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Mitsubishi ASX AWD ganha nacionalidade brasileira

Crossover brasileiro consome mais que o japonês e não trouxe reduções maiores que 1,5% no preço

Visualmente, o ASX nacional não sofreu mudanças, já que uma leve reestilização foi apresentada no começo do ano (Christian Castanho/Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 08h27.

São Paulo - Os brasileiros conheceram o ASX em 2010, quando o ele chegou ao país importado do Japão. O gosto foi mútuo, o carro resolveu criar raízes aqui e começou a ser produzido na fábrica brasileira da Mitsubishi , em Catalão, Goiás. É o sétimo veículo da marca a ganhar nacionalidade brasileira, nos moldes dos demais. A Mitsubishi é representada pelo Grupo Souza Ramos, que produz os veículos sob licença da japonesa.

Visualmente, o ASX nacional não sofreu mudanças, já que uma leve reestilização foi apresentada no começo do ano. A central eletrônica do motor foi reprogramada e a suspensão teve melhorias. Molas e amortecedores passaram por reajuste de carga, visando aumentar o conforto em pisos acidentados. O carro ficou 15 mm mais alto, mas a engenharia brasileira afirma que a alteração não trouxe prejuízos à estabilidade. "Sob grande solicitação, os amortecedores reagem à pressão maior e tornam-se mais firmes", diz Reinaldo Muratori, diretor de engenharia da Mitsubishi. Além disso, o ASX brasileiro agora conta com rodas de 18 polegadas. Para compensar o aumento, os pneus têm a medida 225/55, ante 215/60 R17 do japonês.

O revés está no consumo, que piorou. O ASX japonês fez 8,5 e 10,6 km/l, nos ciclos urbano e rodoviário - marcas mais convidativas que as do "nosso".

A nacionalização do ASX exigiu um investimento de 77 milhões de reais e faz parte de um projeto de expansão da Mitsubishi, que contará com a ampliação da planta goiana - cuja meta é dobrar a capacidade produtiva no Centro-Oeste.

Hoje cerca de 64% dos componentes do ASX são nacionais, mas o índice será elevado para 80% até o fim do ano, quando alguns itens importados passarem a ser produzidos aqui. O motor, por exemplo, é montado em Goiás, mas as peças vêm de fora, bem como transmissões e componentes eletrônicos.

A produção local não trouxe reduções maiores que 1,5% no preço. A versão CVT AWD custa 99 990 reais, ante 101 490 reais do importado. Com teto de vidro e xenônio, vai a 105 990 reais.

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São Paulo - Os brasileiros conheceram o ASX em 2010, quando o ele chegou ao país importado do Japão. O gosto foi mútuo, o carro resolveu criar raízes aqui e começou a ser produzido na fábrica brasileira da Mitsubishi , em Catalão, Goiás. É o sétimo veículo da marca a ganhar nacionalidade brasileira, nos moldes dos demais. A Mitsubishi é representada pelo Grupo Souza Ramos, que produz os veículos sob licença da japonesa.

Visualmente, o ASX nacional não sofreu mudanças, já que uma leve reestilização foi apresentada no começo do ano. A central eletrônica do motor foi reprogramada e a suspensão teve melhorias. Molas e amortecedores passaram por reajuste de carga, visando aumentar o conforto em pisos acidentados. O carro ficou 15 mm mais alto, mas a engenharia brasileira afirma que a alteração não trouxe prejuízos à estabilidade. "Sob grande solicitação, os amortecedores reagem à pressão maior e tornam-se mais firmes", diz Reinaldo Muratori, diretor de engenharia da Mitsubishi. Além disso, o ASX brasileiro agora conta com rodas de 18 polegadas. Para compensar o aumento, os pneus têm a medida 225/55, ante 215/60 R17 do japonês.

O revés está no consumo, que piorou. O ASX japonês fez 8,5 e 10,6 km/l, nos ciclos urbano e rodoviário - marcas mais convidativas que as do "nosso".

A nacionalização do ASX exigiu um investimento de 77 milhões de reais e faz parte de um projeto de expansão da Mitsubishi, que contará com a ampliação da planta goiana - cuja meta é dobrar a capacidade produtiva no Centro-Oeste.

Hoje cerca de 64% dos componentes do ASX são nacionais, mas o índice será elevado para 80% até o fim do ano, quando alguns itens importados passarem a ser produzidos aqui. O motor, por exemplo, é montado em Goiás, mas as peças vêm de fora, bem como transmissões e componentes eletrônicos.

A produção local não trouxe reduções maiores que 1,5% no preço. A versão CVT AWD custa 99 990 reais, ante 101 490 reais do importado. Com teto de vidro e xenônio, vai a 105 990 reais.

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