Super Bowl: No jogo de domingo, em 2019, o New England Patriots derrotou o Los Angeles Rams por 13 a 3 (Rich Graessle/Icon Sportswire/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2020 às 09h14.
Última atualização em 2 de fevereiro de 2020 às 13h43.
A final da NFL, a liga de futebol americano, será decidida nas 120 jardas do campo do Hard Rock Stadium, em Miami, no próximo domingo. A partida entre o tradicional San Francisco 49ers e o Kansas City Chiefs, que há 50 anos não participa da decisão, promete. Como acontece todo ano, porém, os intervalos serão uma atração tão ou mais aguardada.
O destaque extra-campo do Super Bowl é o show musical. Já houve edições em que o espetáculo teve mais audiência que o próprio jogo, como em 2014, com apresentações de Bruno Mars e Red Hot Chili Peppers. O recorde foi o show de Katy Perry em 2017, com 120 milhões de espectadores ao vivo.
Este ano, o microfone será dividido entre a colombiana Shakira e a americana filha de porto-riquenhos Jennifer Lopez, um agrado evidente à população hispânica de Miami. Boatos dão como certa a participação do rapper Pitbull. Prepare-se, portanto, para novos números astronômicos de audiência. Um detalhe: a NFL não paga um penny cobreado aos artistas, exceção feita a Michael Jackson em 1993. A exposição, no entanto, compensa a falta de rendimentos diretos.
O intervalo também traz outro atrativo: os comerciais. No fim do ano passado, com todas as cotas esgotadas, a Fox anunciou um intervalo adicional. Esse período de exibição de um novo comercial acontecerá quando a partida tiver uma interrupção. Ou seja, em vez do telespectador ficar assistindo aos jogadores em campo aguardando a volta do jogo, será impactado por uma nova campanha.
O valor cobrado por uma inserção de 30 segundos é de 5,6 milhões de dólares. O número se justifica, novamente, pela audiência. A final do ano passado, entre o New England Patriots e o Los Angeles Rams, teve 98 milhões de telespectadores.
A surpresa faz parte do impacto dos comerciais. Marcas como Doritos, Budweiser, Audi, Pepsi, Coca-Cola, Hyundai e T-Mobile são assíduas nos intervalos do Super Bowl e já causaram muito impacto. Este ano, a Microsoft pode estar entre os anunciantes, segundo a publicação Ad Age. Façam suas apostas.