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Philip Roth diz que se aposentará em entrevista para BBC

Escritor confirmou que irá se aposentar da escrita e das aparições públicas em uma última entrevista para a rede britânica

Philip Roth recebe medalha de honra do presidente Barack Obama, em 2011: escritor é um dos romancistas mais reverenciados do mundo (Getty Images / Mark Wilson)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 16h16.

Londres - O escritor norte-americano Philip Roth, um dos romancistas mais reverenciados do mundo, confirmou que irá se aposentar da escrita e das aparições públicas em uma última entrevista para a rede britânica BBC.

Roth, de 81 anos, que escreveu mais de 30 livros e conquistou numerosos prêmios, deu seu testemunho para um documentário de duas partes filmado em sua cidade natal de Newark, em Nova Jersey, que será exibido na terça-feira e na semana que vem.

“Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição pública onde quer que seja”, disse ele ao apresentador Alan Yentob, de acordo com uma prévia divulgada nesta segunda-feira.

Roth fez o anúncio 18 meses atrás depois de afirmar a uma revista francesa que seu 31º livro, “Nêmesis”, sobre uma epidemia de pólio ficcional em 1944 que foi publicado em 2010, seria seu último.

Indagado por Yentob a respeito de uma declaração de 2004 de que não poderia viver sem escrever, Roth respondeu: “Estava errado. Tinha chegado ao fim. Não havia mais nada sobre o que escrever”.

“Lancei-me à grande tarefa de não fazer nada. Diverti-me muito nos últimos três ou quatro anos”.

Roth é um dos escritores mais saudados dos Estados Unidos, com romances que exploram a vida moderna de judeus norte-americanos. Ele conquistou o prêmio Pulitzer de 1997 com o livro “Pastoral Americana”.

Conhecido sobretudo por seu autobiográfico e nada confiável alter ego Nathan Zuckerman, ele chamou a atenção da crítica pela primeira vez aos 28 anos, quando a novela “Adeus, Columbus” lhe rendeu o prêmio National Book Award de ficção de 1959.

Em sua entrevista final, Roth discute o impacto de seus trabalhos mais importantes, informou a BBC em um comunicado.

"Philip Roth ... certamente teve mais a dizer sobre a vida norte-americana moderna do que qualquer autor contemporâneo”, declarou o canal de TV.

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Londres - O escritor norte-americano Philip Roth, um dos romancistas mais reverenciados do mundo, confirmou que irá se aposentar da escrita e das aparições públicas em uma última entrevista para a rede britânica BBC.

Roth, de 81 anos, que escreveu mais de 30 livros e conquistou numerosos prêmios, deu seu testemunho para um documentário de duas partes filmado em sua cidade natal de Newark, em Nova Jersey, que será exibido na terça-feira e na semana que vem.

“Esta é minha última aparição na televisão, absolutamente minha última aparição pública onde quer que seja”, disse ele ao apresentador Alan Yentob, de acordo com uma prévia divulgada nesta segunda-feira.

Roth fez o anúncio 18 meses atrás depois de afirmar a uma revista francesa que seu 31º livro, “Nêmesis”, sobre uma epidemia de pólio ficcional em 1944 que foi publicado em 2010, seria seu último.

Indagado por Yentob a respeito de uma declaração de 2004 de que não poderia viver sem escrever, Roth respondeu: “Estava errado. Tinha chegado ao fim. Não havia mais nada sobre o que escrever”.

“Lancei-me à grande tarefa de não fazer nada. Diverti-me muito nos últimos três ou quatro anos”.

Roth é um dos escritores mais saudados dos Estados Unidos, com romances que exploram a vida moderna de judeus norte-americanos. Ele conquistou o prêmio Pulitzer de 1997 com o livro “Pastoral Americana”.

Conhecido sobretudo por seu autobiográfico e nada confiável alter ego Nathan Zuckerman, ele chamou a atenção da crítica pela primeira vez aos 28 anos, quando a novela “Adeus, Columbus” lhe rendeu o prêmio National Book Award de ficção de 1959.

Em sua entrevista final, Roth discute o impacto de seus trabalhos mais importantes, informou a BBC em um comunicado.

"Philip Roth ... certamente teve mais a dizer sobre a vida norte-americana moderna do que qualquer autor contemporâneo”, declarou o canal de TV.

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