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Mural de Portinari será exposto pela 1ª vez na Europa

Última obra do brasileiro Candido Portinari viajou pela primeira vez à Europa, onde será exibido no Grand Palais de Paris entre os dias 7 de maio e 9 de junho

Painéis "Guerra" e "Paz": obra deixou o hall de entrada da Assembleia Geral da ONU em 2010 para iniciar uma viagem que passou por Rio, São Paulo e BH antes de chegar a Paris (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 15h27.

Paris .- O monumental mural "Guerra e Paz", a última obra do artista brasileiro Candido Portinari (1903-1962), viajou pela primeira vez à Europa , onde será exibido no Grand Palais de Paris entre os dias 7 de maio e 9 de junho.

Esta obra, realizada entre 1952 e 1956, deixou o hall de entrada da Assembleia Geral da ONU em 2010 para iniciar uma viagem que passou por Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte antes de chegar a Paris, sua última escala antes de voltar a Nova York.

""Guerra e Paz" traz uma grande mensagem ética e humanista, não é apenas uma arte", assinalou hoje à Agência Efe o filho do artista e curador da exposição, João Candido Portinari, durante a montagem da obra.

Em sua opinião, seu pai se preparou "durante toda sua vida" para realizar estes dois painéis, ambos com 14 metros de altura e 10 metros de comprimento, que o governo encomendou para presentear a ONU em 1957.

No primeiro dos painéis, a guerra não aparece representada com armas e soldados, mas sim através do sofrimento da população civil, refletido nas mães com seus filhos mortos.

Já a paz, tema do segundo mural, é simbolizada através da brincadeira das crianças, da dança das meninas e do trabalho no campo.

A mudança desta obra, que ocupa 280 metros quadrados de superfície e pesa 22,8 toneladas, foi possível devido ao fato da mesma não estar fixa diretamente sobre a parede, mas sobre uma estrutura paralela divida em 28 partes.

De acordo com o curador, esse mural foi pintado com os mesmos pincéis que o artista utilizava para as telas menores e, por isso, que não é necessário se afastar para poder observá-lo corretamente, ao contrário do que ocorre em outros casos.

Portinari, considerado como um dos melhores artistas brasileiros do século XX, dedicou "Guerra e Paz" à "grande causa da paz, a cultura, o progresso e a fraternidade entre os povos", uma ideia que, segundo lembrou seu filho, continua atual.

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Paris .- O monumental mural "Guerra e Paz", a última obra do artista brasileiro Candido Portinari (1903-1962), viajou pela primeira vez à Europa , onde será exibido no Grand Palais de Paris entre os dias 7 de maio e 9 de junho.

Esta obra, realizada entre 1952 e 1956, deixou o hall de entrada da Assembleia Geral da ONU em 2010 para iniciar uma viagem que passou por Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte antes de chegar a Paris, sua última escala antes de voltar a Nova York.

""Guerra e Paz" traz uma grande mensagem ética e humanista, não é apenas uma arte", assinalou hoje à Agência Efe o filho do artista e curador da exposição, João Candido Portinari, durante a montagem da obra.

Em sua opinião, seu pai se preparou "durante toda sua vida" para realizar estes dois painéis, ambos com 14 metros de altura e 10 metros de comprimento, que o governo encomendou para presentear a ONU em 1957.

No primeiro dos painéis, a guerra não aparece representada com armas e soldados, mas sim através do sofrimento da população civil, refletido nas mães com seus filhos mortos.

Já a paz, tema do segundo mural, é simbolizada através da brincadeira das crianças, da dança das meninas e do trabalho no campo.

A mudança desta obra, que ocupa 280 metros quadrados de superfície e pesa 22,8 toneladas, foi possível devido ao fato da mesma não estar fixa diretamente sobre a parede, mas sobre uma estrutura paralela divida em 28 partes.

De acordo com o curador, esse mural foi pintado com os mesmos pincéis que o artista utilizava para as telas menores e, por isso, que não é necessário se afastar para poder observá-lo corretamente, ao contrário do que ocorre em outros casos.

Portinari, considerado como um dos melhores artistas brasileiros do século XX, dedicou "Guerra e Paz" à "grande causa da paz, a cultura, o progresso e a fraternidade entre os povos", uma ideia que, segundo lembrou seu filho, continua atual.

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