que, com um circuito menor, mais atrações podem se exibir e a experiência dos foliões fica mais confortável. A mudança também daria mais velocidade à dispersão dos trios. Moradores da Rua Carlos Gomes reclamam os prejuízos causados pela mudança - já que muitos deles alugavam seus imóveis durante o carnaval como "camarote particular" da festa.
Exclusividade comercial.
A mais controversa mudança introduzida pela administração municipal para o carnaval de Salvador este ano, porém, foi o "fechamento" dos circuitos. Cercados por painéis, eles serão acessados apenas por "pórticos" instalados em pontos estratégicos de chegada e saída de foliões. A prefeitura alega que, com a medida, vai permitir maior controle na movimentação de pessoas, o que facilitará as ações de segurança pública e saúde
A principal justificativa para a alteração, porém, é econômica: o fechamento dos circuitos permite controlar a entrada e saída de produtos e fiscalizar a atuação de vendedores ambulantes, com a criação do que foi chamado pela prefeitura de "zona de exclusividade comercial". Este ano, os comerciantes cadastrados para atuar nos circuitos são obrigados a vender bebidas apenas das marcas patrocinadoras oficiais do evento. A prefeitura defendeu a medida como forma de arrecadar mais com as cotas de patrocínio.