O casal de brasileiros que produz raros vinhos no Chile
O casal Marcos Attilio e Angela Mochi literalmente põe as mãos em todas as partes do processo, desde o cultivo da videira até o engarrafamento
Julia Storch
Publicado em 7 de junho de 2022 às 08h00.
Marcos Attilio e Angela Mochi são engenheiros de alimentos que estão no ramo do vinho desde 1999. Em 2011, deixaram o Brasil para construir um sonho no Vale de Casablanca, no Chile. Eles têm um pequeno vinhedo com 8 variedades, algumas "raras", incluindo a primeira Grenache de Casablanca e produzem vinhos de alta qualidade, com um clima fresco, em escala humana e que falam do terroir de Casablanca.
O casal literalmente põe as mãos em todas as partes do processo, desde o cultivo da videira até o engarrafamento. E têm um pensamento "verde", onde eles são conscientes da importância dos recursos naturais, se preocupando com o meio ambiente, com seus vizinhos e estão focados na sustentabilidade.
Eles trabalham constantemente a mostrar aspectos menos conhecidos do mosaico de vinho chileno e substituem a ênfase na "qualidade por preço" por "qualidade real". Por essa razão e por acreditar na associatividade, eles são membros ativos do MOVI, do Movimento de Vintners Independentes do Chile, e do Casablanca OFF, um grupo que
promove o desenvolvimento de pequenos produtores no Vale.
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Confira a seleção da Edega:
Attilio & Mochi Pinot Noir 2015
Com muita paciência e curiosidade, Attilio e Mochi desafiaram o tempo e separaram 6 barricas especiais de Pinot Noir da colheita de 2015, uma boa safra com grande amplitude térmica. Valor: 240 reais.
Attilio & Mochi The First Grenache 2018
THE FIRST! Uma das 1.800 garrafas da primeira colheita do primeiro vinhedo de Grenache em Casablanca. Várias pessoas aconselharam seus produtores a não plantar o vinhedo nessa região, portanto não poderia haver um início melhor para um vinho tão teimoso e aguardado. "A safra de 2018 é espetacular, uma temporada marcada por um clima mais frio e com maturação mais lenta, potencializando a qualidade das uvas recolhidas à mão, em maio", comenta Rotschield. Valor: 328,20 reais.