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1. Estes coelhinhos de cerâmica colorida, pintados a mão, exibem um traçado típico das décadas de 1960 e 1970. Cada um custa 180 reais na Estar Móveis (o menorzinho vem com redoma de vidro, vendida à parte, por 100 reais)
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2. A designer de interiores Antonia Mendes herdou este jogo de chá da mãe, que o ganhou em 1965. A porcelana com acabamento marmorizado é um clássico daquele período – atualmente, não se produz mais itens com esse efeito. Os pratos brancos são da Grifes Design.
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3. A mesa lateral de latão maciço e vidro, da Trappo Bazar, acomoda o trio de vasos franceses antigos, de opalina branca com detalhes em ouro. Na loja Ana Luiza Wawelberg, as peças são vendidas separadamente (a partir de 979 reais, cada uma). Sofá de Fernando Jaeger.
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4. O designer de interiores Gabriel Valdivieso projetou – e vende sob encomenda – este bufê com marchetaria (6 mil reais). Embora contemporâneo, o móvel tem um quê de outros tempos, pois foi inspirado nos trabalhos do francês Jean-Michel Frank (1895-1941).
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5. Dono da É Tudo Garimpo, o designer Omar Assais descobriu esta poltrona dos anos 1950 (1,8 mil reais) numa garagem e mandou reestofá-la usando chenile liso (Regatta) e um corte de algodão estampado, que encontrou na casa da avó.
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6. Arranjo nobre na parede do banheiro: em sentido horário, espelho de antiquário, bandeja da Amoreira, desenho de Aldi Flosi, obra de Florian Raiss e foto vintage comprada em Roma. Molduras da Struttura. Sobre a pia, a bandeja de Murano e o vaso vieram de Nova York.
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São Paulo - Não é de hoje que o uso de peças vintage – termo que se refere a itens autênticos – vem ganhando espaço na decoração. “Essa tendência se reflete na indústria moveleira, inclusive. Há muitos lançamentos inspirados em modelos de época”, afirma Teo Vilela, da Loja Teo, em São Paulo. Mas, em vez de apenas modismo, a tendência promete ter vida longa, como acredita o arquiteto Maurício Arruda, à frente de um escritório na capital paulista: “A aposta no mobiliário antigo mostra o amadurecimento do consumidor brasileiro, que começa a reconhecer e apreciar a história desses produtos”.
Saiba como apostar no estilo
Antes de ir à loja ou à feira de antiguidades, visite os armários e baús da família – o que tem história traz um charme a mais.
Misture épocas. “O segredo é mesclar itens antigos e modernos”, explica Maurício Arruda.
Não hesite em exibir os efeitos do tempo. “O veludo desgastado fica mais bonito do que o novo”, avalia Fábio Souza, do antiquário paulistano À La Garçonne.
"Móveis dos anos 1950 estão entre os mais valorizados”, afirma Teo Vilela. Quanto aos acessórios, ele recomenda apostar nas décadas de 1960 e 1970: “Muito coloridos, dão vida ao ambiente”.