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Novo livro de J.K. Rowling é lançado com boas críticas

Em nova obra, 'The Silkworm', a autora de Harry Potter conta a história de um jornalista a favor de uma regulação da imprensa britânica


	J.K. Rowling: Crítica diz que novo livro retorna à época de ouro do suspense britânico
 (Carl Court/AFP)

J.K. Rowling: Crítica diz que novo livro retorna à época de ouro do suspense britânico (Carl Court/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2014 às 15h04.

Londres - O suspense 'The Silkworm' (ainda sem tradução para o Brasil), o segundo da célebre autora britânica J. K. Rowling sob o pseudônimo Robert Galbraith, chegou às livrarias do Reino Unido nesta quinta-feira, precedido por boas críticas.

Trata-se do décimo livro da autora, depois dos sete que formam a saga de Harry Potter, 'Morte Súbita', sua primeira obra para adultos; e 'O Chamado do Cuco', a primeira que publicou com esse nome fictício em 2013.

Em 'The Silkworm', a autora conta a história de um desprestigiado jornalista que usa escutas telefônicas em seus procedimentos e deixa clara sua opinião a favor de uma regulação da imprensa britânica.

'O que Robert Galbraith faz de forma muito convincente com o suspense é, de certa forma, o que Rowling fazia com os livros infantis. Um texto com um olhar infalível para os elementos do gênero, tanto os tradicionais quanto os contemporâneos, que funcionam bem', afirma hoje o jornal britânico 'The Guardian'.

Para o jornal, a obra retorna à época de ouro do suspense britânico para pegar elementos de clássicos como os de Agatha Christie (1890-1976) ou Dorothy L. Sayers (1893-1957), que a autora atualiza com argumentos contemporâneos.

A escritora recupera de 'O Chamado do Cuco' o detetive particular e veterano de guerra Cormoran Strike e a sua jovem ajudante Robin Ellacott para decifrar um novo caso: o desaparecimento do romancista Owen Quine.

O livro, que segundo 'The Guardian' proporciona uma leitura 'irresistível', embora tenha 'muita descrição', é publicado alguns dias depois da polêmica causada pelo apoio da autora a não independência da Escócia. Ela doou um milhão de libras a uma campanha contra a separação, o que a tornou alvo de críticas e insultos nas redes sociais, que são investigadas pela polícia escocesa. EFE

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