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No Rio, Bolt pede fé em repressão a doping no atletismo

Bolt vem em busca de um "triplo-triplo" nos 100 metros, 200 metros e no revezamento dos 4x100 metros

Usain Bolt: "Acho que estamos indo na direção certa. As pessoas deveriam ter fé", disse Bolt (Nacho Doce / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 09h39.

Rio de Janeiro - Usain Bolt chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira esbanjando carisma, mas nem os sorrisos e as passistas de samba permitiram que o maior nome da Olimpíada de 2016 fugisse do tema onipresente do doping.

Bolt vem em busca de um "triplo-triplo" nos 100 metros, 200 metros e no revezamento dos 4x100 metros, e como de costume foi um show à parte durante a coletiva de imprensa da vistosa delegação da Jamaica na Cidade das Artes, localizada na Barra da Tijuca.

Mas ele também teve que encarar perguntas sobre como e por que os torcedores deveriam ter fé no atletismo depois dos escândalos de doping dos últimos 18 meses.

"Acho que estamos indo na direção certa. As pessoas deveriam ter fé", disse Bolt, que conquistou medalhas de ouro nos 100 metros, 200 metros e no revezamento dos 4x100 metros nos dois últimos Jogos Olímpicos.

"Estaremos retirando os (atletas) ruins e, pessoalmente, acho que estamos no caminho certo. Tivemos que passar por tempos difíceis antes dos bons tempos. Mas em alguns anos o esporte deve estar limpo, conto com isso", disse.

No ano passado, Bolt superou o norte-americano Justin Gatlin e venceu a final dos 100 metros em uma corrida que muitos apelidaram de "bem contra o mal", na qual o jamaicano "salvou" a modalidade de um atleta que voltava à ação depois de duas suspensões por doping.

Indagado se os fãs podem acreditar que estarão assistindo uma competição limpa quando os dois, se tudo for como o previsto, se enfrentarem na final dos 100 metros no próximo domingo, Bolt foi um pouco mais diplomático.

"Na vida nada é garantido", respondeu. "Mas nunca me preocupo com drogas. Isso é para a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) e o Comitê Olímpico Internacional (COI). Eu vou e compito e encanto a plateia e divirto as pessoas", disse.

Ele afirmou, entretanto, que apóia a decisão da IAAF de banir a delegação de atletismo da Rússia por causa do programa de dopagem abrangente patrocinado pelo Estado russo.

"Acho que eles querem mandar um recado, e é por isso que realmente precisam mostrar às pessoas que, se você se droga, é isso que irá acontecer", disse Bolt à Reuters.

"Então, para mim, se mandar um recado vai ajudar o esporte, darei meu apoio, porque isso é o que eu faço. Este é meu esporte e realmente gosto de competir, e seria melhor para meu esporte se fosse limpo", acrescentou.

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Rio de Janeiro - Usain Bolt chegou ao Rio de Janeiro na segunda-feira esbanjando carisma, mas nem os sorrisos e as passistas de samba permitiram que o maior nome da Olimpíada de 2016 fugisse do tema onipresente do doping.

Bolt vem em busca de um "triplo-triplo" nos 100 metros, 200 metros e no revezamento dos 4x100 metros, e como de costume foi um show à parte durante a coletiva de imprensa da vistosa delegação da Jamaica na Cidade das Artes, localizada na Barra da Tijuca.

Mas ele também teve que encarar perguntas sobre como e por que os torcedores deveriam ter fé no atletismo depois dos escândalos de doping dos últimos 18 meses.

"Acho que estamos indo na direção certa. As pessoas deveriam ter fé", disse Bolt, que conquistou medalhas de ouro nos 100 metros, 200 metros e no revezamento dos 4x100 metros nos dois últimos Jogos Olímpicos.

"Estaremos retirando os (atletas) ruins e, pessoalmente, acho que estamos no caminho certo. Tivemos que passar por tempos difíceis antes dos bons tempos. Mas em alguns anos o esporte deve estar limpo, conto com isso", disse.

No ano passado, Bolt superou o norte-americano Justin Gatlin e venceu a final dos 100 metros em uma corrida que muitos apelidaram de "bem contra o mal", na qual o jamaicano "salvou" a modalidade de um atleta que voltava à ação depois de duas suspensões por doping.

Indagado se os fãs podem acreditar que estarão assistindo uma competição limpa quando os dois, se tudo for como o previsto, se enfrentarem na final dos 100 metros no próximo domingo, Bolt foi um pouco mais diplomático.

"Na vida nada é garantido", respondeu. "Mas nunca me preocupo com drogas. Isso é para a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês) e o Comitê Olímpico Internacional (COI). Eu vou e compito e encanto a plateia e divirto as pessoas", disse.

Ele afirmou, entretanto, que apóia a decisão da IAAF de banir a delegação de atletismo da Rússia por causa do programa de dopagem abrangente patrocinado pelo Estado russo.

"Acho que eles querem mandar um recado, e é por isso que realmente precisam mostrar às pessoas que, se você se droga, é isso que irá acontecer", disse Bolt à Reuters.

"Então, para mim, se mandar um recado vai ajudar o esporte, darei meu apoio, porque isso é o que eu faço. Este é meu esporte e realmente gosto de competir, e seria melhor para meu esporte se fosse limpo", acrescentou.

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