Ex-mulher de Michael Jackson descreve abusos médicos
Segundo Debbie Rowe, o "rei do pop" tinha "uma tolerância muito baixa a dor" e os médicos se aproveitaram dele
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 07h00.
Los Angeles - Debbie Rowe, a ex-mulher de Michael Jackson e mãe dos dois filhos mais velhos do artista, declarou nesta quarta-feira, no julgamento civil pela morte do cantor, que o "rei do pop" tinha "uma tolerância muito baixa a dor" e que os médicos se aproveitaram dele.
Debbie, que trabalhava como enfermeira quando conheceu o ídolo pop nos anos 80, explicou que os médicos "pareciam competir" para ver quem era capaz de dar o analgésico mais forte ao artista, quem começou a tomar medicação depois do acidente ocorrido em 1984, quando participada das gravações de um comercial para uma marca de refrigerantes. Na ocasião, Michael teve sue couro cabeludo queimado no incidente.
"Michael tinha uma tolerância muito baixa a dor. Seu medo de sentir dor era incrível e acho que os médicos se aproveitavam dele nesse sentido", comentou Debbie, segundo um testemunho recolhido pelo jornal "Los Angeles Times".
A mãe biológica de Prince Michael e Paris Jackson comentou como os médicos contataram o cantor para lhe oferecer remédios mais potentes que o sugerido por outros colegas e, desta forma, obter a atenção do artista.
"Estes idiotas (os doutores) mantinham um "aperta e afrouxa" constante e não se preocupavam com ele", relatou a ex-mulher, que, inclusive, chorou em vários momentos de seu depoimento.
Debbie citou o exemplo de quem já fora seu chefe, o dermatologista Arnold Klein, e ao cirurgião plástico Steven Hoefflin, que forneceram propofol a Michael Jackson várias vezes para anestesiá-lo durante procedimentos médicos, como a aplicação de botox. Segundo ela, Klein também receitou propofol ao Michael Jackson.
O "rei do pop" morreu em junho de 2009 por uma overdose de remédios, principalmente de propofol, substância que foi receitada pelo médico Conrad Murray, que foi condenado a 4 anos de prisão por homicídio involuntário.
Debbie explicou que, em algumas ocasiões, as extensas cicatrizes do nariz de Jackson dificultavam sua respiração e, por isso, necessitava de injeções de esteroides para reduzir o inchaço.
Hoefflin, segundo a ex-mulher do artista, deixou Jackson inconsciente pelo menos em duas ocasiões com propofol no momento em que o artista tinha problemas com seu nariz.
Jackson e Debbie se casaram em 1996 e, três anos depois, se divorciaram. A mulher cedeu os direitos da guarda das crianças ao artista em troca de US$ 8 milhões.
O depoimento de Debbie ocorreu ao longo julgamento que a mãe do "rei do pop", Katherine Jackson, enfrente a promotora de shows AEG Live, organizadora da esperada reaparição do cantor em 2009 e que nunca chegou a ser realizada.
De acordo com a mãe do artista, a AEG Live é a responsável civil pelo trágico fim de seu filho, já que, segundo ela, a empresa não cuidou devidamente de sua saúde e que, por isso, deve indenizar ela e os filhos de Michael Jackson com uma quantidade multimilionária.
Los Angeles - Debbie Rowe, a ex-mulher de Michael Jackson e mãe dos dois filhos mais velhos do artista, declarou nesta quarta-feira, no julgamento civil pela morte do cantor, que o "rei do pop" tinha "uma tolerância muito baixa a dor" e que os médicos se aproveitaram dele.
Debbie, que trabalhava como enfermeira quando conheceu o ídolo pop nos anos 80, explicou que os médicos "pareciam competir" para ver quem era capaz de dar o analgésico mais forte ao artista, quem começou a tomar medicação depois do acidente ocorrido em 1984, quando participada das gravações de um comercial para uma marca de refrigerantes. Na ocasião, Michael teve sue couro cabeludo queimado no incidente.
"Michael tinha uma tolerância muito baixa a dor. Seu medo de sentir dor era incrível e acho que os médicos se aproveitavam dele nesse sentido", comentou Debbie, segundo um testemunho recolhido pelo jornal "Los Angeles Times".
A mãe biológica de Prince Michael e Paris Jackson comentou como os médicos contataram o cantor para lhe oferecer remédios mais potentes que o sugerido por outros colegas e, desta forma, obter a atenção do artista.
"Estes idiotas (os doutores) mantinham um "aperta e afrouxa" constante e não se preocupavam com ele", relatou a ex-mulher, que, inclusive, chorou em vários momentos de seu depoimento.
Debbie citou o exemplo de quem já fora seu chefe, o dermatologista Arnold Klein, e ao cirurgião plástico Steven Hoefflin, que forneceram propofol a Michael Jackson várias vezes para anestesiá-lo durante procedimentos médicos, como a aplicação de botox. Segundo ela, Klein também receitou propofol ao Michael Jackson.
O "rei do pop" morreu em junho de 2009 por uma overdose de remédios, principalmente de propofol, substância que foi receitada pelo médico Conrad Murray, que foi condenado a 4 anos de prisão por homicídio involuntário.
Debbie explicou que, em algumas ocasiões, as extensas cicatrizes do nariz de Jackson dificultavam sua respiração e, por isso, necessitava de injeções de esteroides para reduzir o inchaço.
Hoefflin, segundo a ex-mulher do artista, deixou Jackson inconsciente pelo menos em duas ocasiões com propofol no momento em que o artista tinha problemas com seu nariz.
Jackson e Debbie se casaram em 1996 e, três anos depois, se divorciaram. A mulher cedeu os direitos da guarda das crianças ao artista em troca de US$ 8 milhões.
O depoimento de Debbie ocorreu ao longo julgamento que a mãe do "rei do pop", Katherine Jackson, enfrente a promotora de shows AEG Live, organizadora da esperada reaparição do cantor em 2009 e que nunca chegou a ser realizada.
De acordo com a mãe do artista, a AEG Live é a responsável civil pelo trágico fim de seu filho, já que, segundo ela, a empresa não cuidou devidamente de sua saúde e que, por isso, deve indenizar ela e os filhos de Michael Jackson com uma quantidade multimilionária.