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"Nada de novo", diz presidente da AMA sobre caso Armstrong

John Fahey disse que Armstrong apenas confirmou, em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, o que todo mundo já sabia

Armstrong é entrevistado por Oprah: o presidente da AMA lamentou a forma como aconteceu a confissão de Armstrong, que deveria ter se apresentado frente a um "tribunal competente"  (REUTERS/Harpo Studios, Inc/George Burns)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 11h43.

O presidente da Agência Mundial Antidoping (AMA), John Fahey, declarou nesta sexta-feira que as confissões de Lance Armstrong fazem parte de um ato de "relações públicas controlado" e que nada de novo foi dito.

John Fahey declarou à emissora Fox News Australia que, de acordo com ele, Armstrong apenas confirmou, em entrevista concedida à apresentadora americana Oprah Winfrey, o que todo mundo já sabia.

"Eu acho que nada de novo foi dito", declarou Fahey. "Tudo o que ele fez já havia sido revelado à USADA (agência americana antidoping) de maneira irrefutável há alguns meses: esse homem tomou substâncias ilícitas para melhorar sua performance no esporte".

"Ele negou até hoje mas não havia dúvida de seus atos. Tudo ao que ele admitiu ser culpado foi dito numa entrevista muito controlada pela equipe de Armstrong", denunciou Fahey.

O presidente da AMA lamentou a forma como aconteceu a confissão de Armstrong, que deveria ter se apresentado frente a um "tribunal competente" onde "ele seria obrigado a citar nomes, implicar autoridades, informar os fornecedores dos produtos usados e quais corredores também usaram esses produtos".

John Fahey, finalmente, reafirmou que a AMA não colaborará com o inquérito da Comissão independente encarregada de avaliar de que maneira a UCI (União Ciclística Internacional) se envolveu no escândalo de Armstrong.

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"Eu acho que nada de novo foi dito", declarou Fahey. "Tudo o que ele fez já havia sido revelado à USADA (agência americana antidoping) de maneira irrefutável há alguns meses: esse homem tomou substâncias ilícitas para melhorar sua performance no esporte".

"Ele negou até hoje mas não havia dúvida de seus atos. Tudo ao que ele admitiu ser culpado foi dito numa entrevista muito controlada pela equipe de Armstrong", denunciou Fahey.

O presidente da AMA lamentou a forma como aconteceu a confissão de Armstrong, que deveria ter se apresentado frente a um "tribunal competente" onde "ele seria obrigado a citar nomes, implicar autoridades, informar os fornecedores dos produtos usados e quais corredores também usaram esses produtos".

John Fahey, finalmente, reafirmou que a AMA não colaborará com o inquérito da Comissão independente encarregada de avaliar de que maneira a UCI (União Ciclística Internacional) se envolveu no escândalo de Armstrong.

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