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Festival de Cannes anuncia co-produção brasileira em sessão

Não há nenhum filme brasileiro na competição

Pôster do filme "Love": o filme centrado num triângulo promete manter a tradição de Noë de produzir escândalos em Cannes (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2015 às 09h56.

São Paulo - Primeiro foi a decepção de não haver nenhum filme brasileiro nem latino na competição de Cannes . Depois começaram a surgir os representantes latinos nas seções paralelas. E os curtas brasileiros - Cannes está virando para o Brasil uma competição de curtas.

Nessa quinta-feira, 23, o festival anunciou o primeiro latino da competição - Chronic, do mexicano Michel Franco, com Tim Roth. O filme falado em inglês aborda um tema polêmico, a eutanásia. Roth faz enfermeiro que ajuda pacientes terminais que querem morrer.

O festival também anunciou, nas sessões da meia-noite, uma produção do Brasil. A RT Features, empresa de Rodrigo Teixeira que opera com parcerias no mercado internacional, conseguiu emplacar o novo filme do argentino/francês Gaspar Noë.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, Teixeira chegou a declarar, há alguns meses, meio sério, meio de brincadeira, que Noë fazia seu filme em condições tão secretas em Paris que nem ele - o produtor - havia visitado o set, e a rodagem já estava quase terminando.

Gaspar, de 51 anos, tem feito filmes polêmicos, quase sempre abordando temas como sexo e vingança. Em 2002, ele provocou escândalo com Irréversible, com a cena que as feministas amam odiar.

Além de ser narrado de trás para frente - como Memento, de Christopher Nolan -, o filme tem um longo plano-sequência durante o qual Monica Bellucci é estuprada no túnel deserto que serve de passagem entre os dois lados de uma avenida.

Depois disso, Noë voltou a Cannes em 2009 com Enter the Void, e regressa agora com Love.

O novo filme existe entre o bem e o mal. É uma necessidade genética, um estado de consciência alterado, um distúrbio mental - e um jogo de poder. É esperma, fluidos e lágrimas. Com essa sinopse, o filme centrado num triângulo promete manter a tradição de Noë de produzir escândalos em Cannes.

Além do filme do mexicano - Michel Franco já venceu a seção Un Certain Regard com Depois de Lúcia, em 2012 -, o festival integrou ontem mais um concorrente francês à competição. É La Vallée de l’Amour, de Guillaume Nicloux, com Gérard Depardieu e Isabelle Huppert. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Primeiro foi a decepção de não haver nenhum filme brasileiro nem latino na competição de Cannes . Depois começaram a surgir os representantes latinos nas seções paralelas. E os curtas brasileiros - Cannes está virando para o Brasil uma competição de curtas.

Nessa quinta-feira, 23, o festival anunciou o primeiro latino da competição - Chronic, do mexicano Michel Franco, com Tim Roth. O filme falado em inglês aborda um tema polêmico, a eutanásia. Roth faz enfermeiro que ajuda pacientes terminais que querem morrer.

O festival também anunciou, nas sessões da meia-noite, uma produção do Brasil. A RT Features, empresa de Rodrigo Teixeira que opera com parcerias no mercado internacional, conseguiu emplacar o novo filme do argentino/francês Gaspar Noë.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, Teixeira chegou a declarar, há alguns meses, meio sério, meio de brincadeira, que Noë fazia seu filme em condições tão secretas em Paris que nem ele - o produtor - havia visitado o set, e a rodagem já estava quase terminando.

Gaspar, de 51 anos, tem feito filmes polêmicos, quase sempre abordando temas como sexo e vingança. Em 2002, ele provocou escândalo com Irréversible, com a cena que as feministas amam odiar.

Além de ser narrado de trás para frente - como Memento, de Christopher Nolan -, o filme tem um longo plano-sequência durante o qual Monica Bellucci é estuprada no túnel deserto que serve de passagem entre os dois lados de uma avenida.

Depois disso, Noë voltou a Cannes em 2009 com Enter the Void, e regressa agora com Love.

O novo filme existe entre o bem e o mal. É uma necessidade genética, um estado de consciência alterado, um distúrbio mental - e um jogo de poder. É esperma, fluidos e lágrimas. Com essa sinopse, o filme centrado num triângulo promete manter a tradição de Noë de produzir escândalos em Cannes.

Além do filme do mexicano - Michel Franco já venceu a seção Un Certain Regard com Depois de Lúcia, em 2012 -, o festival integrou ontem mais um concorrente francês à competição. É La Vallée de l’Amour, de Guillaume Nicloux, com Gérard Depardieu e Isabelle Huppert. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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