Casual

Luiza Brasil: “Influenciadores precisam se conectar a pautas importantes”

Fundadora da plataforma Mequetrefismos, que defende o protagonismo negro, a influenciadora é a terceira entrevistada da série de vídeos da coluna Nosso Olhar, comandada por Yasmine McDougall Sterea, CEO do Free Free

Luiza Brasil: fundadora da plataforma Mequetrefismos  (Instagram/Reprodução)

Luiza Brasil: fundadora da plataforma Mequetrefismos (Instagram/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2021 às 14h30.

São 134 milhões pessoas conectadas à internet e duas pandemias – a do novo coronavírus e a das fake news. Como os influenciadores digitais devem se comportar nesse contexto? A pergunta serviu de base para a terceira edição da série de entrevistas da coluna Nosso Olhar, comandada por Yasmine McDougall Sterea, CEO do Free Free. A entrevistada da vez foi Luiza Brasil, influenciadora digital e fundadora da plataforma Mequetrefismos, que promove o protagonismo negro.

Seu dinheiro está seguro? Aprenda a proteger seu patrimônio

Assista a entrevista com Luiza Brasil na íntegra:

“O universo dos influenciadores antes era regido pelos números e agora pela forma como eles conseguem engajar outras pessoas”, disse ela, que se formou em jornalismo pela PUC-RJ e trabalhou com mulheres conhecidas como Costanza Pascolato. “No que me baseio: se desligarem a chave da internet hoje qual terá sido a transformação e o impacto que deixei no mundo?”.

Disse mais: “Acredito que os influenciadores precisam se conectar a pautas importantes. Não significa que precisam se posicionar sobre tudo. Mas precisam trazer para seu público as questões raciais, sociais, políticas e de gênero que estão sendo debatidas. Não dá mais para criar conteúdo sem pensar no que está acontecendo no mundo e no brasil. E acabou o tempo do achismo e da opinião”.

Ela define o Mequetrefismos, que soma 109.000 seguidores no Instagram, como um “acelerador de histórias pautadas na comunidade preta e na questão do gênero e da mulher”. “Como as pessoas podem apoiar as questões raciais? Percebendo que as vivências negras são muitas, que não há uma única vivência. Precisamos nos unir a uma rede de pessoas. Sou otimista e acho que existem muitas coisas boas acontecendo. Mas quantas pessoas negras você segue no Instagram? Quantas há no seu trabalho?”

Quinzenal, a série de entrevistas da coluna Nossa Olhar estreou pouco antes do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, com a participação de Juliana Azevedo, CEO da P&G. “É uma série focada em liderança feminina e equidade de gênero”, explica Yasmine. “Propõe uma mudança social tanto para homens quanto mulheres”. A segunda participante foi a engenheira Michele Robert, que ocupa o cargo de CEO da Gerdau Summit desde novembro.

Acompanhe tudo sobre:ComportamentoFeminismoRacismo

Mais de Casual

Os hobbies favoritos de CEOs brasileiros: conheça o que eles fazem nas horas vagas

5 tendências para o futuro das vendas de automóveis no Brasil em 2025

Matheus Nachtergaele: 'Espero que O Auto da Compadecida 2 lembre como é bom ser brasileiro'

Brinde harmonizado: como escolher bons rótulos para as festas de fim de ano