Exame Logo

É possível emagrecer com segurança e sem radicalismos

A população obesa busca alternativas seguras e efetivas que possam auxiliá-la na luta, muitas vezes nada fácil, contra a balança

Durante seis meses depois da intervenção gástrica, são recomendados reeducação alimentar e atividades físicas (StockXchng)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 17h19.

São Paulo - Diversos estudos atuais alertam para o aumento acelerado da obesidade em diversos países, incluindo o Brasil. Maus hábitos alimentares e sedentarismo, aliados ao stress diário estão entre as razões de agravamento desta situação, que ainda contribuem para aumentar os índices de comorbidades da obesidade, como doenças cardiovasculares, diabetes e apneia do sono.

Até agora apoiados pelos remédios, que devem efetivamente ser retirados de circulação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a população obesa busca alternativas seguras e efetivas que possam auxiliá-la na luta, muitas vezes nada fácil, contra a balança.

Diante das opções apresentadas, o balão intragástrico tem se mostrado como um método de grande custo beneficio, propiciando de 12 a 15% da perda do excesso de peso.

Criado há mais de trinta anos, o método consiste na colocação de um balão de silicone vazio no estômago, por meio de endoscopia, e que depois é preenchido com soro e azul de metileno estéril (na quantidade de 400 à 700ml). É realizado sem anestesia, com duração média de 20 minutos, e o paciente pode ser liberado em seguida.

O balão deve ficar no organismo por até seis meses, período em que o paciente deve seguir acompanhamento profissional para a reeducação alimentar e de atividades físicas, essenciais para que seu organismo readquira e mantenha os hábitos para a manutenção posterior do peso adequado. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico também é importante, já que muitos dos maus hábitos adquiridos podem estar ligados a processos emocionais.


Com mais de mais de 700 mil casos em todo o mundo, o programa é indicado principalmente àqueles que não obtêm o emagrecimento necessário com os remédios e que não possuem indicação para a cirurgia bariátrica, ou seja, pacientes com obesidade grau 1 (IMC entre 30 e 34,9) - e obesidade grau 3 (IMC > 40). Neste ultimo caso, auxiliando a diminuir a perda de peso e suas comorbidades para uma cirurgia com menor risco.

Por todas as suas características, o balão intragástrico é o método que vem atendendo a necessidade de emagrecimento, reunindo fatores como: simplicidade e segurança na colocação e retirada, risco mínimo, boa tolerância, não comprometimento das funções orgânicas do paciente e fácil reversão.

Algumas das contraindicações para o uso do método são: portadores de doenças gástricas; uso de algumas medicações; insuficiência renal crônica; Aids; pacientes com IMC inferior ao indicado - salvo casos de morbidades/riscos associados com a obesidade -; indivíduos que se submeteram anteriormente a cirurgias abdominais, ginecológicas, gástricas ou intestinais; anormalidades estruturais no esôfago ou faringe; condições médicas que podem aumentar o risco de endoscopia digestiva; desordens psiquiátricas anteriores ou atuais; pacientes grávidas ou amamentando; pessoas com vício a drogas de qualquer espécie e indivíduos que não desejem participar de programas de reeducação comportamental, alimentar e executar exercícios físicos regularmente.

Dentre os efeitos colaterais, que costumam durar uma semana após a colocação do balão, estão náuseas, vômitos e/ou dor abdominal, gases e flatulência, causados pela inserção de um "corpo estranho" no organismo, mas que são facilmente manejados pelo médico. Medicações são prescritas aos portadores do balão com o objetivo de manter a acidez do estômago sempre controlada.

Importante ressaltar, no entanto, que nenhum procedimento promove milagre, seja ele mais ou menos radical, e seu sucesso depende, fundamentalmente, do compromisso do paciente em querer emagrecer e estar disposto a mudar seu estilo de vida em função deste objetivo.

Veja também

São Paulo - Diversos estudos atuais alertam para o aumento acelerado da obesidade em diversos países, incluindo o Brasil. Maus hábitos alimentares e sedentarismo, aliados ao stress diário estão entre as razões de agravamento desta situação, que ainda contribuem para aumentar os índices de comorbidades da obesidade, como doenças cardiovasculares, diabetes e apneia do sono.

Até agora apoiados pelos remédios, que devem efetivamente ser retirados de circulação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a população obesa busca alternativas seguras e efetivas que possam auxiliá-la na luta, muitas vezes nada fácil, contra a balança.

Diante das opções apresentadas, o balão intragástrico tem se mostrado como um método de grande custo beneficio, propiciando de 12 a 15% da perda do excesso de peso.

Criado há mais de trinta anos, o método consiste na colocação de um balão de silicone vazio no estômago, por meio de endoscopia, e que depois é preenchido com soro e azul de metileno estéril (na quantidade de 400 à 700ml). É realizado sem anestesia, com duração média de 20 minutos, e o paciente pode ser liberado em seguida.

O balão deve ficar no organismo por até seis meses, período em que o paciente deve seguir acompanhamento profissional para a reeducação alimentar e de atividades físicas, essenciais para que seu organismo readquira e mantenha os hábitos para a manutenção posterior do peso adequado. Em alguns casos, o acompanhamento psicológico também é importante, já que muitos dos maus hábitos adquiridos podem estar ligados a processos emocionais.


Com mais de mais de 700 mil casos em todo o mundo, o programa é indicado principalmente àqueles que não obtêm o emagrecimento necessário com os remédios e que não possuem indicação para a cirurgia bariátrica, ou seja, pacientes com obesidade grau 1 (IMC entre 30 e 34,9) - e obesidade grau 3 (IMC > 40). Neste ultimo caso, auxiliando a diminuir a perda de peso e suas comorbidades para uma cirurgia com menor risco.

Por todas as suas características, o balão intragástrico é o método que vem atendendo a necessidade de emagrecimento, reunindo fatores como: simplicidade e segurança na colocação e retirada, risco mínimo, boa tolerância, não comprometimento das funções orgânicas do paciente e fácil reversão.

Algumas das contraindicações para o uso do método são: portadores de doenças gástricas; uso de algumas medicações; insuficiência renal crônica; Aids; pacientes com IMC inferior ao indicado - salvo casos de morbidades/riscos associados com a obesidade -; indivíduos que se submeteram anteriormente a cirurgias abdominais, ginecológicas, gástricas ou intestinais; anormalidades estruturais no esôfago ou faringe; condições médicas que podem aumentar o risco de endoscopia digestiva; desordens psiquiátricas anteriores ou atuais; pacientes grávidas ou amamentando; pessoas com vício a drogas de qualquer espécie e indivíduos que não desejem participar de programas de reeducação comportamental, alimentar e executar exercícios físicos regularmente.

Dentre os efeitos colaterais, que costumam durar uma semana após a colocação do balão, estão náuseas, vômitos e/ou dor abdominal, gases e flatulência, causados pela inserção de um "corpo estranho" no organismo, mas que são facilmente manejados pelo médico. Medicações são prescritas aos portadores do balão com o objetivo de manter a acidez do estômago sempre controlada.

Importante ressaltar, no entanto, que nenhum procedimento promove milagre, seja ele mais ou menos radical, e seu sucesso depende, fundamentalmente, do compromisso do paciente em querer emagrecer e estar disposto a mudar seu estilo de vida em função deste objetivo.

Acompanhe tudo sobre:DietasEmagrecimentoObesidadeSaúdeSaúde e boa forma

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame