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Golf 1.4 TSI é nacional mais potente e menos refinado

Por fim, o câmbio automatizado DSG de sete marchas foi substituído pelo Tiptronic automático convencional (conversor de torque) de seis velocidades

Golf 1.4 TSI Flex: para simplificar a produção nacional foi necessário trocar a suspensão traseira independente pelo eixo de torção (Marco de Bari/ Quatro Rodas)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 16h22.

A chegada do Golf mais básico afetou a vida do modelo equipado com o excelente motor 1.4 TSI. Para compor o catálogo dos 1.6, a Volks tirou de linha o 1.4 Comfortline – só o Highline será oferecido.

Além disso, para simplificar a produção nacional (e viabilizar a configuração de entrada), foi necessário trocar a suspensão traseira independente pelo eixo de torção.

Por fim, o câmbio automatizado DSG de sete marchas foi substituído pelo Tiptronic automático convencional (conversor de torque) de seis velocidades.

“Fizemos uma adequação de acordo com as exigências de nossos clientes”, diz José Loureiro, gerente da VW.

Na prática, a perda de refinamento mecânico é sentida principalmente para quem já tinha como referência o câmbio DSG.

Com o Tiptronic, as respostas se assemelham à de outras transmissões automáticas convencionais, com uma certo retardo na hora de acelerar, logo seguido pela subida de giro repentina e a atuação do conversor de torque.

Para manter uma aceleração linear, sem trancos, é preciso mais sensibilidade e paciência na hora de pisar no acelerador - fazem falta a naturalidade e a rapidez da transmissão de dupla embreagem.

(Marco de Bari/ Quatro Rodas)

Em relação à suspensão, a diferença só é sentida em trechos de curva de alta velocidade em asfalto irregular, onde a arquitetura multilink garante um melhor contato das rodas com a superfície, transmitindo maior confiança.

Para a maior parte das situações, porém, não há uma grande diferença perceptível. Ao rodar, mesmo com o eixo de torção, o Golf continua exibindo solidez e estabilidade exemplares.

Apesar dos downgrades técnicos, a lista de equipamentos da versão Highline continua farta.

Estão inclusos de série sete airbags, ar-condicionado digital, volante multifuncional, lanternas de led, sensores de chuva e luminosidade, ABS com EBD, controles de tração e estabilidade, bloqueio eletrônico do diferencial, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, alerta de pressão dos pneus, piloto automático, sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas infantis, sistema de infotainment com tela de 6,5 polegadas e sistema start-stop (na configuração automática).

A versão manual da configuração 1.4 Flex usa um câmbio de seis relações (no 1.6 são apenas cinco, por questões de marketing).

Outra mudança é o aumento da potência de 140 cv para 150 cv (com etanol ou gasolina), por conta da adoção da tecnologia flex.

(Marco de Bari/ Quatro Rodas)

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A chegada do Golf mais básico afetou a vida do modelo equipado com o excelente motor 1.4 TSI. Para compor o catálogo dos 1.6, a Volks tirou de linha o 1.4 Comfortline – só o Highline será oferecido.

Além disso, para simplificar a produção nacional (e viabilizar a configuração de entrada), foi necessário trocar a suspensão traseira independente pelo eixo de torção.

Por fim, o câmbio automatizado DSG de sete marchas foi substituído pelo Tiptronic automático convencional (conversor de torque) de seis velocidades.

“Fizemos uma adequação de acordo com as exigências de nossos clientes”, diz José Loureiro, gerente da VW.

Na prática, a perda de refinamento mecânico é sentida principalmente para quem já tinha como referência o câmbio DSG.

Com o Tiptronic, as respostas se assemelham à de outras transmissões automáticas convencionais, com uma certo retardo na hora de acelerar, logo seguido pela subida de giro repentina e a atuação do conversor de torque.

Para manter uma aceleração linear, sem trancos, é preciso mais sensibilidade e paciência na hora de pisar no acelerador - fazem falta a naturalidade e a rapidez da transmissão de dupla embreagem.

(Marco de Bari/ Quatro Rodas)

Em relação à suspensão, a diferença só é sentida em trechos de curva de alta velocidade em asfalto irregular, onde a arquitetura multilink garante um melhor contato das rodas com a superfície, transmitindo maior confiança.

Para a maior parte das situações, porém, não há uma grande diferença perceptível. Ao rodar, mesmo com o eixo de torção, o Golf continua exibindo solidez e estabilidade exemplares.

Apesar dos downgrades técnicos, a lista de equipamentos da versão Highline continua farta.

Estão inclusos de série sete airbags, ar-condicionado digital, volante multifuncional, lanternas de led, sensores de chuva e luminosidade, ABS com EBD, controles de tração e estabilidade, bloqueio eletrônico do diferencial, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, alerta de pressão dos pneus, piloto automático, sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas infantis, sistema de infotainment com tela de 6,5 polegadas e sistema start-stop (na configuração automática).

A versão manual da configuração 1.4 Flex usa um câmbio de seis relações (no 1.6 são apenas cinco, por questões de marketing).

Outra mudança é o aumento da potência de 140 cv para 150 cv (com etanol ou gasolina), por conta da adoção da tecnologia flex.

(Marco de Bari/ Quatro Rodas)

Para beber álcool, apesar dos 10 cv a mais, o Golf piorou no 0 a 100 km/h: em nossas medições, sempre feitas com gasolina, o 1.4 a gasolina fez a prova em 9 s ante 9,5 s do flex.

Mas o consumo melhorou: 12,3 km/l (urbano) e 15,9 (estrada), usando gasolina. O anterior fez 11,7 km/l e 15,6 km/l nos mesmos ciclos.

Com câmbio manual, o Golf 1.4 TSI Flex agora parte de R$ 92.290, enquanto o automático sai por R$ 97.690, criando um espaço de quase 20 mil reais para o modelo Comfortline com motor 1.6 MSI.

Seu principal concorrente continua a ser o Ford Focus, cuja versão Titanium 2.0 custa a partir de R$ 95.290 (com câmbio Powershift).

TESTE DE PISTA
ACELERAÇÃO
de 0 a 100 km/h9,5 s
de 0 a 1.000 m30,7 s - 169,5 km/h
RETOMADAS
de 40 a 80 km/h (em D)4 s
de 60 a 100 km/h (em D)5,2 s
de 80 a 120 km/h (em D)6,7 s
FRENAGENS
60 / 80 / 120 km/h a 014,7 / 26,6 / 62,3 m
CONSUMO
Urbano12,3 km/l
Rodoviário15,9 km/l
FICHA TÉCNICA
Preço:R$ 97.690 (automático)
Motor:flex, diant., transv., turbo, 4 cil., 1.395 cm3; 16V, 150 cv a 4.500 rpm, 25,5 mkgf a 1.500 rpm
Câmbio:aut., seis mar­­chas, tração dianteira
Suspensão:McPherson (diant.) / eixo de torção (tras.)
Freios:disco vent. (diant.) / disco (tras.)
Direção:elétrica
Dimensões:comp., 425,5 cm; larg., 179,9 cm; entre-eixos, 263,8 cm; tanque, 51 l
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