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Obras de Sergio Camargo dominam leilão de arte latina

Obras do pintor alcançaram o valor de 2,1 milhões de dólares, recorde pessoal do artista


	Comprador faz uma oferta durante um leilão da Sotheby's: obra de 1964 do artista brasileiro superou em mais de cinco vezes a estimativa mínima dos leiloeiros
 (Denis Balibouse/Reuters)

Comprador faz uma oferta durante um leilão da Sotheby's: obra de 1964 do artista brasileiro superou em mais de cinco vezes a estimativa mínima dos leiloeiros (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 20h21.

Nova York - Labirintos de madeira vermelha e branca esculpidos pelo artista brasileiro Sergio Camargo foram os principais destaques do leilão de arte latino-americana promovido na quarta-feira pela Sotheby's em Nova York, alcançando o valor de 2,1 milhões de dólares, recorde pessoal do artista.

"Sem Título (Relevo nº. 21/52)", de 1964, um labirinto de cilindros brancos com suas extremidades apontando para diferentes direções, superou em mais de cinco vezes a estimativa mínima dos leiloeiros.

"Esta foi uma noite para a abstração latino-americana", disse o diretor de arte latino-americana da Sotheby's, Axel Stein, comentando um leilão que totalizou 17 milhões de dólares. "Camargo adequadamente assumiu seu lugar no topo", disse ele sobre o artista morto em 1990. "É uma peça altamente animada." "Sem Título (Relevo nº. 289)", uma escultura semelhante feita pelo mesmo artista em 1970, foi arrematada por 1,3 milhão de dólares, segundo maior valor do evento, num sinal do interesse despertado por sua obra.

Na noite anterior, outros dois artistas abstratos brasileiros --Abraham Palatnik e Tomie Ohtake-- também tiveram obras vendidas por recordes pessoais num leilão da casa Christie's.

Em maio, em Nova York, uma escultura geométrica de Lygia Clark havia sido vendida por 2,2 milhões de dólares, preço considerado na época como o mais alto já pago por uma obra de artista brasileiro.

Outros destaques do leilão da quarta-feira foram "Morphologie Psychologique (Fleureur)", obra de 1939 do chileno Roberto Matta, vendida por 995.000 dólares. Uma tela do chileno Claudio Bravo e outra do mexicano Rufino Tamayo foram vendidas por 665.000 dólares cada.

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