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Neymar ainda está longe da popularidade de Messi

Neymar desperta paixões por onde passa, mas ainda não consegue disputar em atração com Lionel Messi, que vem deixando o brasileiro em segundo plano

Lionel Messi (à esquerda), e Neymar: atletas importantes, como o próprio Neymar e os meias Xavi Hernández e Andrés Iniesta, se tornam jogadores "comuns" perto do camisa 10 (Gustau Nacarino/Reuters)

Lionel Messi (à esquerda), e Neymar: atletas importantes, como o próprio Neymar e os meias Xavi Hernández e Andrés Iniesta, se tornam jogadores "comuns" perto do camisa 10 (Gustau Nacarino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 12h31.

Bangcoc - Neymar desperta paixões por onde passa e não tem sido diferente na passagem do Barcelona por Bangcoc, mas ainda não consegue disputar em atração com Lionel Messi, que vem deixando o brasileiro e os outros companheiros de equipe em segundo plano na exposição midiática durante a primeira parada da equipe em sua excursão pela Ásia.

Desde a chegada do Barça à capital tailandesa, os gritos dos torcedores amontoados para ver seus ídolos sobem de decibéis quando o astro argentino sai em cena.

"Messi é o melhor jogador do mundo. Conduz a bola muito bem e é muito rápido. Ninguém consegue pará-lo", declarou à Agência Efe Phunyaphan Sanguan, torcedor do time espanhol.

A presença do argentino atrai todas as atenções. Atletas importantes, que aparecem nos cartazes anunciando a presença do Barcelona em Bangcoc, como o próprio Neymar e os meias Xavi Hernández e Andrés Iniesta, se tornam jogadores "comuns" perto do camisa 10.

"Todos são bons jogadores, mas sem dúvida fico com Messi. É um mago do futebol, ninguém ou quase ninguém pode fazer o mesmo que ele faz", afirmou Ban Siwimon, que esperou durante horas no aeroporto de Bangcoc para ver o ídolo.

No mesmo momento em que Neymar, Adriano e Alexis Sánchez reuniam cerca de mil torcedores durante um ato publicitário, Messi e o goleiro José Pinto participavam de um evento da Fundação do Barcelona e da Unicef.

"Estes atos solidários fazem parte do DNA do Barcelona. Pretendemos exportar valores humanos, e a participação dos jogadores nos ajuda. Por exemplo Messi, uma pessoa humilde e muito familiar", destacou o vice-presidente da Fundação do Barcelona, Ramón Pont, após a ação.

A figura de Neymar, outro dos grandes ícones publicitários do clube espanhol, ficou à margem de vários companheiros de equipe, como Iniesta, Xavi e Cesc Fàbregas, mas não passa despercebida.


"Amo Neymar. Ele é maravilhoso, muito bonito e um bom jogador", exclamou Rawin Kunchai, admiradora do jovem craque, da primeira fila do evento organizado pela Nike.

Após ter se submetido a uma cirurgia nas amígdalas, Neymar perdeu sete quilos e pessoalmente está bem menos forte que na imagem exibida no ônibus que carrega a delegação na Tailândia e nos vagões do metrô local.

"Neymar é muito conhecido entre os amantes do futebol, mas para o público tailandês, que pouco podem assistir ao Campeonato Brasileiro, passa mais despercebido que outros de seus companheiros", comentou Teerapatra Rundhasevi, jornalista esportivo local.

Embora as equipes inglesas liderem as listas de influência no continente asiático, o Barcelona e o Real Madrid andam em busca desse mercado crescente para fazer caixa. O clube catalão embolsará 6 milhões de euros, além das possíveis royalties em novos acordos publicitários, por disputar amistosos na Tailândia e na Malásia.

A obrigação do melhor do mundo de participar dos atos publicitários e do amistoso ficou ratificada no contrato selado entre os patrocinadores da viagem e o Barcelona.

"Grande parte do sucesso das excursões pelo sudeste asiático, ou outras regiões do mundo, se deve aos patrocinadores locais. Eles põem o dinheiro e se arriscam a trazer as equipes, além de terem que desenvolver uma enorme campanha publicitária que agrade ao torcedor e não incomode os jogadores", explicou o diretor da empresa de marketing esportivo Total Sports Asia, Marcus Luer.

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