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Mantém-se grave estado de saúde de Ariano Suassuna

A informação é da assessoria do Hospital Português, onde ele se encontra internado desde a noite da segunda-feira


	Suassuna: ele está em coma, respirando com ajuda de aparelhos
 (Veja Rio)

Suassuna: ele está em coma, respirando com ajuda de aparelhos (Veja Rio)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 09h48.

São Paulo - O estado de saúde do escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna mantém-se agravado e instável na manhã desta quarta-feira, 23.

A informação é da assessoria do Hospital Português, onde ele se encontra internado desde a noite da segunda-feira, 21, quando sofreu um AVC hemorrágico e foi submetido a cirurgia para colocação de dois drenos para controlar a pressão intracraniana.

O último boletim médico, divulgado às 20 horas desta terça-feira, 22, informa que ele está em coma, respirando com ajuda de aparelhos, na UTI neurológica.

"A situação é instável, com queda de pressão arterial e pressão intracraniana muito elevada", informa. De acordo com o hospital, um novo boletim será divulgado no final da manhã desta quarta-feira.

Em agosto do ano passado, ele passou por duas internações seguidas. Sofreu um infarto do miocárdio e logo depois e um aneurisma cerebral.

Recuperou-se e estava em plena atividade. Foi o homenageado do bloco carnavalesco recifense Galo da Madrugada, no carnaval, e semana passada ministrou uma aula-espetáculo no Festival de Inverno de Garanhuns, no agreste pernambucano.

Autor de obras como O Auto da Compadecida, Uma mulher vestida de sol e Romance da Pedra do Reino, Ariano Suassuna foi o idealizador do Movimento Armorial, na década de 1970 - arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina em todas as áreas artísticas: música, dança, teatro, artes plásticas. É membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Nascido em João Pessoa, Ariano se mudou para o Recife em 1942. Ele foi secretário estadual de Cultura no período 1994-1998, durante o governo de Miguel Arraes (1916-2005) e assumiu o mesmo cargo, como secretário especial no primeiro mandato do governo Eduardo Campos (PSB), neto de Arraes, em 2007.

Seu foco sempre foi o da valorização da cultura popular, posicionando-se também contra qualquer estrangeirismo da língua portuguesa.

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