Mascotes dos Jogos do Rio serão divulgadas na segunda
Na ocasião, mascotes brasileiras serão recepcionadas por personagens de outras Olimpíadas, após ação inédita que resgatou personagens anteriores
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2014 às 09h58.
Rio - A contagem regressiva de um trabalho iniciado há dois anos termina nesta segunda-feira: as mascotes dos Jogos de 2016 farão a primeira aparição pública em uma escola municipal do Rio, o Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Samaranch, em Santa Teresa. Serão recepcionadas por personagens de outras Olimpíadas, como o ursinho Misha, após uma ação inédita que resgatou as mascotes de edições olímpicas anteriores.
A ansiedade de Beth Lula, diretora de marca do Comitê Organizador do Rio-2016, é justificável. As mascotes fazem parte do imaginário do torneio e, também, são importante fonte de renda dos Jogos - contribuem com 25% do faturamento de produtos licenciados, previsto para R$ 1 bilhão. "As mascotes são um símbolo muito forte, personificam o elo emocional com os Jogos, são as porta-vozes do olimpismo", explicou.
A edição brasileira será como a de Londres: uma personagem para a Olimpíada e outra para a Paraolimpíada. Mas, como elas serão? Eis um segredo guardado há quase um ano. Se o Brasil não fugir à regra, nossas mascotes serão animaizinhos. Foi o ocorreu em oito das 11 edições olímpicas, a começar pelo cachorro da raça dachshund Waldi, de Munique/1972.
As personagens da primeira Olimpíada na América do Sul serão um produto "made in Brazil". O edital de concorrência para a concepção das mascotes deixou claro ser disponível apenas para profissionais de design e publicidade do País. "Nossa missão é deixar um legado em todas as áreas possíveis e, por isso, o concurso foi direcionado ao mercado criativo brasileiro", explicou Beth. "As mascotes precisam mostrar nossa cultura, mas também ter um entendimento universal. Isso é um requisito básico".
A organização dos Jogos contou também com a consultoria dos responsáveis pelo Anima Mundi, que organiza um dos principais festivais de animação do mundo. Mas o público-alvo das mascotes também teve um papel importante. Quando o Rio/2016 chegou às três propostas finalistas, crianças de 6 a 12 anos foram consultadas. Deixadas sozinhas com as imagens, deram sua opinião sincera. "Essa experiência foi muito interessante", contou Beth. "As mascotes que nós, da organização, mais gostamos, foram as que elas mais rejeitaram. Claro, somos adultos!"
Em compensação, as personagens que serão conhecidas nesta segunda, eleitas por unanimidade por um júri de 14 pessoas, foram as que o público infanto-juvenil aprovou com louvor. "Por isso, estamos muito seguros de que a escolha é acertada".
Assim que as mascotes forem oficialmente divulgadas, começará o processo de "batismo", por votação popular, no site http://www.rio2016.com.br/mascote. Por três semanas, o público poderá votar em três pares de nomes. Os escolhidos serão conhecidos em 14 de dezembro. Também nos próximos dias, uma loja virtual já terá à venda os produtos licenciados das mascotes.
Rio - A contagem regressiva de um trabalho iniciado há dois anos termina nesta segunda-feira: as mascotes dos Jogos de 2016 farão a primeira aparição pública em uma escola municipal do Rio, o Ginásio Experimental Olímpico Juan Antonio Samaranch, em Santa Teresa. Serão recepcionadas por personagens de outras Olimpíadas, como o ursinho Misha, após uma ação inédita que resgatou as mascotes de edições olímpicas anteriores.
A ansiedade de Beth Lula, diretora de marca do Comitê Organizador do Rio-2016, é justificável. As mascotes fazem parte do imaginário do torneio e, também, são importante fonte de renda dos Jogos - contribuem com 25% do faturamento de produtos licenciados, previsto para R$ 1 bilhão. "As mascotes são um símbolo muito forte, personificam o elo emocional com os Jogos, são as porta-vozes do olimpismo", explicou.
A edição brasileira será como a de Londres: uma personagem para a Olimpíada e outra para a Paraolimpíada. Mas, como elas serão? Eis um segredo guardado há quase um ano. Se o Brasil não fugir à regra, nossas mascotes serão animaizinhos. Foi o ocorreu em oito das 11 edições olímpicas, a começar pelo cachorro da raça dachshund Waldi, de Munique/1972.
As personagens da primeira Olimpíada na América do Sul serão um produto "made in Brazil". O edital de concorrência para a concepção das mascotes deixou claro ser disponível apenas para profissionais de design e publicidade do País. "Nossa missão é deixar um legado em todas as áreas possíveis e, por isso, o concurso foi direcionado ao mercado criativo brasileiro", explicou Beth. "As mascotes precisam mostrar nossa cultura, mas também ter um entendimento universal. Isso é um requisito básico".
A organização dos Jogos contou também com a consultoria dos responsáveis pelo Anima Mundi, que organiza um dos principais festivais de animação do mundo. Mas o público-alvo das mascotes também teve um papel importante. Quando o Rio/2016 chegou às três propostas finalistas, crianças de 6 a 12 anos foram consultadas. Deixadas sozinhas com as imagens, deram sua opinião sincera. "Essa experiência foi muito interessante", contou Beth. "As mascotes que nós, da organização, mais gostamos, foram as que elas mais rejeitaram. Claro, somos adultos!"
Em compensação, as personagens que serão conhecidas nesta segunda, eleitas por unanimidade por um júri de 14 pessoas, foram as que o público infanto-juvenil aprovou com louvor. "Por isso, estamos muito seguros de que a escolha é acertada".
Assim que as mascotes forem oficialmente divulgadas, começará o processo de "batismo", por votação popular, no site http://www.rio2016.com.br/mascote. Por três semanas, o público poderá votar em três pares de nomes. Os escolhidos serão conhecidos em 14 de dezembro. Também nos próximos dias, uma loja virtual já terá à venda os produtos licenciados das mascotes.