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'Estrela' e 'um dos maiores': imprensa internacional repercute morte de Leandro Lo

Brasileiro foi oito vezes campeão mundial da modalidade, em cinco categorias diferentes

O atleta Leandro Lo. (Instagram Leandro Lo/Reprodução)

O atleta Leandro Lo. (Instagram Leandro Lo/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 8 de agosto de 2022 às 08h46.

Um dos maiores nomes da história do jiu-jítsu mundial, o brasileiro Leandro Lo, de 33 anos, morreu neste domingo em São Paulo. Oito vezes campeão mundial, o atleta foi baleado na cabeça após se envolver em uma briga com um policial militar durante uma festa. Acusado pelo crime, Henrique Otávio Oliveira Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar na tarde deste domingo e foi preso.

O currículo de Leandro sinaliza o tamanho da perda. O brasileiro de 33 anos foi oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu em cinco categorias diferentes. Ele conquistou cinco Copas do Mundo da modalidade e ainda ganhou oito Pan-americanos do esporte.

A notícia da morte do brasileiro teve grande repercussão e foi destaque em diversos jornais no mundo. O diário espanhol Marca aponta o atleta como “uma das maiores figuras mundiais do jiu-jítsu”, relembrando os títulos conquistados ao longo da carreira de Leandro. A rede britânica BBC apresenta o brasileiro sendo “um dos maiores campeões do Brasil de todos os tempos”.

A Sports Ilustrated, uma das principais publicações americanas, destaca Leandro como “dominante no jiu-jítsu desde 2011”, ressaltando a mais recente conquista do atleta, o Campeonato Mundial deste ano, disputado na Califórnia.

A canadense CBC apontou o lutador como “um dos atletas brasileiros de jiu-jítsu mais bem sucedidos de todos os tempos”, enquanto que o portal MMA Junkie, especializado em artes marciais, tratou o brasileiro como “estrela” e “multicampeão”.

Desentendimento

Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o GLOBO teve acesso, a briga ocorreu por volta das duas da manhã durante um show de pagode da banda Pixote, no Esporte Clube Sírio, em Indianópolis, região Sul de São Paulo. Uma fonte ligada à família contou que o autor do disparo se aproximou do grupo de amigos de Leandro e, em tom de provocação, chacoalhou uma garrafa de whisky que estava sobre a mesa. Para se proteger, o lutador deu uma rasteira no rapaz e o imobilizou. Assim que liberado, o homem andou poucos passos, deu meia-volta e atirou. Uma das testemunhas relatou que ele deu ainda dois chutes em Leandro, mesmo já desacordado.

Testemunhas do homicídio informaram à polícia, conforme o Boletim de Ocorrência, que o autor dos disparos é o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, de 30 anos. O clube tem o controle da entrada dos frequentadores armados e as testemunhas identificaram o homem por fotografia. De acordo com a fonte ligada à família, Velozo está foragido. O caso foi registrado como tentativa de homicídio pelo 16º DP (Vila Clementino), que apura os fatos por meio de inquérito policial.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informa que a autoridade policial representou pela prisão preventiva do autor junto à Justiça. A Polícia Militar diz lamentar o ocorrido. A instituição instaurou uma apuração administrativa e colabora com as buscas para localizar o autor.

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