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Imprevisível, novo revezamento 4x100m misto deve intrigar Tóquio

Os Estados Unidos serão os favoritos na final de sábado, desde que não haja problemas na passagem de bastão nas baterias de sexta-feira

Anéis olímpicos na pista de atletismo do Estádio Nacional em Tóquio
29/07/2021 Kirby Lee-USA TODAY Sports (Kirby Lee-USA TODAY Sports/Reuters)

Anéis olímpicos na pista de atletismo do Estádio Nacional em Tóquio 29/07/2021 Kirby Lee-USA TODAY Sports (Kirby Lee-USA TODAY Sports/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de julho de 2021 às 12h51.

A programação do atletismo na Olimpíada de Tóquio terá a estreia do novo revezamento 4x100m misto na sexta-feira, no qual equipes de dois homens e duas mulheres competirão pela medalha de ouro, oferecendo imprevisibilidade e intrigantes combinações aos torcedores.

Os Estados Unidos serão os favoritos na final de sábado, desde que não haja gafes na passagem de bastão nas baterias de sexta-feira, após terem conquistado o título no Mundial de Doha em 2019. A Jamaica também deve aparecer entre as principais candidatas.

Mas há um nível de imprevisibilidade à corrida porque não há regras de gênero definindo a ordem dos atletas na corrida.

Na prova que valeu o título em Doha, por exemplo, a Polônia colocou dois homens nas duas primeiras pernas e terminou com duas mulheres, enquanto o resto das equipes colocou os homens na primeira e na quarta perna.

Isso deu à Polônia uma liderança considerável depois da segunda perna, que foi reduzida na terceira e totalmente perdida na quarta, quando o norte-americano Michael Cherry assumiu a liderança e a manteve até o fim, ajudando sua equipe a bater o recorde mundial em 3min09s34. A Jamaica ficou em segundo, e a Polônia terminou em quinto.

A imprevisibilidade sobre como as equipes escolherão posicionar seus atletas promete manter os torcedores tentando adivinhar ao longo do evento, embora a formação homem-mulher-mulher-homem seja a favorita da maioria das equipes.

A Alemanha detém o melhor tempo deste ano, com 3min13s57 em junho, segundo dados da Federação Mundial de Atletismo, seguida por Ucrânia e Nigéria.

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