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Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura

A autora tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e checo

Lygia Fagundes Telles: a escolha da autora foi unânime (Renato Parada/ VEJA São Paulo/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 17h11.

São Paulo - A escritora Lygia Fagundes Telles, de 92 anos, foi o nome escolhido pela União Brasileira de Escritores para concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura .

Regularmente, a UBE é convidada pela Real Academia Sueca para sugerir concorrentes - no ano passado, ela indicou o historiador e cientista político Moniz Bandeira.

A escolha de Lygia, autora de Ciranda de Pedra e As Meninas, entre tantos outros sucessos de crítica e de público, foi unânime.

"Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção literária é inquestionável", disse Durval de Noronha Goyos, presidente da UBE, em comunicado.

A autora tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e checo. Alguns de seus títulos foram adaptados para o cinema, teatro e televisão.

No fim do ano, ela venceu o Prêmio Fundação Conrado Wessel 2015 na categoria Cultura, e ganhou R$ 300 mil. A cerimônia de entrega deve ocorrer ainda neste semestre.

Em novembro, ela foi homenageada durante o Encontro Mundial de Invenção Literária, em sessão da Academia Paulista de Letras (ela é imortal, também, da Academia Brasileira de Letras), e causou comoção ao dizer que sua luta foi "heroica e desesperada".

Lygia Fagundes Telles fez história ao se tornar uma das primeiras mulheres a estudar Direito no Largo São Francisco.

Os mais recentes premiados com o Nobel de Literatura foram Svetlana Alexievich (2015), Patrick Modiano (2014), Alice Munro (2013), Mo Yan (2012), Tomas Tranströmer (2011) e Mario Vargas Llosa (2010).

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Regularmente, a UBE é convidada pela Real Academia Sueca para sugerir concorrentes - no ano passado, ela indicou o historiador e cientista político Moniz Bandeira.

A escolha de Lygia, autora de Ciranda de Pedra e As Meninas, entre tantos outros sucessos de crítica e de público, foi unânime.

"Lygia é a maior escritora brasileira viva e a qualidade de sua produção literária é inquestionável", disse Durval de Noronha Goyos, presidente da UBE, em comunicado.

A autora tem obras traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, polonês, sueco e checo. Alguns de seus títulos foram adaptados para o cinema, teatro e televisão.

No fim do ano, ela venceu o Prêmio Fundação Conrado Wessel 2015 na categoria Cultura, e ganhou R$ 300 mil. A cerimônia de entrega deve ocorrer ainda neste semestre.

Em novembro, ela foi homenageada durante o Encontro Mundial de Invenção Literária, em sessão da Academia Paulista de Letras (ela é imortal, também, da Academia Brasileira de Letras), e causou comoção ao dizer que sua luta foi "heroica e desesperada".

Lygia Fagundes Telles fez história ao se tornar uma das primeiras mulheres a estudar Direito no Largo São Francisco.

Os mais recentes premiados com o Nobel de Literatura foram Svetlana Alexievich (2015), Patrick Modiano (2014), Alice Munro (2013), Mo Yan (2012), Tomas Tranströmer (2011) e Mario Vargas Llosa (2010).

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