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No Oscar, Jimmy Kimmel dispara contra assédio de Harvey Weinstein

Em discurso de abertura, o mestre de cerimônia do Oscar 2018 se referiu ao magnata que caiu em desgraça após acusações de assédio sexual

Jimmy Kimmel: "Nós não podemos deixar o mau comportamento aconteça mais" (Lucas Jackson/Reuters)

Jimmy Kimmel: "Nós não podemos deixar o mau comportamento aconteça mais" (Lucas Jackson/Reuters)

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AFP

Publicado em 4 de março de 2018 às 23h36.

Em seu discurso de abertura, Jimmy Kimmel, o mestre de cerimônia do Oscar 2018, referiu-se ao magnata Harvey Weinstein, que caiu em desgraça após dezenas de acusações de assédio sexual. "Nós não podemos deixar o mau comportamento aconteça mais, o mundo está nos observando, precisamos dar um exemplo", disse ele. "E a verdade é que, se conseguirmos aqui, se pudermos trabalhar juntos para acabar com o assédio sexual no local de trabalho, se pudermos fazer isso, as mulheres só terão de lidar com o assédio o tempo todo em qualquer outro lugar que forem", ironizou.

Kimmel mencionou vários destaques da festa, incluindo a candidatura do veterano ator Christopher Plummer, 88 anos, por "Todo o dinheiro do mundo", e o recorde de Jordan Peele, primeiro cineasta negro a ser indicado simultaneamente nas categorias de melhor direção, produção e roteiro em seu filme de estréia e grande sucesso "Corra!".

"Se esta noite você é um candidato que não está fazendo história, que pena para você", brincou.

Kimmel destacou o trabalho das campanhas #MeToo e Time's Up contra a má conduta e a desigualdade de gênero, observando que apenas 11% dos filmes são feitos por mulheres.

"No ano em que os homens se equivocaram tanto, as mulheres começaram a sair com peixes", afirmou, referindo-se à "A forma de água".

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