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Escocesa é 1ª mulher a participar de treino da F1 em 22 anos

Susie Wolff deu 4 voltas no circuito de Silverstone, a primeira vez em 22 anos que uma mulher pilotou um carro da categoria durante sessão oficial de treinos


	Susie Wolff, piloto de testes da Williams: Susie não é a única mulher nos boxes da F-1
 (Andrew Yates/AFP)

Susie Wolff, piloto de testes da Williams: Susie não é a única mulher nos boxes da F-1 (Andrew Yates/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2014 às 10h50.

Silverstone - A escocesa Susie Wolff deu quatro voltas no circuito de Silverstone, nesta sexta-feira no primeiro treino livre do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1, antes do motor Mercedes de sua Williams apresentar problemas.

Esta foi a primeira vez em 22 anos - três tentativas frustradas de classificação para GPs da italiana Giovanna Amati em 1992 com uma Brabham - que uma mulher pilotou um carro da F1 durante uma sessão oficial de treinos livres em um fim de semana de Grande Prêmio, mas a aventura durou pouco tempo em consequência de problemas mecânicos.

Susie Wolff, de 30 anos, é filha de Paul Stoddart, que foi diretor da escuderia Minardi da Fórmula 1.

Assim ela conheceu o mundo do automobilismo.

Ela é casada com o austríaco Toto Wolff, atual diretor da Mercedes Motorsport da escuderia Mercedes-AMG.

Susie, que ganhou fama na Alemanha na categoria DTM, é piloto de testes da Williams F1, ao lado do brasileiro Felipe Nasr.

Mas Susie Wolff não é a única mulher nos boxes da Fórmula 1.

A suíça Simona de Silvestro, 25 anos, ex-piloto de Fórmula Indy, acompanha a Sauber.

No ano passado, a espanhola María de Villota morreu aos 33 anos, três meses depois de um grave acidente durante uma sessão de treinos a bordo de um carro da equipe Marussia de Fórmula 1.

Outras duas mulheres também pilotaram na F1 no passado: as italianas Maria Teresa de Filippis, que disputou três GPs em 1958 (10ª no GP da Bélgica como melhor resultado), e Lella Lombardi, que disputou 12 corridas em 1975 (6ª no GP da Espanha) e 1976.

Três outras tentaram, sem sucesso, classificação: a inglesa Divina Galica, em 1976 e 1978, a sul-africana Désiré Wilson, em 1980, e a já citada Giovanna Amati.

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