Mulheres protestam contra Pistorius em frente ao tribunal
Um grupo defensor dos direitos das mulheres se manifesta para pedir que a liberdade sob fiança seja negada ao atleta
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 13h03.
Pretória - Um grupo defensor dos direitos das mulheres se manifestou nesta quarta-feira em frente ao tribunal onde está sendo julgado o atleta sul-africano Oscar Pistorius, acusado do assassinato de sua namorada, para pedir que a liberdade sob fiança seja negada.
Membros da organização "Youth for Survival" (Juventude pela Sobrevivência) protestaram em frente ao Tribunal da Magistratura de Pretória, onde acontece hoje uma audiência em que o juiz deve decidir se concede a liberdade sob fiança ao atleta.
Moshy Mathe, líder das manifestantes, que exibiam cartazes com frases de protesto, disse que a maioria das mulheres se sente indefesas e vulneráveis na África do Sul, país com alto índice de violência machista.
"Como mulheres, o que deveríamos fazer neste país? Deveríamos dormir com armas debaixo do travesseiro?", se perguntou Mathe, citada pela agência de notícias sul-africana "Sapa".
"Viemos aqui a exigir do sistema judiciário a que veja a gravidade do que está acontecendo na África do Sul", acrescentou.
"Nossa postura sobre Oscar, em particular, é que não se deveria conceder a liberdade pagando uma fiança até que ele não demonstre sua inocência. Seria um dia muito triste se lhe dessem a liberdade pagando uma fiança neste tribunal", ressaltou a representante do grupo.
A promotoria acusa Pistorius do "assassinato premeditado" de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, acusação que o atleta nega.
Ontem, a ministra para a Mulher sul-africana, Lulu Xingwana, participou de um protesto da Liga de Mulheres do governamental Congresso Nacional Africano (CNA) em frente ao tribunal.
"Queremos que ele (Pistorius) seja tratado como qualquer outro criminoso acusado de assassinato e abuso de mulheres. Os culpados desses crimes deveriam ser castigados com as sentenças mais severas", acrescentou a ministra.
Na audiência de hoje, o promotor, Gerrie Nel, está apresentando seus argumentos para se opor à liberdade do atleta, solicitada pela defesa do acusado, de 26 anos.
Pretória - Um grupo defensor dos direitos das mulheres se manifestou nesta quarta-feira em frente ao tribunal onde está sendo julgado o atleta sul-africano Oscar Pistorius, acusado do assassinato de sua namorada, para pedir que a liberdade sob fiança seja negada.
Membros da organização "Youth for Survival" (Juventude pela Sobrevivência) protestaram em frente ao Tribunal da Magistratura de Pretória, onde acontece hoje uma audiência em que o juiz deve decidir se concede a liberdade sob fiança ao atleta.
Moshy Mathe, líder das manifestantes, que exibiam cartazes com frases de protesto, disse que a maioria das mulheres se sente indefesas e vulneráveis na África do Sul, país com alto índice de violência machista.
"Como mulheres, o que deveríamos fazer neste país? Deveríamos dormir com armas debaixo do travesseiro?", se perguntou Mathe, citada pela agência de notícias sul-africana "Sapa".
"Viemos aqui a exigir do sistema judiciário a que veja a gravidade do que está acontecendo na África do Sul", acrescentou.
"Nossa postura sobre Oscar, em particular, é que não se deveria conceder a liberdade pagando uma fiança até que ele não demonstre sua inocência. Seria um dia muito triste se lhe dessem a liberdade pagando uma fiança neste tribunal", ressaltou a representante do grupo.
A promotoria acusa Pistorius do "assassinato premeditado" de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, acusação que o atleta nega.
Ontem, a ministra para a Mulher sul-africana, Lulu Xingwana, participou de um protesto da Liga de Mulheres do governamental Congresso Nacional Africano (CNA) em frente ao tribunal.
"Queremos que ele (Pistorius) seja tratado como qualquer outro criminoso acusado de assassinato e abuso de mulheres. Os culpados desses crimes deveriam ser castigados com as sentenças mais severas", acrescentou a ministra.
Na audiência de hoje, o promotor, Gerrie Nel, está apresentando seus argumentos para se opor à liberdade do atleta, solicitada pela defesa do acusado, de 26 anos.