Obras de Lucian Freud estão expostas no MASP até outubro
Figurativista, dramática e sombria, arte de Lucian Freud chega a São Paulo em exposição inédita, que traz gravuras, pinturas e fotos de bastidores.
Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2013 às 10h25.
São Paulo - Freud nasceu em 1922 na Alemanha e naturalizou-se inglês. Morreu em 2011, aos 88 anos.
Em um momento em que o abstracionismo imperava, um artista buscou mostrar o ser humano em sua forma mais íntima e sincera. Longe do que se pregava nas esculturas da antiga Grécia, onde roupa significava hierarquia, chocou a todos ao exibir nudez e rostos dramáticos, que causavam incômodo.
Cada traço remetia à narrativa da vida de homens e mulheres, revelando suas experiências, angústias e as marcas do tempo implícitas em cada expressão. Traços esses, que fizeram de Lucian Freud um dos principais artistas do pós-guerra, reunidos pela primeira vez no país, no Museu de Arte de São Paulo ( Masp ).
Até outubro de 2013, seis pinturas e 44 gravuras do artista alemão, naturalizado inglês e neto do criador da psicanálise, compõem a mostra com curadoria de Richard Riley e Delphine Allier, do British Council, e colaboração de Teixeira Coelho, curador do Masp.
Lucian Freud: Corpos e Rostos perpassa as mudanças estilísticas do autor, com obras tanto do início de sua trajetória como pintor e gravurista, em 1940, quanto as da década de 1980, quando ficou conhecido pela nudez. “Retratos 3 x 4, plano médio e, por fim, telas de corpo inteiro foram colocados lado a lado. É interessante ver como ele foi alterando os traços”, comenta Teixeira.
A mostra também traz 28 fotografias de David Dawson, que foi assistente de Freud por mais de 20 anos. “Tivemos a sorte de ele ter registrado tudo o que acontecia no ateliê com fotos belíssimas, onde é possível ver os modelos em ação e sentir o artista. Isso aumenta a fruição de toda a exposição”, acrescenta.
Obcecado pelo que fazia, Freud passava os sete dias da semana, durante meses, pintando, acompanhado sempre de David e um modelo. Retratou personalidades, como a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, mas preferia os íntimos. Em 2011, porém, deu adeus à arte aos 88 anos. E deixou, para a imaginação de seus seguidores, o trecho inacabado de seu último quadro, onde pintava um cão e seu fiel assistente.
São Paulo - Freud nasceu em 1922 na Alemanha e naturalizou-se inglês. Morreu em 2011, aos 88 anos.
Em um momento em que o abstracionismo imperava, um artista buscou mostrar o ser humano em sua forma mais íntima e sincera. Longe do que se pregava nas esculturas da antiga Grécia, onde roupa significava hierarquia, chocou a todos ao exibir nudez e rostos dramáticos, que causavam incômodo.
Cada traço remetia à narrativa da vida de homens e mulheres, revelando suas experiências, angústias e as marcas do tempo implícitas em cada expressão. Traços esses, que fizeram de Lucian Freud um dos principais artistas do pós-guerra, reunidos pela primeira vez no país, no Museu de Arte de São Paulo ( Masp ).
Até outubro de 2013, seis pinturas e 44 gravuras do artista alemão, naturalizado inglês e neto do criador da psicanálise, compõem a mostra com curadoria de Richard Riley e Delphine Allier, do British Council, e colaboração de Teixeira Coelho, curador do Masp.
Lucian Freud: Corpos e Rostos perpassa as mudanças estilísticas do autor, com obras tanto do início de sua trajetória como pintor e gravurista, em 1940, quanto as da década de 1980, quando ficou conhecido pela nudez. “Retratos 3 x 4, plano médio e, por fim, telas de corpo inteiro foram colocados lado a lado. É interessante ver como ele foi alterando os traços”, comenta Teixeira.
A mostra também traz 28 fotografias de David Dawson, que foi assistente de Freud por mais de 20 anos. “Tivemos a sorte de ele ter registrado tudo o que acontecia no ateliê com fotos belíssimas, onde é possível ver os modelos em ação e sentir o artista. Isso aumenta a fruição de toda a exposição”, acrescenta.
Obcecado pelo que fazia, Freud passava os sete dias da semana, durante meses, pintando, acompanhado sempre de David e um modelo. Retratou personalidades, como a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, mas preferia os íntimos. Em 2011, porém, deu adeus à arte aos 88 anos. E deixou, para a imaginação de seus seguidores, o trecho inacabado de seu último quadro, onde pintava um cão e seu fiel assistente.